Questões de Português - Morfologia - Verbos para Concurso

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Q2308621 Português
Uma das dificuldades da língua escrita é o emprego do gerúndio. Assinale a opção em que a forma de gerúndio sublinhada está adequadamente empregada.
Alternativas
Q2307689 Português
A igualação e a desigualdade

    A ditadura da sociedade de consumo exerce um totalitarismo simétrico ao de sua irmã gêmea, a ditadura da organização desigual do mundo.
     A maquinaria da igualação compulsiva atua contra a mais bela energia do gênero humano, que se reconhece em suas diferenças e através delas se vincula. O melhor que o mundo tem está nos muitos mundos que o mundo contém, as diferentes músicas da vida, suas dores e cores: as mil e uma maneiras de viver e de falar, crer e criar, comer, trabalhar, dançar, brincar, amar, sofrer e festejar que temos descoberto ao longo de milhares e milhares de anos.
      A igualação, que nos uniformiza e nos apalerma, não pode ser medida. Não há computador capaz de registrar os crimes cotidianos que a indústria da cultura de massas comete contra o arco-íris humano e o humano direito à identidade. Mas seus demolidores progressos saltam aos olhos. O tempo vai se esvaziando de história e o espaço já não reconhece a assombrosa diversidade de suas partes. Através dos meios massivos de comunicação, os donos do mundo nos comunicam a obrigação que temos todos de nos contemplar num único espelho, que reflete os valores da cultura de consumo.
      Quem não tem não é: quem não tem carro, não usa sapato de marca ou perfume importado está fingindo existir.


(Eduardo Galeano, De pernas pro ar: a escola do mundo ao avesso)
A nova redação dada à passagem – O melhor que o mundo tem está nos muitos mundos que o mundo contém… – está de acordo com a norma-padrão de emprego de tempos e modos verbais em:
Alternativas
Q2306314 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 03 e, a seguir, responda à questão que a ele se refere.

Texto 03



Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista o uso dos verbos “compartilhe” e alivie” na composição do texto 03. 

I - Foram usados indicando aconselhamentos.

II - Encontram-se no modo imperativo afirmativo.

III - Formam duas orações com sujeito inexistente.   

IV - Tem como sujeito o pronome “você”, em elipse.

V - Apresentam-se no tempo presente do indicativo. 

Estão CORRETAS as afirmativas  

Alternativas
Q2306143 Português
Profundamente


[...]
Quando eu tinha seis anos
Não pude ver o fim da festa de São João
Porque adormeci


Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo
Minha avó
Meu avô
Totônio Rodrigues
Tomásia
Rosa
Onde estão todos eles?


— Estão todos dormindo
Estão todos deitados
Dormindo
Profundamente.


(BANDEIRA, Manoel. Antologia poética.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. P.81. Fragmento.)
Considere o verso: “Quando eu tinha seis anos”. Marque a alternativa que apresenta a classe gramatical dos vocábulos que compõem esse verso:
Alternativas
Q2306071 Português
TEXTO 


      Tô Pedindo Trabalho   


        Eu tinha de cuidar da mamãe. Zelar da Divina. E expulsar o Bené do barraco. Faz dois dias que tô rondando o armazém do Seu Sebastião. Tô com fome. Eu olhava de cá, ele despistava de lá. (...) Um dia, trinquei a coragem nos dentes, saltei pra dentro do armazém e botei olho no olho dele: — Seu Sebastião, tô falando de verdade, me dá serviço! Eu sou esteio de casa. — Seu malandro, você pode ser é rato de lixo, isto sim. Esteio de casa... ora essa!... tá até de bumbum de fora. Rapa daqui.
        — Se o Senhor me botar pra trabalhar, posso comprar um calção e uma camiseta. Ali de frente tem na liquidação... — Você é renitente, hem? Já disse: não emprego menino. Inda mais de favela. É capaz que me leve o armazém. Fora daqui! E, se trouxer turma, chamo a patrulha. Sabe de uma coisa? Vou chamar o guarda.
        Saí chutando lixo. Andei. Andeiandeiandeiandei, andei. Voltei.
     Peguei assento em frente da porta do armazém. O sol já tava morrendo lá no finzinho do céu com cor de sangue pisado. Tive uma gastura nas tripas porque fiquei lembrando da perna da Binha saindo da salmoura, sem sentença de cura. Nem demorou muito, o céu coalhou de estrelas, e a diacha da fome atazanou minha barriga. Fiquei juntando cuspe na boca. Um cara jogou um toco de cigarro aceso no meu pé. Ai, que alívio! Dei uma chupada bem pra dentro, a fome calou um tico.
      Embolei papel do lixo pra fazer cama. Já tavaesquentando. Mas a ronqueira da barriga virou uma danação, quando um rato saiu debaixo da porta, atrás de mim com um pedaço de carne seca. Outro veio atrás e trancafiaram na luta.Enquanto um chiava com as mordidas do outro, num bote só, tomei a carne. Tive medo dos ratos. Tive medo da fome que barulhava minha ideia. Tive medo até do medo. Dormi na porta do armazém do Seu Sebastião.


(ALVARENGA TEREZINHA. Tô pedindo trabalho.
 Editora Miguilim. pp. 10/11. Texto adaptado).
Considere a oração : “Dormi na porta do armazém do Seu Sebastião”. Marque a alternativa que apresenta a classe gramatical dos vocábulos “Dormi”, “porta”, “armazém”, “Seu”, “Sebastião”:
Alternativas
Respostas
16: E
17: A
18: D
19: B
20: B