Questões de Português - Conjunções: Relação de causa e consequência para Concurso
Foram encontradas 943 questões
Ano: 2023
Banca:
SELECON
Órgão:
IBGE
Provas:
SELECON - 2023 - IBGE - Supervisor de Pesquisas por Telefone - Gestão
|
SELECON - 2023 - IBGE - Supervisor de Pesquisas por Telefone - Suporte Gerencial |
SELECON - 2023 - IBGE - Supervisor de Pesquisas por Telefone - Tecnologia de Informação e Comunicação |
Q2281878
Português
Texto associado
Leia o Texto 1:
Virou moda
Oferta de obras que tratam do mundo dos livros cresce a
olhos vistos. Aqui em casa há uma pilha delas... e continuo
comprando outras
Por Cora Rónai, Rio de Janeiro
Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de
uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros,
livrarias e bibliotecas. Não foi caso pensado, mas, semana
passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda
não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas
palavras andam se repetindo pelos títulos. Fui juntando os que
me pareciam meio irmãos, e logo tinha mais de dez volumes
empilhados. Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando
mais dois, como se ainda tivesse espaço sobrando em casa.
Mas reparem só: “A livraria mágica de Paris”, “O segredo da
livraria de Paris”, “A biblioteca de Paris”, “A livreira de Paris”.
Depois há Londres: “A biblioteca secreta de Londres”, “A última
livraria de Londres”. E “A pequena livraria dos sonhos”, “A livraria
dos achados e perdidos”, “A biblioteca da meia-noite”, “O diário
de um livreiro”, “O passeador de livros”.
E nem falo de livros mais antigos, como “O livreiro de Cabul”, ou
“84, Charing Cross Road”, que deu origem ao filme “Nunca te vi,
sempre te amei”, e que continua sendo o meu livro favorito sobre
livros, livreiros e livrarias.
O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria
Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia
do Sul, e “O que você procura está na biblioteca” é um sucesso
no Japão e nos países para os quais já foi traduzido (o Brasil
não é um deles, por enquanto, mas escrevi o título em português
porque não faria sentido usar alemão, francês ou inglês; em
Portugal ele se chama “O que procuras está na biblioteca”).
Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em
Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na
Segunda Guerra: as suas capas são nostálgicas, com cenas que
poderiam ter saído de filmes de época. A de “A livraria mágica
de Paris” é luxuosa, com verniz, filetes dourados, corte pintado
de rosa.
“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala
menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas
em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao
mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante).
Ainda não li boa parte da pilha; folheei alguns, estou pelo meio
de dois ou três. Todos têm uma enorme quantidade de resenhas
positivas na Amazon, mas isso não significa necessariamente
que sejam bons: é normal que pessoas que gostam de livros se
sintam atraídas por livros que falam sobre livros, coletivos de
livros e... pessoas que gostam de livros.
Apesar das coincidências de títulos, eles são animais distintos. “A
livreira de Paris” é uma história de Sylvia Beach, da Shakespeare
and Company e da antológica edição de “Ulisses”; “O diário de
um livreiro” conta as aventuras do proprietário do maior sebo da
Escócia.
Já “A pequena livraria dos sonhos” e “A livraria dos achados e
perdidos” são sessões da tarde em papel, romances ligeiros
para quem quer ler na praia sem pensar muito.
E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses
livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de
Santos. Era “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos
e resmungos”, de José Luiz Tahan, o destemido proprietário da
Livraria Realejo.
Não estou dizendo?
Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/cora-ronai/noticia/2023/09/07/virou-moda.ghtml. Acesso em 06/09/2023
Leia o trecho a seguir, extraído do 6º parágrafo, para responder à questão:
“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante)
Com relação às classes, as palavras destacadas são respectivamente:
“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante)
Com relação às classes, as palavras destacadas são respectivamente:
Ano: 2023
Banca:
Prefeitura de Bauru - SP
Órgão:
Prefeitura de Bauru - SP
Prova:
Prefeitura de Bauru - SP - 2023 - Prefeitura de Bauru - SP - Engenheiro Mecânico |
Q2280661
Português
Texto associado
A cidade onde as pessoas vivem embaixo da Terra por causa do calor
Na longa estrada rumo ao centro da Austrália, 848 km ao norte das planícies
costeiras de Adelaide, surgem enigmáticas pirâmides de areia. Em torno delas, o
cenário é totalmente desolado —uma extensão sem fim de poeira rosa-salmão,
ocasionalmente salpicada de teimosos arbustos. No entanto, à medida que se avança
pela rodovia, surgem outras construções misteriosas similares — montes de terra clara,
espalhados aleatoriamente como monumentos esquecidos há muito tempo. E, de vez em
quando, tubos brancos se elevam do solo ao lado das construções.
Estes são os primeiros sinais de Coober Pedy, uma cidade de mineradores de
opala com cerca de 2.500 habitantes. Muitos dos pequenos picos da região são resíduos de solo gerados após décadas de mineração, mas também são os sinais de outra
característica do local: as moradias subterrâneas.
Neste canto do mundo, 60% da população vive em casas construídas nas rochas
de arenito e siltito ricas em ferro da região. Em alguns locais, os únicos sinais de
moradia são os poços de ventilação que se erguem até o chão e o excesso de solo
acumulado perto das entradas das casas.
No inverno, este estilo de vida pode parecer apenas excêntrico. Mas, no verão,
Coober Pedy —"homem branco em um buraco", em tradução livre de uma expressão
aborígene australiana— não requer explicações: o local atinge 52°C, uma temperatura
tão alta que faz com que os pássaros caiam do céu e aparelhos eletrônicos precisem ser
guardados no refrigerador.
Enquanto a intensa onda de calor prossegue em algumas regiões, com
temperaturas que nem os cactos conseguem suportar, e incêndios florestais dizimam
grandes áreas do mundo, o que podemos aprender com os moradores de Coober Pedy?
Coober Pedy não é o primeiro, nem o maior assentamento subterrâneo do mundo. As
pessoas se refugiam embaixo da terra para enfrentar climas inóspitos há milhares de
anos — desde ancestrais dos humanos que deixaram suas ferramentas em uma caverna
na África do Sul dois milhões de anos atrás, até os neandertais que criaram pilhas
inexplicáveis de estalagmites em uma gruta na França na idade do gelo, 176 mil anos
atrás. Até os chimpanzés já foram observados refrescando-se em cavernas, para
enfrentar o extremo calor durante o dia no sudeste do Senegal.
Outro exemplo é a Capadócia, uma região antiga no centro da Turquia. Ela fica
em um planalto árido e é famosa pela sua notável geologia, quase utópica, e seu cenário
de cumes, chaminés e pináculos de rocha esculpidos, como em um reino de conto de
fadas.
E a história por trás desse cenário é realmente espetacular. Segundo a cultura
popular, tudo começou com o desaparecimento das galinhas de um de seus moradores.
Em 1963, um homem estava batendo no piso da sua casa para tentar descobrir por que
suas aves estavam desaparecendo. Ele logo percebeu que as galinhas estavam fugindo
por um buraco que ele havia aberto acidentalmente. O homem então abriu caminho e as
seguiu pelo buraco.
A partir dali, tudo começou a ficar ainda mais estranho. Ele descobriu uma
passagem secreta —um íngreme caminho subterrâneo que levava a um labirinto de
nichos e outros corredores. Era uma das muitas entradas para a cidade perdida de
Derinkuyu.
Derinkuyu é apenas uma das centenas de moradias em cavernas entre as diversas
cidades subterrâneas da região. Acredita-se que ela tenha sido construída perto do
século 8º a.C. A cidade foi habitada de forma quase constante por milênios, com seus
próprios poços de ventilação e de água, estábulos, igrejas, armazéns e uma ampla rede
de casas subterrâneas. E servia também de abrigo de emergência para até 20 mil
pessoas, em caso de invasão.
Como em Coober Pedy, as moradias subterrâneas ajudavam os habitantes da
região a enfrentar o clima continental, que alterna entre frios invernos com neve e
verões quentes e secos. No lado externo, a temperatura flutua de vários graus abaixo de
zero até mais de 30°C, enquanto, embaixo da terra, ela fica estável em 13°C.
Mesmo nos dias de hoje, as cavernas construídas por seres humanos na região
são famosas pelas suas capacidades de refrigeração passiva — uma técnica de
construção que envolve o uso de opções de design para reduzir o aumento e a perda de
calor sem o uso de energia.
As antigas galerias e passagens da Capadócia abrigam hoje milhares de
toneladas de batatas, limões, repolhos e outros produtos que precisariam ser refrigerados
se fossem armazenados em outros locais. A demanda popular cresceu tanto que novas
cavernas estão sendo construídas na região. (Texto adaptado. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2023/08/a-cidade-onde-as-pessoas-vivem-embaixo-da-terra-por-causa-do-calor.shtml
Na oração “No entanto, à medida que se avança pela rodovia, surgem outras
construções misteriosas similares — montes de terra clara, espalhados aleatoriamente
como monumentos esquecidos há muito tempo.”, a conjunção em destaque expressa:
Ano: 2023
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
DPE-MG
Prova:
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - DPE-MG - Analista - Jurídico |
Q2280411
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto I para responder à questão.
TEXTO I
A identidade adolescente e a variação linguística
A constituição de identidade é bem complexa,
pois nesse processo interferem diversos fatores:
sociológicos, psicológicos, cognitivos e culturais.
Na formação identitária, o papel da língua é primordial,
visto que os sujeitos são constituídos na e pela
linguagem. Além disso, Scherre (2005, p. 10) lembra que
“um povo se individualiza, se afirma e é identificado em
função de sua língua”.
Interagindo com o outro, por meio da fala, o sujeito se
compõe, estabelecendo as diversas relações sociais e
retratando o conhecimento de si próprio e do mundo,
ou seja, seus valores ideológicos e visões de mundo.
Não obstante, conforme relata Castilho (2010, p. 31),
“é na língua que se manifestam os traços mais profundos
do que somos, de como pensamos o mundo, de como
nos dirigimos ao outro”.
A importância da língua é fortalecida ao se constatar
que, por meio dela, é possível reconhecer os sujeitos
dos diferentes agrupamentos, sua idade, os estratos
sociais a que pertencem, o grau de escolaridade,
entre outros aspectos, já que, no ato da fala,
são expressas aos ouvintes indicações sobre nossas
origens e o tipo de pessoas que somos. Nossa escolha
lexical mostra se somos jovens, conservadores ou
urbanos. Também por meio da escolha dos vocábulos
podemos dar mostras de nossa profissão, e é pelo
sotaque que podemos indicar o lugar de onde viemos ou
em que vivemos. Além da origem, nosso comportamento
linguístico é frequentemente submetido a diversas
influências relacionadas à nossa identidade social,
como sexo, idade, inserção no sistema de produção e
pertencimento a grupos.
Aguilera (2008, p. 105) corrobora tal afirmação ao
mencionar que “a atitude linguística assumida pelo
falante implica a noção de identidade, que se pode definir
como a característica ou o conjunto de características
que permitem diferenciar um grupo de outro, uma etnia
de outra, um povo de outro”.
Dentro desse entendimento, e cientes de que as línguas
variam no espaço, no tempo, de um grupo social para
outro, de uma situação comunicacional a outra e de
acordo com a faixa etária, neste trabalho discutimos
o uso da linguagem como marca de identidade em
um grupo especial de indivíduos – os adolescentes
– observando como a variedade linguística por eles
utilizada lhes confere singularidade.
OLIVEIRA, Eliane Vitorino de Moura; BARONAS,
Joyce Elaine de Almeida. A identidade adolescente e a
variação linguística. Polifonia, Cuiabá, MT, v. 18, n. 23,
p. 193-208, jan./jun., 2011 (adaptado).
Leia este trecho do texto I.
Não obstante, conforme relata Castilho (2010, p. 31), “é na língua que se manifestam os traços mais profundos do que somos, de como pensamos o mundo, de como nos dirigimos ao outro”.
Em relação à análise dos termos usados nesse trecho, assinale a alternativa incorreta.
Não obstante, conforme relata Castilho (2010, p. 31), “é na língua que se manifestam os traços mais profundos do que somos, de como pensamos o mundo, de como nos dirigimos ao outro”.
Em relação à análise dos termos usados nesse trecho, assinale a alternativa incorreta.
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
TJ-SE
Provas:
FGV - 2023 - TJ-SE - Técnico Judiciário - Especialidade - Área Administrativa - Judiciária
|
FGV - 2023 - TJ-SE - Técnico Judiciário - Especialidade - Programação de Sistemas |
Q2279867
Português
Texto associado
Texto 1 – Bia Haddad se cobra após vitória inédita: "Fiquei um
pouco insatisfeita" (adaptado)
Paulista supera Jaqueline Cristian, carimba vaga na terceira
rodada – seu melhor resultado no Grand Slam –, mas não fica
satisfeita com o próprio desempenho em quadra
Por Redação do GE — Londres, Inglaterra
A vitória sobre Jaqueline Cristian, por 2 sets a 1, nesta quintafeira, alçou Bia Haddad Maia a uma inédita terceira rodada em
Wimbledon. A paulista, porém, não ficou satisfeita com a própria
performance na quadra: ela admite que precisou ser
conservadora para conquistar o resultado e promete melhorar na
próxima fase.
— Estou na terceira rodada em Wimbledon pela primeira vez.
Estou feliz pela minha luta, pela briga, mas fiquei um pouco
insatisfeita com meu nível de tênis. Quero parabenizar minha
adversária, que jogou em alto nível bastante tempo, foi mais
competitiva durante todo o jogo. Estou feliz pela minha luta,
consegui dar um jeito de ganhar não me sentindo bem. Fui
resultadista, o que fez meu nível baixar bastante. Fui bastante
conservadora. Tenho a oportunidade de melhorar meu tênis.
Quero agradecer a todo mundo pelo apoio e pela torcida –
declarou a jogadora, que anotou sua nona vitória de virada em
2023, via assessoria de imprensa.
Décima terceira colocada do ranking, Bia Haddad vai enfrentar a
romena Sorena Cirstea – que ocupa o 37º lugar – na terceira
rodada, em data a ser anunciada pela organização.
Disponível em: https://ge.globo.com/tenis/noticia/2023/07/06/bi
a-haddad-diz-que-foi-conservadora-mas-frisa-tenhooportunidade-de-melhorar.ghtml
O texto 1 está redigido em registro semiformal. Isso significa que,
embora predominantemente formal, ele contém marcas que o
afastam de um nível extremo de formalidade.
Uma dessas marcas está corretamente identificada e exemplificada na seguinte alternativa:
Uma dessas marcas está corretamente identificada e exemplificada na seguinte alternativa:
Ano: 2023
Banca:
FUNCERN
Órgão:
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Prova:
FUNCERN - 2023 - Prefeitura de Jardim do Seridó - RN - Auxiliar de Serviços Gerais e Motorista |
Q2279841
Português
Texto associado
A questão refere-se ao texto abaixo.
Brasil está despreparado para a mutação do trabalho na era digital
Até 2027, serão criados no mundo 69 milhões de postos de trabalho e eliminados 83 milhões, de acordo
com levantamento sobre o futuro do emprego feito pelo Fórum Econômico Mundial. Esses 14 milhões de
postos de trabalho deverão ser ceifados pelo avanço da automação e da inteligência artificial (IA). As novas
tecnologias criarão outras alternativas de trabalho, mas a sociedade precisará estar qualificada para se
adaptar à nova realidade e aproveitar as oportunidades que surgirem.
Entre os setores com mais potencial de impulsionar novos empregos estão, segundo o estudo, energia e
materiais; tecnologia da informação (TI) e comunicação digital. A transição verde para uma economia de baixo
carbono será também fonte importante de novos empregos. Eles surgem da necessidade de aumentar a
geração de energia de fontes renováveis, com investimentos em parques solares ou eólicos.
A China lidera esse mercado de trabalho, tendo criado 42% dos empregos mundiais. Nos Estados Unidos,
o governo Biden aprovou no Congresso uma lei que destina US$ 370 bilhões à transição da economia
americana para energia limpa. Desde agosto, surgiram 100 mil novos empregos no segmento. Nas áreas de
TI e comunicação digital, de acordo com o estudo, cada emprego gera cinco noutras áreas.
Para qualquer país usufruir a revolução tecnológica será fundamental dispor de mão de obra qualificada.
Isso se traduz em forte estrutura educacional. Nesse requisito, o Brasil ainda patina, apesar dos avanços no
início do ciclo fundamental. Falta conhecimento para obter resultados satisfatórios no segundo ciclo do
fundamental, portanto os resultados demoram a aparecer no ensino médio. Ao anunciar a suspensão da
reforma do ensino médio, o governo contribui para atrasar ainda mais a formação voltada a cursos
profissionalizantes e ao ensino superior.
Será preciso também pensar em retreinamento de profissionais para atender às necessidades do novo
sistema de produção. Na conferência que o Fórum Econômico Mundial promoveu no mês passado na Suíça
para debater o mercado de trabalho do futuro, foi revelado que, na Europa, falta 1 milhão de engenheiros
apenas para atender à demanda por painéis solares.
Será, por fim, essencial requalificar aqueles cujos empregos desaparecerão porque suas funções não
serão mais necessárias. Já está em declínio a busca por cargos de secretaria executiva e administrativa,
guardas de segurança, caixas de banco, vendedores de tíquetes ou carteiros. Dezenas de outras funções
ficarão obsoletas. Sua manutenção só contribuirá para reduzir a produtividade da economia, como já ocorre
com porteiros, cobradores de ônibus, flanelinhas e tantos outros postos.
É evidente que o Brasil está atrasado para se adequar a um tipo de sociedade que começou a surgir faz
tempo e agora acelera as transformações. Educação básica, retreinamento, requalificação, tudo se tornou
urgente para o país. Infelizmente, nem o Executivo nem o Legislativo parecem preocupados — ou mesmo
preparados — para o desafio.
Disponível em: https://oglobo.globo.com. Acesso em: 19 jun. de 2023.
Para responder à questão, analise o período abaixo.
As novas tecnologias criarão outras alternativas de trabalho, mas a sociedade precisará estar qualificada para se adaptar à nova realidade e aproveitar as oportunidades que surgirem.
A conjunção “mas” foi utilizada para
As novas tecnologias criarão outras alternativas de trabalho, mas a sociedade precisará estar qualificada para se adaptar à nova realidade e aproveitar as oportunidades que surgirem.
A conjunção “mas” foi utilizada para