Orçamento 2023: previsão de R$16 bilhões para novos concursos

O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023 teve o parecer final apresentado pelo seu relator, senador Marcelo Castro (MDB PI). O documento traz previsão de R$16,7 bilhões que serão destinados a novos concursos públicos.

O relator fez solicitação ao governo eleito para que haja a contratação dos aprovados nos concursos dos seguintes órgãos:

  • Polícia Federal (PF);
  • Controladoria-Geral da União (CGU);
  • Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
  • Forças de segurança do Distrito Federal.

Além disso, Marcelo Castro afirmou que o reajuste salarial dos servidores do Executivo será o mesmo do Poder Judiciário, ou seja, de 9%.

Ainda será necessária a votação do relatório final pela Comissão Mista de Orçamento.

Vagas

A princípio, o Projeto de Orçamento de 2023, que foi enviado pelo governo em agosto de 2022, previa o total de 55.219 vagas para concursos, sendo 52.444 para provimento e 2.775 em caráter de criação.

As carreiras que deverão ser preenchidas não foram informadas no texto, no entanto, conforme o secretário do Ministério da Economia, Esteves Colnago, essa decisão caberá ao presidente eleito.

O PLOA apresenta apenas estima a criação ou provimento de vagas, e não se trata de autorização, mesmo assim, essa já pode ser uma prévia de que novos concursos, a partir de 2023, já estão no radar do próximo governo.

Novo governo já estuda aval para próximos concursos

De acordo com a Folha Dirigida, “o coordenador técnico do Gabinete de Transição para o governo Lula e ex-ministro, Aloizio Mercadante, afirmou que reajustes salariais para servidores federais e novos concursos públicos estão em análise para a próxima gestão”.

Ele destacou, durante a coletiva de 6 de dezembro de 2022, que os servidores passarão por uma recomposição  de forma gradual. De acordo com ele, é necessário esperar que o Orçamento seja aprovado para, então, ter a certeza de que forma serão conduzidas as correções salariais.

A equipe de transição reconheceu, também,  a perda de servidores nos últimos anos e a não reposição desse pessoal. Áreas como Previdência e Tecnologia da Informação (TI) foram citadas.  

Mercadante salientou que será analisada a autorização de concursos pelo novo governo e vista com calma aquilo que for “absolutamente emergencial''.

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