A invenção do “homem universal” como representante legítimo ...

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Q2028358 Pedagogia
A invenção do “homem universal” como representante legítimo da humanidade, produtor de espaços e modelador de paisagens, apaga e secundariza a importância de categorias sociais altamente hierarquizantes. Cria a falsa impressão de que a cor da pele, as formas corporais e as orientações sexuais não estão profundamente imbricadas com as diferenças espaciais, econômicas e de classes. Desconsiderar essas diferenças, que hierarquizam pessoas e grupos, torna invisível uma série de lutas e injustiças sociais. Nós, pesquisadoras(es), devemos estar atentas(os) com nossa participação na corroboração de tais injustiças, porque, a partir de nossas pesquisas, construímos não apenas a compreensão sobre o mundo, mas o próprio mundo. (SILVA, 2009, p. 14)
SILVA, J. M. Introdução In: SILVA, J. M. (Org.). Geografias subversivas: discursos sobre espaço, gênero e sexualidades. Ponta Grossa: Todapalavra, 2009.
A produção do conhecimento científico e o fazer geográfico têm sido marcados, ao longo do tempo, pelos parâmetros da ciência moderna. Novos métodos e epistemologias, tributários em grande parte o debate feminista, tensionam o papel de professores(as) e pesquisadores(as) quanto à pretensa objetividade e neutralidade dos saberes acadêmicos.
Nesse sentido, em seu fazer geográfico, os(as) professores(as)-pesquisadores(as) devem observar que a produção de conhecimento pressupõe  
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