Paciente de 45 anos, sexo feminino, previamente hígida, exce...
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Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
Câmara dos Deputados
Prova:
FGV - 2023 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Médico - Área: Medicina de Emergência - Tarde |
Q2317846
Medicina
Paciente de 45 anos, sexo feminino, previamente hígida, exceto
por diagnóstico prévio de enxaqueca. Hoje, ela procurou a
emergência em virtude de novo episódio de cefaleia, diferente
dos episódios anteriores, dessa vez localizada na região temporal
direita, de forte intensidade e contínua há 2 horas, acompanhada
de paresia faciobraquiocrural esquerda grau 3.
Ao exame apresentava miose e ptose do olho direito. PA 140 x 80 mmHg. O diagnóstico foi realizado após ressonância magnética (RM) de crâneo.
Nesse caso, o tratamento do quadro neurológico e a prevenção de AVC isquêmico devem ser feitos com
Ao exame apresentava miose e ptose do olho direito. PA 140 x 80 mmHg. O diagnóstico foi realizado após ressonância magnética (RM) de crâneo.
Nesse caso, o tratamento do quadro neurológico e a prevenção de AVC isquêmico devem ser feitos com
A paciente apresenta sintomas que sugerem um evento cerebrovascular agudo, como a cefaleia de nova característica, paresia faciobraquiocrural esquerda e uma síndrome de Horner (miose e ptose do olho direito), indicativos de isquemia no território da artéria carótida interna. A ressonância magnética de crâneo provavelmente confirmou o diagnóstico de um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico em curso. A alternativa E - alteplase e AAS (ácido acetilsalicílico) é a escolha correta para o tratamento do quadro neurológico agudo e prevenção secundária de um novo AVC isquêmico.
A alteplase é um agente trombolítico utilizado para reperfusão em casos de AVC isquêmico dentro de uma janela terapêutica, geralmente de até 4,5 horas após o início dos sintomas. Já o AAS é um antiagregante plaquetário usado na prevenção secundária do AVC isquêmico, diminuindo o risco de novos eventos. As outras opções (A, B, C e D) incluem medicamentos que não são apropriados para o tratamento do AVC isquêmico agudo ou sua prevenção. Sumatriptano e di-hidroergotamina são utilizados no tratamento agudo da enxaqueca, mas não têm papel no tratamento do AVC. Amitriptilina e propranolol podem ser usados na prevenção de enxaqueca, mas não na prevenção do AVC. Enoxaparina, rivaroxabana e apixabana são anticoagulantes e tramadol é um analgésico; nenhum desses medicamentos é indicado como tratamento inicial em um AVC isquêmico agudo.