Acerca de questões relativas à segurança territorial no Bras...
Acerca de questões relativas à segurança territorial no Brasil e no mundo, julgue o item.
O fenômeno dos traficantes que se declaram
evangélicos no Brasil tem sido tratado pelo Estado laico
como uma seita atípica do “narcopentecostalismo”.
fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2023/05/12/narcopentecostalismo-traficantes-evangelicos-usam-religiao-na-briga-por-territorios-no-rio.ghtml
O termo neopentecostalismo tem sido empregado por diversos pesquisadores que analisam o fenômeno de narcotraficantes.
Errado
Rotular traficantes evangélicos como uma "seita atípica" dentro do "narcopentecostalismo" não é uma abordagem apropriada do Estado laico.
Gabarito: E - Errado
Para compreender a questão, é essencial ter uma noção sobre o que é um Estado laico e como ele se comporta frente às diversas manifestações religiosas, sejam elas tradicionais ou não. Um Estado laico é aquele que não possui uma religião oficial e garante a liberdade religiosa, mantendo-se neutro perante as crenças e práticas religiosas da população. O Brasil é um exemplo de Estado laico, no qual a Constituição assegura a liberdade de crença e o livre exercício dos cultos religiosos.
A menção ao termo “narcopentecostalismo” sugere uma fusão entre as práticas pentecostais e atividades ilícitas relacionadas ao tráfico de drogas. No entanto, tal termo não é reconhecido oficialmente pelo Estado brasileiro e, portanto, não é tratado como uma seita ou denominação pelo governo ou suas instituições. Ao contrário, o Estado deve agir de maneira imparcial em relação às crenças e práticas religiosas, focando suas ações no combate ao crime organizado, independentemente de quaisquer vínculos religiosos que possam ser alegados por indivíduos envolvidos. A segurança territorial envolve questões de soberania e proteção das fronteiras, e a ação do Estado deve ser pautada na lei e na ordem, sem estigmatizar ou reconhecer práticas religiosas associadas a atividades ilícitas.
Portanto, a assertiva está errada porque não é uma prática do Estado brasileiro classificar grupos religiosos de acordo com as atividades ilícitas de seus membros, muito menos criar categorizações específicas como “narcopentecostalismo” para tratar desses fenômenos.