Questões de Português - Travessão para Concurso

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Q2502967 Português
Guardas da Rainha: história e curiosidades

        Os Guardas da Rainha são praticamente uma atração turística de Londres. Não é ____ toa que sempre há centenas de turistas aglomerados nas proximidades do Palácio de Buckingham para observar os soldados. De certa forma, eles personificam a pompa monárquica da Inglaterra.
        O contraste entre o passado e o presente adorna os integrantes da Guarda Real com um ar quase caricato. Mas não se engane: eles são militares graduados e condecorados. Sua função é proteger a Rainha e os Palácios Reais.

A história dos Guardas da Rainha
        Quando falamos em Guardas da Rainha (que serão Guardas do Rei quando o Príncipe Charles ascender ao trono), estamos nos referindo principalmente aos Queen’s Guards, contingentes de infantaria (soldados que combatem a pé) do exército britânico que protegem os palácios reais desde o reinado de Charles II, em 1660.
        Há ainda os Queen’s Life Guards, contingentes da cavalaria que se posicionam na Horse Guards, porta de entrada para os palácios de Buckingham e St James desde os tempos de Whitehall.
        Atualmente, a Guarda da Rainha se concentra no Palácio de Buckingham, no Castelo de Windsor, no Palácio de St. James e na Torre de Londres. Eventualmente, também é montada no Palácio de Holyroodhouse, na Escócia.
        No Palácio de Buckingham, como manda a tradição, os sentinelas exercem a vigilância em períodos de duas horas. Ficam absolutamente imóveis por 10 minutos e então cumprem protocolo que inclui uma marcha de 15 passos na área de seu posto. Nessa função, não podem comer, beber, fumar, sentar ou relaxar. Mas cuidado: podem apontar a arma e gritar se você tentar alguma gracinha.

3 curiosidades sobre os Guardas da Rainha
        Se você é apaixonado por Londres e adora ficar por dentro dos fatos que permeiam a monarquia, vale a pena conferir estas três curiosidades sobre os Guardas da Rainha: 

1. Chapéu
        Na troca da Guarda, os soldados que compõem a Queen’s Guard estão sempre vestidos ____ caráter: túnica vermelha, luvas brancas, calça escura e o bearskin, aquele chapéu preto gigante. Ele foi adotado após a Batalha de Waterloo, contra as forças de Napoleão, como reconhecimento pela importante vitória britânica.

2. Mulheres na Guarda
        Quando observamos a Guarda da Rainha, é fácil perceber que se trata de um grupo exclusivamente masculino. Isso porque, nas forças armadas britânicas, as mulheres não são liberadas para servir em unidades de combate, isto é, a cavalaria e a infantaria.
        Mas ____ algumas exceções. Em abril de 2007, pela primeira vez, mulheres do exército britânico assumiram função de Queen’s Guards quando um contingente de artilharia recebeu a incumbência de proteger o Castelo de Windsor.

3. Nada de encostar no Guarda, hein?
        Você sabia que os guardas que protegem o Palácio de Buckingham costumavam se posicionar do lado de fora dos portões? Foi assim até 1959, quando um sentinela, durante a marcha, chutou uma turista que o incomodava. O militar foi suspenso de suas atividades por 10 dias e, logo depois, para evitar confrontos como esse, os Queen’s Guards passaram a se, hmm, proteger dentro dos limites da residência real.
        A turista que levou o chute não é a única a ter seu ímpeto interativo coagido por um guarda. Mesmo que você os ache engraçados, por parecerem estátuas vivas, é melhor não abusar da sorte: nada de provocar verbalmente ou, pior, encostar em algum deles.
        Lembre-se de que os Guardas da Rainha são membros da força militar e estão ali para cumprir seu dever com a realeza britânica. Os fuzis que eles carregam não são de brincadeira, viu?

Troca da Guarda em Londres
        Atração marcante de Londres, a troca da Guarda no Palácio de Buckingham é o momento em que um novo batalhão troca de turno com outro. O momento, na verdade, é uma tradição militar britânica, que gradualmente ganhou contornos de entretenimento devido ao interesse do público. Sua marca registrada são os trajes usados pela tropa: a túnica vermelha e o gorro alto preto.
        Acompanhar a cerimônia é uma forma de mergulhar na tradição britânica real. A troca da Guarda dura, em média, 45 minutos. E o melhor: pode ser vista gratuitamente.
        No verão, você pode conferir o momento diariamente no Palácio de Buckingham a partir das 11h30 da manhã. Se possível, chegue com um pouco de antecedência: há sempre muitos turistas por lá. No restante do ano, a cerimônia acontece em dias alternados. 
        Também é possível observar uma troca da guarda no castelo de Windsor (na cidade de Windsor, condado de Berkshire). Na alta temporada, o momento ocorre diariamente — menos em domingos —, sempre ____ 11h. Nos demais períodos do ano, a cerimônia é feita em dias alternados.
        E aí, o que achou dessas curiosidades sobre os Guardas da Rainha? Vai querer acompanhar a Troca da Guarda quando visitar Londres? 
Texto adaptado de: https://mapadelondres.org/quem-sao-osguardas-da-rainha/
Com relação à pontuação dos itens abaixo, qual das opções NÃO está de acordo com as regras que regem a pontuação na língua portuguesa? 

I. combate, isto é, a cavalaria e a infantaria (9º parágrafo)
II. da sorte: nada de provocar verbalmente (12º parágrafo)
III. — menos em domingos — (17º parágrafo)
IV. (soldados que combatem a pé) (3º parágrafo)
Alternativas
Q2490964 Português

        Nos países desenvolvidos, as práticas sociais de leitura e de escrita assumiram a natureza de problema relevante no contexto da constatação de que a população, embora alfabetizada, não dominava as habilidades de leitura e de escrita necessárias para uma participação efetiva e competente nas práticas sociais e profissionais que envolvem a língua escrita. Assim, na França e nos Estados Unidos da América (EUA), para limitar a análise a esses dois países, os problemas de illettrisme e d e literacy/illiteracy surgiram de forma independente da questão da aprendizagem básica da escrita.


        Na França, o illettrisme surgiu para caracterizar jovens e adultos do chamado Quarto Mundo (expressão que designa a parte dapopulação, desfavorecida) que nos países revelavam desenvolvidos, precário mais domínio das competências de leitura e de escrita, o que dificultava sua inserção no mundo social e no mundo do trabalho. Partindo do fato de que toda a população domina o sistema de escrita, porque passou pela escolarização básica, as discussões sobre o illettrisme se fazem sem relação com a questão do apprendre à lire et à écrire (a alfabetização escolar) e com a questão da alphabétisation (termo em geral reservado às ações desenvolvidas junto aos trabalhadores imigrantes, analfabetos na língua francesa).


        O mesmo ocorreu nos EUA, onde o foco em problemas de literacy/illiteracy emergiu, no início dos anos 80 do século passado, como resultado da constatação de que jovens graduados na high school não dominavam as habilidades de leitura demandadas em práticas sociais e profissionais que envolvem a escrita. Também nesse caso, as discussões, os relatórios, as publicações apontaram que o problema não estava na illiteracy (no não saber ler e escrever), mas na literacy (no não domínio de competências de uso da leitura e da escrita).


        O que se quer aqui destacar é que, tanto na França quanto nos EUA, os dois problemas — o domínio precário de competências de leitura e de escrita necessárias para a participação em práticas sociais letradas e as dificuldades no processo de aprendizagem do sistema de escrita, ou da tecnologia da escrita — são tratados de forma independente, o que revela o reconhecimento de suas especificidades e uma relação de não causalidade entre eles.


Magda Soares. Letramento e alfabetização: as muitas facetas.

Internet: www.scielo.br (com adaptações). 


Com base na estrutura e no vocabulário do texto precedente, julgue o item que se segue. 


No último parágrafo, o trecho entre travessões exerce a função sintática de aposto. 

Alternativas
Q2477997 Português

                                                            A incrível descoberta de Marie Tharp

                                                                                                                                                Por Eder Molina

(Disponível em: www.chc.org.br/artigo/a-incrivel-descoberta-de-marie-tharp/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Os travessões foram utilizados nas linhas 24 e 25 do texto para:
Alternativas
Q2475609 Português


Texto para a questão


                             Dor profunda de um término de amizade ainda é negligenciada 


 


(Isabella Astrauskas. https://www1.folha.uol.com.br/equilibrio/2024/03/dor-profunda-de-um-termino-deamizade-ainda-e-negligenciada.shtml. 30.mar.2024)


Ellen Simone Gregorini, psicóloga transpessoal – que investiga estados de consciência expandida, experiências espirituais e questões existenciais, visando entender o ser humano como um todo –, destaca que o filósofo Aristóteles foi fundamental no desenvolvimento do pensamento grego sobre o Philia, enaltecendo-o como um modo especial de "viver junto" e "viver na intimidade". (L.12-16)


Em relação à pontuação do período acima, analise as afirmativas a seguir: 


I. Os travessões podem ser substituídos por um par de vírgulas sem provocar alteração estrutural e sintática, uma vez que se colocaria uma vírgula ao final da sequência, como já existe, redundantemente.


II. A presença dos travessões é essencial, pois o papel que desempenham não se acumula com o papel da vírgula imediatamente após a sequência entre eles.


III. O segmento entre travessões, como se dispensou a vírgula, ganhou um contorno de oração restritiva, e não explicativa.


Assinale: 

Alternativas
Q2472406 Português

Leia o texo a seguir:

Críticas à geração Z são cheias de pontos cegos

Notícia de jovens que vão a entrevistas de emprego com seus pais viralizou recentemente; mas já parou para pensar que os pais acham natural acompanhá-los? 



        Você deve achar que é da geração que nunca teve a melhor parte do frango. Quando era criança te obrigavam a esperar que os pais escolhessem primeiro. Agora que é adulto, sente-se constrangido – senão obrigado – a dar a melhor parte para os filhos.

        Eu acho essa história meio desonesta. Basta perceber que todo adulto se identifica com ela, não importa que idade tenha. O avô que a ouve acha que ela se refere a sua geração, mas seu filho, que hoje é pai, pensa o mesmo. Todos se reconhecem porque é natural que os pais tentem dar o melhor para seus filhos. Ao mesmo tempo, nenhum filho tem aparato cognitivo e emocional suficiente para aquilatar adequadamente esses esforços de seus pais – daí não nos lembrarmos de também termos sido privilegiados por eles.

        É como a tola frase que diz que homens fortes criam tempos fáceis, tempos fáceis criam homens fracos, que criam tempos difíceis, que fazem homens fortes. Trata-se de uma evidente crítica às novas gerações, considerando-as fracas e atribuindo isso a terem sido criadas nos tempos fáceis que seus pais – homens fortes crescidos em tempos difíceis – proporcionaram.

        Mas, se estendemos o raciocínio um pouquinho, ele desmorona. Ou, então, a geração anterior teria sido formada por homens fracos, já que deram ensejo aos tempos difíceis que fizeram fortes seus descendentes. Quem hoje aponta a fraqueza dos filhos raramente dirá que seus próprios pais tiveram tempos fáceis.

        Esses são só alguns exemplos de como a crítica geracional é cheia de pontos cegos. As explicações que começam com “esses jovens” normalmente são embasadas em ideias preconcebidas que parecem fazer sentido, mas que não resistem a uma análise mais profunda.

        Sim, os mais novos apresentam diferenças. Mas, mais do que uma mudança de geração, essas diferenças apenas antecipam as mudanças dos nossos tempos.

        [...] Candidatos a empregos da geração Z (com seus 20 e poucos anos) vêm comparecendo a entrevistas acompanhados por seus pais. Superficialmente, parece um fenômeno que denuncia a imaturidade e insegurança dos jovens. Mas, preste atenção: os pais aceitam ir junto. E mais: os empregadores embarcam na onda. Um cenário que seria impossível se só uma geração estivesse insegura. 

        É fácil olhar para os filhos e identificar a fragilidade de sua geração. Mais difícil é olhar para o espelho – ou para nossa geração – e entender que fazemos também parte desses novos tempos, gostemos deles ou não.

Fonte: https://www.estadao.com.br/saude/daniel-martins-de-barros/criticas-ageracao-z-sao-cheias-de-pontos-cegos/. Acesso em 23/03/2024. Excerto.
Em “Agora que é adulto, sente-se constrangido – senão obrigado – a dar a melhor parte para os filhos” (1º parágrafo), o duplo travessão foi empregado para: 
Alternativas
Respostas
1: C
2: C
3: D
4: B
5: C