Questões de Português - Pronomes possessivos para Concurso
Foram encontradas 482 questões
I. As conjunções e as preposições são palavras invariáveis. As primeiras ligam orações ou palavras de uma mesma oração; as segundas, ligam um termo dependente a um termo principal, estabelecendo uma relação entre ambos.
II. Com a função de modificar o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio. Tais vocábulos flexionam em gênero, em número e em grau.
III. Os pronomes pessoais, demonstrativos, indefinidos, possessivos, relativos e interrogativos – ditos substantivos ou adjetivos por substituírem um substantivo ou determiná-lo –, indicam a pessoa do discurso, aquela que participa ou é objeto do ato de comunicação.
Quais estão corretas?
PALAVRAS
1 - Fora 2 - Rancor 3 - Vazio 4 - Os 5 - Seu
CLASSES DE PALAVRAS
( ) Verbo. ( ) Adjetivo. ( ) Substantivo. ( ) Pronome possessivo. ( ) Pronome pessoal oblíquo átono.
A sequência correta para essa associação é:
Leia o Texto 1 para responder à questão.
Texto 1
Chega de saudade
Tom Jobim
Vai, minha tristeza
E diz a ela que sem ela não pode ser
Diz-lhe, numa prece, que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade
A realidade é que sem ela não há paz
Não há beleza, é só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai
Disponível em: <https://www.letras.mus.br/tom-jobim/49028/>
Leia o poema “Eu, Etiqueta”, de Carlos Drummond de Andrade:
Em minha calça está grudado um nome
que não é meu de batismo ou de cartório,
um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
que jamais pus na boca, nesta vida.
Em minha camiseta, a marca de cigarro
que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produto
que nunca experimentei,
mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
de alguma coisa não provada
por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
minha gravata e cinto e escova e pente,
meu copo, minha xícara,
minha toalha de banho e sabonete,
meu isso, meu aquilo,
desde a cabeça ao bico dos sapatos,
são mensagens,
letras falantes,
gritos visuais,
ordens de uso, abuso, reincidência,
costume, hábito, premência,
indispensabilidade,
e fazem de mim homem-anúncio itinerante,
escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É doce estar na moda,
ainda que a moda seja negar minha identidade,
trocá-la por mil, açambarcando
todas as marcas registradas,
todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia
tão diverso de outros, tão mim mesmo,
ser pensante, sentinte e solidário
com outros seres diversos e conscientes
de sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio,
ora vulgar ora bizarro,
em língua nacional ou em qualquer língua
(qualquer, principalmente).
E nisto me comprazo, tiro glória
de minha anulação.
Não sou — vê lá — anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
para anunciar, para vender
em bares festas praias pérgulas piscinas,
e bem à vista exibo esta etiqueta
global no corpo que desiste
de ser veste e sandália de uma essência
tão viva, independente,
que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
meu gosto e capacidade de escolher,
minhas idiossincrasias tão pessoais,
tão minhas que no rosto se espelhavam,
e cada gesto, cada olhar,
cada vinco da roupa
resumia uma estética?
Hoje sou costurado, sou tecido,
sou gravado de forma universal,
saio da estamparia, não de casa,
da vitrina me tiram, recolocam,
objeto pulsante mas objeto
que se oferece como signo de outros
objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
de ser não eu, mas artigo industrial,
peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é coisa.
Eu sou a coisa, coisamente.
(https://www.escritas.org/pt/t/54265/eu-etiqueta)
“Meu nome novo é coisa.”