Questões de Português - Pronomes pessoais oblíquos para Concurso

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Ano: 2024 Banca: FUNCERN Órgão: CREA-RN Prova: FUNCERN - 2024 - CREA-RN - Analista |
Q2510392 Português
O chão está ficando mais quente – e pode danificar as construções acima
Caio César Pereira

      Há mais ou menos dois meses, uma notícia deixou as pessoas em alerta: caso você queira ter a chance de ver o Homem-aranha se pendurando pelos prédios de Nova York, é melhor se apressar: a cidade está afundando. Agora, uma pesquisa publicada na Nature revelou algo ainda pior: a grande maçã pode não ser a única. O aquecimento global pode estar esquentando demais o solo, o que pode colocar em risco, literalmente, tudo que está acima dele.

    Utilizando um modelo em 3D, um engenheiro da Universidade Northwestern, Alessandro Rotta Loria, simulou a variação de temperatura no subsolo na cidade de Chicago. A análise foi feita no distrito de Chicago Loop, famoso centro financeiro da cidade, simulando um período que vai desde a construção dos túneis de metrô na cidade, em 1951, até o não tão longínquo ano de 2051.

          Os resultados mostraram uma variação de 1 a 5 ºC por toda a extensão do distrito, com um aumento de temperatura de mais ou menos 0,14 ºC por ano. Pode parecer pouco, mas o aumento a longo prazo pode ser um risco para as construções acima. As construções mais modernas, geralmente, já são feitas para suportar essas variações, mas outras mais antigas podem não ter a mesma sorte. “É muito provável que a mudança climática subterrânea já tenha causado rachaduras e afundamentos excessivos de fundações que não associamos a esse fenômeno porque não estávamos cientes dele”, diz Rota Loria.

         Esse aumento de temperatura no subsolo não é algo novo e até tem nome: ilhas de calor subterrâneas. Ilha de calor é aquele fenômeno climático que acontece nos centros urbanos, onde a temperatura costuma ser maior do que nas zonas rurais. As ilhas de calor subterrâneas funcionam da mesma forma, mas debaixo da terra. O solo (e até mesmo as águas subterrâneas) de grandes centros urbanos como Nova York, Londres, Berlim ou Istambul são mais quentes do que as regiões mais afastadas.

      Às vezes essa variação pode acontecer dentro do próprio perímetro urbano. A pesquisa mostrou que a região norte de Chicago Loop, onde há mais prédios, teve um solo mais quente quando comparado com o da parte sul. Como o calor também é liberado pelo metrô e outras tubulações, o material de construção é feito de forma a absorver esse excedente. O problema é que certos materiais, como argila com grãos finos (presentes no subsolo de Chicago, por exemplo), são mais sensíveis na presença de água e calor.

         Apesar de isso tudo parecer um tanto quanto apocalíptico, Rotta Loria tranquiliza um pouco: “Embora esse fenômeno não seja necessariamente perigoso para a segurança das pessoas, ele afetará as operações normais do dia a dia dos sistemas de fundação e infraestrutura civil em geral.” Isso significa que, além de ficar de olho nas construções antigas, é preciso também se atentar no tipo de material utilizado nas novas construções. Isso porque, apesar de não representar um perigo direto para as pessoas, o aumento da temperatura pode afetar a estética, o funcionamento e a durabilidade das estruturas.

     Mas nem tudo é tragédia. Algumas cidades já passaram a adotar formas de reaproveitar esse calor. Paris, por exemplo, passou a fazer a chamada reciclagem de calor. Aqui, você pega o calor produzido por metrôs, trens e afins, e o converte em energia que pode ser utilizada para aquecer prédios e apartamentos. Claro que está longe do ideal, mas, visto que as mudanças climáticas estão esquentando a nossa chapa cada vez mais, desenvolver métodos para reutilizar esse calor pode nos ajudar a suportar um pouco mais as inerentes consequências.

Disponível em: <https://super.abril.com.br/>. Acesso em 02 jan. 2024. [Adaptado]
No quarto período do último parágrafo, o substantivo “calor” é retomado 
Alternativas
Q2509460 Português

É tempo de pensarmos em nós

Por Alvoni Medina 

    


(Disponível em: https://www.correiodopovo.com.br/blogs/2.221/%C3%A9-tempo-de-pensarmos-em n%C3%B3s-1.1457246 – texto adaptado especialmente para esta prova).

No trecho “O Plantão de Emergência em Saúde Mental IAPI (rua Três de Abril, 90) e o Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (rua Professor Manoel Lobato, 151) diariamente recebem pessoas, realizam avaliações e as encaminham para os serviços competentes”, o vocábulo “as” tem como referente a palavra: 
Alternativas
Q2509407 Português

Na atual conjuntura educacional, na qual (1) os alunos precisam estudar muito para que (2) se coloquem adequada e formalmente no mercado de trabalho. Eles (3) necessitam ser orientados no sentido de perceberem que (4) a dedicação fará diferença no alcance de seus (5) objetivos, que (6) são, muitas vezes, grandiosos. Mesmo que (7) no momento não vejam a importância, cabe a nós (8) professores estimulá-los e conduzi-los na busca de formas convincentes de construção de futuro. 

Levando em conta a ocorrência dos pronomes pessoais oblíquos presentes no último período do fragmento – “estimulá-los e conduzi-los” –, avalie as assertivas seguintes, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.

( ) Em ambas as ocorrências, o pronome oblíquo funciona como objeto direto.
( ) Os dois pronomes poderiam ser corretamente substituídos por um pronome pessoal reto, sem causar erro à frase em que estão inseridos.
( ) Ambos os pronomes estão em próclise.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q2507321 Português
Qual das seguintes alternativas apresenta a colocação correta do pronome oblíquo átono?
Alternativas
Q2506821 Português

         

Márcio S. Vieira. Muito além de uma paixão. Escrita Viva, ano 8, ed. 103, Editora Escala, 2023 (com adaptações)

O pronome “lhes” (linha 57) retoma
Alternativas
Respostas
1: C
2: C
3: B
4: A
5: C