Questões de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto para Concurso

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Q2498915 Português
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(Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/anuncio-publicitario.htm)

Em um movimento social, os textos materializam-se como práticas linguísticas com certas funções formais e substantivas. Considerando o contexto em que o texto publicitário circula, seu objetivo principal é: 
Alternativas
Q2498914 Português
Leia o texto e respondas à questão.

O Encontro entre Narrativas e Cenários

    No extremo do Triângulo Mineiro, cercada por planícies brilhantes e horizontes que parecem se prolongar indefinidamente, encontra-se a cidade de Ituiutaba. Um lugar onde a história se funde com o presente, e onde cada rua narra um conto, cada esquina esconde mistérios sussurrados pelo vento.
    Ao explorar as vias calçadas com paralelepípedos, um visitante se depara com uma cena que combina elementos antigos e atuais. Casas coloniais preservam a história gloriosa do local, ao passo que edifícios modernos indicam um horizonte promissor. É nessa interação que se encontra o verdadeiro espírito de Ituiutaba, um município que valoriza sua herança sem se intimidar com o que é novo.
    Localizada no centro da cidade, a Praça Cônego Ângelo se destaca por sua atmosfera acolhedora. Com árvores antigas que oferecem sombra generosa, os moradores de Ituiutaba se reúnem neste espaço para compartilhar risadas e histórias. É como se o tempo passasse mais devagar ali, possibilitando que as pessoas se reconectem com suas raízes e apreciem a beleza da vida cotidiana.
    Nas esquinas agitadas da Rua Dezessete, a vida urbana é claramente perceptível. O comércio fervilha com diferentes cores e gostos, mostrando a variedade cultural presente em Ituiutaba. Entre o cheiro tentador das padarias e o barulho das conversas animadas, é possível perceber a animação pulsante que move a cidade para frente. 
    Porém, é nos arredores que a autêntica essência de Ituiutaba se manifesta. Os extensos campos verdejantes que se estendem até onde a vista alcança são mais do que meras paisagens; são a base e a fonte de inspiração de uma comunidade esforçada e perseverante. É lá, em meio às plantações de cana-de-açúcar e aos rebanhos que pastam tranquilamente, que encontramos o verdadeiro espírito da cidade.
    Ao contemplar Ituiutaba, somos convidados a uma jornada através do tempo e do espaço. Uma jornada que nos ensina que, por mais distantes que estejamos, sempre encontraremos um lar entre as ruas acolhedoras e os sorrisos sinceros desta cidade singular. Ituiutaba é mais do que um ponto no mapa; é um refúgio, um ponto de encontro, um pedaço de Minas Gerais que vive no coração de todos que têm o privilégio de conhecê-la.

(Santos, R.M – O Encontro entre Narrativas e Cenários) 
Qual é o tema principal do texto sobre Ituiutaba?
Alternativas
Q2498911 Português
Leia o texto e respondas à questão.

O Encontro entre Narrativas e Cenários

    No extremo do Triângulo Mineiro, cercada por planícies brilhantes e horizontes que parecem se prolongar indefinidamente, encontra-se a cidade de Ituiutaba. Um lugar onde a história se funde com o presente, e onde cada rua narra um conto, cada esquina esconde mistérios sussurrados pelo vento.
    Ao explorar as vias calçadas com paralelepípedos, um visitante se depara com uma cena que combina elementos antigos e atuais. Casas coloniais preservam a história gloriosa do local, ao passo que edifícios modernos indicam um horizonte promissor. É nessa interação que se encontra o verdadeiro espírito de Ituiutaba, um município que valoriza sua herança sem se intimidar com o que é novo.
    Localizada no centro da cidade, a Praça Cônego Ângelo se destaca por sua atmosfera acolhedora. Com árvores antigas que oferecem sombra generosa, os moradores de Ituiutaba se reúnem neste espaço para compartilhar risadas e histórias. É como se o tempo passasse mais devagar ali, possibilitando que as pessoas se reconectem com suas raízes e apreciem a beleza da vida cotidiana.
    Nas esquinas agitadas da Rua Dezessete, a vida urbana é claramente perceptível. O comércio fervilha com diferentes cores e gostos, mostrando a variedade cultural presente em Ituiutaba. Entre o cheiro tentador das padarias e o barulho das conversas animadas, é possível perceber a animação pulsante que move a cidade para frente. 
    Porém, é nos arredores que a autêntica essência de Ituiutaba se manifesta. Os extensos campos verdejantes que se estendem até onde a vista alcança são mais do que meras paisagens; são a base e a fonte de inspiração de uma comunidade esforçada e perseverante. É lá, em meio às plantações de cana-de-açúcar e aos rebanhos que pastam tranquilamente, que encontramos o verdadeiro espírito da cidade.
    Ao contemplar Ituiutaba, somos convidados a uma jornada através do tempo e do espaço. Uma jornada que nos ensina que, por mais distantes que estejamos, sempre encontraremos um lar entre as ruas acolhedoras e os sorrisos sinceros desta cidade singular. Ituiutaba é mais do que um ponto no mapa; é um refúgio, um ponto de encontro, um pedaço de Minas Gerais que vive no coração de todos que têm o privilégio de conhecê-la.

(Santos, R.M – O Encontro entre Narrativas e Cenários) 
Assinale as proposições e marque a alternativa que apresenta a(s) corretas(s).

I – O artigo indefinido usado em “um visitante” assume no contexto função semântica valorativa.
II – O termo “...neste espaço para compartilhar...”, foi usado como formador de sentido e funciona como recurso argumentativo. 
III – o termo destacado “É como se o tempo passasse mais devagar ali...”. Foi usado para produzir um efeito de relação de dependência apenas semântica entre os verbos ser e passar.
Alternativas
Q2498836 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

TEXTO 02:

Mercantilização da saúde mental

    Analogamente, o regime ditatorial também foi responsável pela mercantilização da saúde mental. Embora sejam lembradas as construções estatais desse período, as iniciativas privadas também foram fortalecidas, especialmente no campo da psiquiatria. Isso se evidenciou pelo aumento significativo no número de leitos psiquiátricos e internações, parte do projeto político que visava consolidar o poder.

    Ainda que o golpe militar estivesse alinhado politicamente com o capital estrangeiro, por meio de políticas de privatização, o Estado brasileiro iniciou uma série de repressões com uma agenda centralizadora, justificando suas ações em nome da segurança nacional e de uma suposta "ameaça comunista".

    Essa ambiguidade entre a centralização política e as ações de privatização foi observada nas políticas de saúde da época, o que refletiu na criação do Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (Inamps), que unificava sistemas de pensões, aposentadorias e assistência médica, estabelecendo convênios com instituições públicas e privadas.

    Esse novo modelo previdenciário teve um grande impacto na psiquiatria, beneficiando a indústria farmacêutica e aumentando a demanda por internações. O governo oferecia subsídios financeiros que, aliados ao aumento das institucionalizações, resultaram em uma deterioração dos leitos psiquiátricos públicos. Como consequência, a Previdência Social direcionava 97% de seus recursos para a manutenção de leitos privados, aumentando sua oferta e o número de internos.

    Em 1984, o psiquiatra Luiz Cerqueira evidenciou o termo "indústria da loucura" em seu livro Psiquiatria Social: Problemas Brasileiros de Saúde Mental, denunciando a prática mercantilista que se instaurou nesse período da história brasileira.

    Este ano, o golpe militar completa 60 anos e, apesar dos progressos iniciados pela Reforma Psiquiátrica, as cicatrizes deixadas pela ditadura ainda se refletem nas políticas de saúde mental do país. A mercantilização da saúde continua ocorrendo mediante o financiamento de comunidades terapêuticas (CTs), do fortalecimento da indústria farmacêutica e da deterioração da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).

    Assim como durante a ditadura militar, o Estado, aliado a organizações privadas, transformou a saúde mental em mercadoria, seis décadas depois algumas instituições ainda lucram com o sofrimento psíquico da população.

    Além disso, mesmo após tantos anos desde o fim do período ditatorial e a implementação da Reforma Psiquiátrica, frequentemente surgem denúncias relacionadas à punição de indivíduos em sofrimento psíquico, sobretudo em comunidades terapêuticas.

    Então, a pergunta que permanece é: por que, décadas após a Ditadura Militar, a lógica manicomial ainda persiste como um instrumento de punição?
Após a leitura do texto 02, é possível afirmar que: 
Alternativas
Q2498831 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

TEXTO 01:

Manicômios foram instrumentos de repressão e mercantilização durante a ditadura militar brasileira

Por que, décadas depois, a lógica manicomial ainda é usada como aparato de punição?

Por Lucio Costa

    Durante a ditadura militar brasileira, que se estendeu de 1964 a 1985, o Estado não hesitou em utilizar instituições psiquiátricas como ferramentas de opressão, tortura e até mesmo de ocultação dos rastros de seus opositores. Os presos políticos, nesse período, enfrentaram uma série de horrores dentro dessas instituições.

    Submetidos a violências desumanas, como a eletroconvulsoterapia e o uso de medicamentos à base de escopolamina, também conhecidos como "soro da verdade", eles eram forçados a suportar uma série de torturas dentro desses espaços. Essas práticas, disfarçadas de tratamento terapêutico eram, na verdade, formas de punição.

    Investigações realizadas pela Comissão Estadual da Verdade, no Rio de Janeiro, revelaram que o Hospital Central do Exército foi cenário de inúmeras atrocidades contra aqueles que se opunham ao regime militar. Além das sessões de tortura, o hospital era usado para encobrir as verdadeiras circunstâncias das mortes dos presos políticos, muitas vezes fabricando laudos falsos. 

    O horror não se limitava apenas aos hospitais militares. Em alguns casos, os próprios torturadores estavam inseridos no corpo clínico, como no caso do coronel-médico do exército Carlos Victor Mondaine Maia, conhecido como "Dr. José", responsável por liderar equipes de tortura.

    Denúncias também apontaram para a ocultação de documentos, superlotação, condições insalubres e indivíduos submetidos a castigos físicos e químicos. Muitos eram internados cronicamente, passando o resto de suas vidas em manicômios.

    No Complexo do Juquery, em Franco da Rocha (SP), por exemplo, um levantamento interno revelou mais de 12 mil óbitos entre 1965 e 1989, muitos com paradeiro desconhecido. Incêndios que atingiram parte dos arquivos do hospital tornaram a investigação ainda mais complexa.
    
     Alguns corpos foram enterrados no próprio Juquery, enquanto outros foram encontrados em valas clandestinas, como a de Perus, no Cemitério Dom Bosco, destinada a populações tidas como indigentes. Em investigações recentes, ossadas de desaparecidos políticos foram descobertas.


(Fonte: https://www.brasildefato.com.br/2024/04/06/manicomiosforam-instrumentos-de-repressao-e-mercantilizacao-durante-aditadura-militar-brasileira)
Analise as afirmações a seguir a respeito do texto 01.

I – Durante a ditadura militar brasileira, o Estado, embora hesitante, usou manicômios como ferramenta de combate aos opositores do sistema.
II – Punições físicas e ingestão de drogas são exemplos de métodos de tortura usados pelo Estado para atacar seus opositores em instituições psiquiátricas, durante o regime ditatorial militar brasileiro.
III – No Complexo do Juquery, em Franco da Rocha (SP), os corpos das vítimas eram enterrados no próprio complexo e em valas clandestinas, destinadas à população indigente.
IV – Integrantes do exército compunham, em alguns casos, os corpos clínicos responsáveis por executar as torturas disfarçadas de tratamento psiquiátrico.

Assinale a alternativa que apresenta a análise correta a respeito das afirmações feitas. 
Alternativas
Respostas
1: C
2: A
3: D
4: A
5: B