Questões de Português - Orações coordenadas assindéticas para Concurso

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Q2488844 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.

Precisamos falar sobre a Madonna, a nova grande voz contra o etarismo

Madonna deixa claro para a gente parar de julgar as pessoas pela idade que elas têm. "Nós somos feitos de futuro", se Madonna é, nós também podemos ser.
Francisco Iglesias | 25/04/2024

            “Poder. Inovação. Identidade. Madonna, 65 anos de talento, ativismo e importância na cena musical, misturou tudo isso e muito mais em uma carreira singular na música, moda, filmes, além disso, ultrapassou fronteiras e obliterou o status quo.”, publicou o New York Times durante as celebrações de seu 60º aniversário.
           Durante décadas, Madonna esteve no centro de polêmicas por causa de suas canções de discurso empoderado, da defesa da liberdade sexual da mulher e dos LGBTQ+, assim como da liberdade de expressão, influenciando pessoas em todo o mundo. Não poderia ser diferente, nos dias de hoje, a rainha do pop tornar-se mais uma das grandes vozes contra o Etarismo.
         “Envelhecer é pecado. Você será criticada, será vilipendiada e definitivamente não será tocada no rádio”, disse Madonna após ganhar o prêmio de Mulher do Ano da Billboard em 2016. “As pessoas dizem que eu sou tão polêmica, mas acho que a coisa mais POLÊMICA1 que já fiz foi ficar por aí.”
           Madonna nasceu no final da década de 50 do século passado, em 16 de agosto de 1958. Ela faz parte da geração que inventou o “jovem”, e ao mesmo tempo, sem saber, também o etarismo, conforme brilhantemente o multitarefa Nelson Motta escreveu em sua coluna de outubro de 2023 para “O Globo”. 
         “Penso que, assim como inventamos o ‘Jovem’ (e o etarismo), cabe a essa geração de sobreviventes tentar inventar o ‘Velho’, pelo rompimento com preconceitos conservadores, com limitações de cultura e comportamento, com a construção de velhos fortes e saudáveis, orgulhosos de sua experiência, trabalhando, produzindo, namorando, fazendo sexo, brigando, sofrendo e vivendo da melhor maneira até onde der.” (Nelson Motta, “De volta para o futuro”, 1968).
        Em geral, uma celebridade não pode se dar ao luxo de ser tão contundente no que acredita, mas Madonna fala francamente, “é sem dúvida um ícone. Mesmo com o passar do tempo e as reinvenções da indústria musical, a artista se mantém no topo da lista de referências quando o assunto é cultura pop.” (Camilla Millan, na revista “Rolling Stones”)
            Como deve ser de conhecimento de todos, Madonna fará um show gratuito na praia de Copacabana, Rio de Janeiro, no próximo dia 4 de maio, em celebração aos 100 anos do patrocinador, Banco Itaú, aos seus 40 anos de carreira e ao encerramento do fim da turnê “The Celebration”.
            Propaganda boa a gente tem que aplaudir, e o pontapé inicial para essa comemoração dos 100 anos do banco foi a peça publicitária, estrelada por Madonna e outros nomes, de dezembro de 2023. NINGUÉM2 representa mais a ideia de reinvenção e longevidade na prática do que Madonna. “Ser feito de futuro é ter capacidade de perpassar os tempos e permanecer relevante, se reinventando. Esse movimento é um convite para que todos se inspirem e valorizem o tempo, a longevidade e o legado que cada um constrói em suas vidas”, diz em nota a superintendente de Marketing do Itaú, Thaiza Akemi.
           O Itaú entregou à Madonna a criação de seu comercial, a primeira em que o banco permitiu que um artista criasse do zero a publicidade. A seguir algumas frases, em tradução livre, da propaganda:
            “É um elogio quando me chamam de rainha do pop, mas a monarquia pertence ao passado, eu não. Eu não tenho idade, eu tenho todas as idades. Não é sobre quem eu sou, mas quantas eu sou. CONTÉM3 as minhas conquistas e não o número de anos que vivi nesse planeta.”
        “Sempre estou me reinventando, assim posso continuar a ser quem eu sou. Continuo me reinventando para poder continuar sendo eu mesma. Acho que a coisa mais controversa que eu já fiz foi ter ficado por aqui. Já vi muitas estrelas surgirem e sumirem como estrelas cadentes, mas a minha vida nunca irá desaparecer.”
           “Nem todos estão indo para o futuro, mas eu estou e continuarei indo, hoje, amanhã e nos próximos 100 anos.”
           Nada se parece mais com Madonna do que essas frases, com isso Madonna deixa claro para a gente parar de julgar as pessoas pela idade que elas TÊM4 . A idade não existe a não ser pelo preconceito.
           “Nós somos feitos de futuro”. Se Madonna é assim, nós TANBÉM5 podemos ser. 

(Fonte: https://www.em.com.br/colunistas/juventudereversa/2024/04/6844213-precisamos-falar-sobre-amadonna-a-nova-grande-voz-contra-o-etarismo.html. Acesso em: 27 abr. 2024. Adaptado.)
Assinale a alternativa que apresenta uma análise correta sobre a construção sintática do período “É um elogio quando me chamam de rainha do pop, mas a monarquia pertence ao passado, eu não”:
Alternativas
Q2487959 Português

Leia o texto para responder à questão.


Bandeira Branca. (Compositores: Laercio Alves / Max Nunes). 


Bandeira branca, amor,

Não posso mais,

Pela saudade que me invade

Eu peço paz.

Bandeira branca, amor,

Não posso mais,

Pela saudade que me invade

Eu peço paz.

Saudade, mal de amor, de amor,

Saudade, dor que dói demais,

Vem, meu amor,

Bandeira branca, eu peço paz.

Bandeira branca, amor,

Não posso mais,

Pela saudade que me invade

Eu peço paz.

Bandeira branca, amor,

Não posso mais,

Pela saudade que me invade

Eu peço paz.

Saudade, mal de amor, de amor,

Saudade, dor que dói demais,

Vem, meu amor,

Bandeira branca, eu peço paz.

Saudade, mal de amor, de amor,

Saudade, dor que dói demais,

Vem, meu amor,

Bandeira branca, eu peço paz.

Bandeira branca, amor, (bandeira branca, amor),

Não posso mais, não posso mais,

Pela saudade que me invade

Eu peço paz.

Bandeira branca, amor,

Não posso mais,

Pela saudade que me invade

Eu peço paz.  

No período “Bandeira branca, amor / Não posso mais / Pela saudade que me invade / Eu peço paz”. A oração grifada é:  
Alternativas
Q2486220 Português

                                                                          A saúde pública como dever da sociedade

                                                                                              Por Eduardo Luiz da Silva e Rose Meusburguer

(Disponível em: www.otempo.com.br/opiniao/artigos/saude-publica-tambem-e-um-dever-da-sociedade e www.elaborandoprojetos.com.br/remuneracao-do-conselheiro-de-cultura-2/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

No excerto “Os conselhos controlam o dinheiro, participam da elaboração de metas e execução de ações em saúde”, retirado do texto, há a presença de orações:
Alternativas
Q2462004 Português
Assinale a alternativa em que apresentamos um exemplo de oração coordenada assindética. 
Alternativas
Q2443377 Português
O homem biologicamente incapaz de sonhar


"Sonhar não custa nada". Esta expressão popular soa para a maioria como uma verdade incontestável.

Afinal, quem nunca fechou os olhos deitado sobre o travesseiro, em sua mesa de trabalho ou no ônibus e se viu transportado, como num passe de mágica, para uma praia paradisíaca ou marcando um gol na Copa do Mundo ao lado de um ídolo? Também acontece de se encontrar em situações assustadoras, estranhas ou até incompreensíveis.

Mas há uma porcentagem da população para a qual o mundo dos sonhos, entendido como aquele território em que a mente cria histórias com imagens, sons e até cheiros enquanto dormimos ou até mesmo estamos acordados, é algo desconhecido. O motivo? Eles têm afantasia.

"A afantasia é a ausência de visão mental ou a incapacidade de visualizar". É assim que o neurologista britânico Adam Zeman define a condição, da qual apenas se começou a falar nas últimas duas décadas, em grande parte por causa de suas pesquisas sobre imagens mentais.

"Para a maioria de nós, se nos disserem 'mesa de cozinha' ou 'árvore de maçãs', seremos capazes de reproduzir em nosso cérebro ambas as imagens. Pessoas com afantasia, no entanto, são incapazes de fazer isso", acrescentou o professor da Universidade de Exeter, no Reino Unido.

O médico venezuelano Guillermo Antonio Acevedo pertence ao grupo ao qual o especialista se refere. "Meu cérebro é como um computador com o monitor desligado ou que só armazena arquivos txt (de texto) e não suporta arquivos jpg, png ou nenhuma imagem", ilustrou.

Foi por acaso que Acevedo descobriu que pertence aos 4% da população que, segundo especialistas, não visualizam imagens mentais.

"Eu trabalhava em um hospital psiquiátrico, comecei a mergulhar mais em temas de neurologia e doenças mentais e me deparei com um artigo de Zeman, que falava sobre a mente cega", contou por telefone, da cidade espanhola de San Sebastián, onde vive e trabalha há seis anos. "Esse artigo descreve como as pessoas que têm afantasia pensam e explica que essas pessoas não conseguem imaginar coisas, ou seja, não veem imagens em sua mente. E foi aí que eu disse a mim mesmo: mas será que as pessoas podem realmente fazer isso?", continuou ele. "O meu choque foi que havia pessoas dizendo que podiam imaginar coisas na sua mente.

Hoje, com trinta e cinco anos, Acevedo passou trinta e um anos de sua vida acreditando que, quando as pessoas diziam ter sonhado, não visualizavam o que contavam. "Até eu descobrir que tinha afantasia, pensava que os desenhos animados colocavam a nuvenzinha nos personagens para que pudéssemos entender a história", explicou ele.



https://www.bbc.com/portuguese/articles/c1418120qwqo.adaptado.

'Pessoas com afantasia, no entanto, são incapazes' de fazer isso.


A expressão destacada trata-se de uma oração:

Alternativas
Respostas
1: A
2: C
3: C
4: A
5: A