Questões de Vestibular de Relações Internacionais

Foram encontradas 52 questões

Ano: 2022 Banca: INEP Órgão: MEC Prova: INEP - 2022 - MEC - Relações Internacionais |
Q2186643 Relações Internacionais
Deste dia em diante, uma nova visão governará nossa terra. A partir deste momento, será a “América em primeiro lugar” (America First). Todas as decisões sobre comércio, impostos, imigração e relações exteriores serão feitas para beneficiar os trabalhadores americanos e as famílias americanas. Buscaremos amizade e boa vontade com as nações do mundo, mas o faremos com o entendimento de que é direito de todas as nações colocar seus próprios interesses em primeiro lugar.
Disponível em: trumpwhitehouse.archives.gov/briefings-statements/the-inaugural-address/. Acesso em: 3 ago. 2022 (traduzido).

Com base no texto e na política externa do governo Donald Trump, assinale a opção correta.
Alternativas
Ano: 2022 Banca: INEP Órgão: MEC Prova: INEP - 2022 - MEC - Relações Internacionais |
Q2186642 Relações Internacionais
A maioria dos comentaristas e políticos dos Estados Unidos da América, da Europa e de Israel adverte que um Irã com armas nucleares seria o pior resultado possível do atual impasse nuclear. Na verdade, provavelmente seria o melhor resultado possível.
WALTZ, K. Why Iran should get the bomb? Foreign Affairs, v. 91, n. 2, agosto, 2012 (traduzido).

Considerando a posição do autor, expressa no texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Para Waltz, faria sentido que o Irã procurasse produzir a bomba atômica, para contrabalançar, no Oriente Médio, o poderio de Israel, que seria dissuadido de usar seu armamento nuclear.
PORQUE
II. A teoria neorrealista proposta por Waltz é ofensiva e sustenta que o Estado busca aumentar seu poder militar para garantir sua sobrevivência e desafiar o equilíbrio de poder nas relações internacionais.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Alternativas
Ano: 2022 Banca: INEP Órgão: MEC Prova: INEP - 2022 - MEC - Relações Internacionais |
Q2186641 Relações Internacionais
O advento de um núcleo industrial na Europa do século XVIII provocou ruptura na economia mundial da época e passou a condicionar o desenvolvimento econômico subsequente em quase todas as regiões da Terra. O contato das vigorosas economias capitalistas com essas regiões de antiga colonização não se fez de maneira uniforme. Em alguns casos, o interesse se limitou à abertura de linhas de comércio. Em outras, houve, desde o início, o desejo de fomentar a produção de matérias-primas cuja procura crescia nos centros industriais. O efeito do impacto da expansão capitalista sobre as estruturas arcaicas variou de região para região, ao sabor das circunstâncias locais, do tipo de penetração capitalista e da intensidade desta. Contudo, a resultante foi quase sempre a criação de estruturas híbridas, uma parte das quais tendia a comportar-se como um sistema capitalista, a outra, a manter-se dentro da estrutura preexistente. Esse tipo de economia dualista constituiu, especificamente, o fenômeno do subdesenvolvimento contemporâneo.
FURTADO, C. Desenvolvimento e Subdesenvolvimento. 5. ed. Rio de Janeiro: Contraponto, 2009, p. 160-61 (adaptado).

Considerando as bases do capitalismo moderno e as origens do subdesenvolvimento, avalie as afirmações a seguir.
I. A persistência de estrutura pré-capitalista ao lado de setores modernos é um dos fatores responsáveis pelo subdesenvolvimento dos países periféricos.
II. O modelo de Industrialização por Substituição de Importação, com o decorrer dos anos, tornou-se uma das causas do subdesenvolvimento.
III. A difusão desigual do progresso técnico impacta negativamente o desenvolvimento dos países da periferia.
IV. A escassez de matérias-primas nos países periféricos contribui para seu subdesenvolvimento.
É correto apenas o que se afirma em
Alternativas
Ano: 2022 Banca: INEP Órgão: MEC Prova: INEP - 2022 - MEC - Relações Internacionais |
Q2186640 Relações Internacionais
As fronteiras entre prevenção de conflitos (Conflict Prevention), pacificação (Peacemaking), manutenção da paz (Peacekeeping), construção da paz (Peacebuilding) e imposição da paz (Peace Enforcement) tornaram-se cada vez mais indistintas. As operações de paz raramente se limitam a um tipo de atividade. Embora as operações de manutenção da paz da Organização das Nações Unidas (ONU) sejam, em princípio, implantadas para apoiar a implementação de um cessar-fogo ou de um acordo de paz, muitas vezes elas são obrigadas a desempenhar um papel ativo nos esforços de pacificação. As operações multidimensionais de manutenção da paz de hoje facilitam o processo político, protegem civis, auxiliam no desarmamento, desmobilização e reintegração de ex-combatentes, apoiam a organização de eleições, protegem e promovem os direitos humanos e ajudam a restaurar o Estado de Direito.
Disponível em: https://peacekeeping.un.org/en/terminology. Acesso em: 24 jun. 2022 (adaptado).

Considerando o texto apresentado, é correto afirmar que, as Operações de Paz das Nações Unidas
Alternativas
Ano: 2022 Banca: INEP Órgão: MEC Prova: INEP - 2022 - MEC - Relações Internacionais |
Q2186639 Relações Internacionais
A depressão dos anos de 1930, acompanhada da desarticulação da economia mundial, explicitou a vulnerabilidade e os limites das economias agrário-exportadoras e abriu novas possibilidades de desenvolvimento. Alguns países procuraram explorar essas possibilidades e direcionaram suas economias para o mercado interno e para a industrialização com forte presença estatal. Os projetos nacionais de desenvolvimento que surgiram na América Latina nessa fase, como o de Cárdenas no México, o de Vargas no Brasil e o de Perón na Argentina, só podem ser compreendidos se levarmos em consideração essas transformações na economia mundial, que abriram, por um curto espaço de tempo, a possibilidade para a autonomia e o desenvolvimento nacional.
CORSI, F. L. Política Externa e desenvolvimento: as políticas econômicas externas do Brasil e da Argentina na Segunda Guerra Mundial. Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD. 2018, v. 7, n. 14, p. 273-274 (adaptado).

A respeito da política externa brasileira da Era Vargas (1930-1945), avalie as afirmações a seguir.
I. Entre as décadas de 1930 e 1940, a política externa brasileira de equidistância pragmática adotou uma postura pendular entre as duas principais potências da época, Estados Unidos e União Soviética; nesse período, o principal feito da diplomacia foi a obtenção de recursos econômicos para construir a indústria siderúrgica de Volta Redonda, essencial para o processo de industrialização.
II. Em 28 de agosto de 1942, o Brasil declarou Guerra aos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão), enviando à Europa a Força Expedicionária Brasileira (FEB), composta por aproximadamente 25 mil militares, que, com as forças aliadas, lutaram na frente italiana e conquistaram vitórias em batalhas como as de Monte Castelo (1944-1945) e de Montese (1945).
III. Entre 1930 e 1945, o chefe de Estado do Brasil, Getúlio Vargas, e o Presidente da Argentina, Juan Domingo Perón, forjaram uma parceria estratégica, denominada de 3ª Posição, para a inserção autônoma no cenário internacional, o que evitou o alinhamento automático com os Estados Unidos e o bloco ocidental, bem como com os países do Eixo, liderados pela Alemanha.

É correto o que se afirma em
Alternativas
Respostas
6: C
7: C
8: B
9: C
10: B