Questões da Prova ESAF - 2006 - MTE - Auditor Fiscal do Trabalho - Prova 3
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Quanto ao delineamento dos estudos epidemiológicos, analise as proposições e assinale a opção correta.
I. Os estudos observacionais permitem que a natureza determine o seu curso; neles, o investigador mede, mas não intervém, enquanto, nos estudos experimentais, há uma tentativa de mudar fatores determinantes de uma doença, como uma exposição ocupacional, por exemplo.
II. Embora fáceis de realizar, os estudos ecológicos são freqüentemente difíceis de interpretar, visto que raramente é possível encontrar explicação para os resultados, devido ao fato de se trabalhar com populações ou grupo de pessoas, cujas conclusões suscitam o viés conhecido por "falácia ecológica".
III. No estudo de prevalência as medidas de exposição e doença são feitas simultaneamente, fato que favorece a interpretação de causalidade, pois essa decorre da associação estatística entre a variável resposta e a explicativa, sob investigação, independentemente da seqüência cronológica observada entre a exposição e o desfecho clínico em estudo.
IV. O estudo de caso e controles inicia com um grupo de pessoas livres da doença, que são classificadas em subgrupos aleatoriamente, de acordo com a exposição a uma causa potencial de doença, momento a partir do qual se faz acompanhamento e medições das variáveis de interesse para os novos casos no grupo de expostos e não-expostos (controles).
Avalie as proposições relativas às normas previdenciárias pertinentes à infortunística laboral e, a seguir, assinale a opção correta.
I. Não é considerada como doença do trabalho a doença degenerativa, bem como aquela inerente a grupo etário.
II. Caim atira em Abel, ambos empregados, dentro da fábrica, na hora do almoço, situação tida como não acidentária, pois, apesar de Abel ter ficado hospitalizado por 43 dias, a empresa está isenta de qualquer obrigação acidentária.
III. João Zeloso, ao passar pela fábrica onde trabalha na folga de domingo, percebe destelhamento devido a forte chuva. Ao tentar reparar, cai e se incapacita por 18 dias. Essa situação não caracteriza acidente do trabalho.
IV. Não é considerada como doença do trabalho a que não produza incapacidade laborativa.