Questões da Prova CESPE - 2009 - FUB - Engenheiro Agrônomo
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O manejo agrossilvopastoril poderá ser feito em região de criação de bovinos com a introdução e plantio de espécies produtoras de biocombustíveis, como a macaúba consorciada com pastagens, utilizando espaçamentos adensados em áreas com grande quantidade de árvores que ofereçam elevado sombreamento, fundamental para o bem estar animal.
Os pequenos produtores, especialmente do Norte e Nordeste do Brasil, devem iniciar o manejo agrossilvopastoril com a semeadura de espécies de ciclo curto, como milho, arroz e feijão, que servem como produtos de subsistência. Simultaneamente, o produtor deve plantar fruteiras perenes como pupunha, açaí, graviola, entre outras, que iniciarão a produzir comercialmente no terceiro ano. Em seguida, deverão ser plantadas espécies de ciclo longo, geralmente espécies florestais, podendo ser madeireiras, que deverão iniciar sua produção com aproximadamente 15 anos. Completando o sistema com animais, o produtor poderá introduzir animais silvestres, como paca, tamanduá, tatu e cutia.
A aplicação de cálcio e magnésio em solo do cerrado é de fundamental importância no cultivo de soja, pois esses macronutrientes são exportados via colheita dessa cultura e são indispensáveis para neutralizar a acidez provocada pela fixação biológica do nitrogênio.
A aplicação de cloreto de potássio em solos de cerrado deve ser feita, preferencialmente, a lanço, pois esses solos possuem baixa capacidade de retenção de cátions. Por outro lado, a alta concentração de potássio, provocada pela aplicação de grandes quantidades desse adubo em pequeno volume de solo, favorece as perdas de potássio por lixiviação.
No cultivo comercial da soja, pré-inoculada com bactéria fixadora de nitrogênio, deve-se evitar a adubação com nitrogênio mineral, pois esse procedimento, além de causar a inibição da nodulação e reduzir a eficiência da fixação simbiótica do nitrogênio atmosférico, não aumenta a produtividade da soja.