Questões de Concurso Sobre variação linguística em português

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Q2429402 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 04 e, a seguir, responda às questões que a ele se referem.


Texto 04


A (nem sempre) sutil diferença entre ser autêntico e ser grosseiro


Muita gente usa a sinceridade ou autenticidade como desculpa para grosserias: “O que eu tenho pra falar, falo na cara!”; “Não douro pílula, não uso meias palavras, sou uma pessoa autêntica!”

Quantas vezes você já ouviu frases como essas? Na verdade, elas são, na maioria das vezes, desculpas para esconder a falta de tato de pessoas ríspidas. Pessoas assim escondem a própria rudeza em argumentos como autenticidade ou mesmo sinceridade.

Claro que não vamos pedir que as pessoas não sejam autênticas, que não sejam sinceras, que sorriam para todos e sejam hipócritas. Mas, no trato com as pessoas, é sempre possível encontrar expressões menos grosseiras, mais positivas e animadoras do que frases duras, secas e amargas. [...]


Disponível em: https://www.bemparana.com.br/trabalho-negocios. Acesso em: 18 abr. 2023. Adaptado.


Analise as afirmativas, tendo em vista os recursos usados na construção do texto.


I. No título, os parênteses foram usados para a inserção de uma ideia, os quais, se retirados, provocam alteração de sentido.

II. No primeiro parágrafo, verifica-se o uso de palavras e expressões da linguagem coloquial.

III. No primeiro parágrafo, verifica-se o uso de expressões que estão na linguagem conotativa.

IV. No primeiro parágrafo, as aspas foram usadas para marcar tanto a presença do discurso direto quanto da ironia.

V. No último parágrafo, verifica-se o uso do paralelismo sintático, ou seja, há complementos do verbo “pedir” que são utilizados conjuntamente.


Estão CORRETAS as afirmativas

Alternativas
Ano: 2023 Banca: COTEC Órgão: SAAE-UNAÍ Prova: COTEC - 2023 - SAAE-UNAÍ - Procurador |
Q2429063 Português

Leia com atenção, o texto 05 e, a seguir, responda à questão que a ele se refere.

Texto 05



Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista o texto 05.


I. A pergunta do personagem no último quadro procede, pois, de acordo com a fala do primeiro quadro, os bichos são maltratados.

II. Na fala do personagem, no primeiro quadro, verifica-se marca de coloquialidade, já que houve o pagamento da preposição "a" em "igual um bicho".

IlI. A fala da personagem, no primeiro quadro, revela sua indignação pelo fato de alguém ter sido maltratado.

IV. Por melo da desinência -o da palavra "tratado", usada na primeira fala, identifica-se o gênero do ser que foi maltratado.

V. O texto permite concluir que a expressão "tratado Igual um bicho", que é usada popularmente, não procede, Já que os bichos não devem ser maltratados.


Estão CORRETAS es afirmativas

Alternativas
Ano: 2023 Banca: COTEC Órgão: SAAE-UNAÍ Prova: COTEC - 2023 - SAAE-UNAÍ - Procurador |
Q2429062 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 04 e, a seguir, responda às questões que a ele se referem. Texto 04


A (nem sempre) sutil diferença entre autêntico e ser grosseiro


.........Multa gente usa a sinceridade ou autenticidade como desculpa para grosserias: "O que eu tenho pra falar, falo na cara"; "Não douro pllula, não uso meias palavras, sou uma pessoa autêntica!"

Quantas vezes você jé ouviu frases como essas? Na verdade, elas são, na maioria das vezes, desculpas para esconder a falta de tato de pessoas ríspidas. Pessoas assim escondem a própria rudeza em argumentos como autenticidade ou mesmo sinceridade.

Claro que não vamos pedir que as pessoas não sejam autênticas, que não sejam sinceras, que sorriam para todos e sejam hipócritas. Mas, no trato com as pessoas, é sempre possível encontrar expressões menos grosseiras, mais positivas e animadoras do que frases duras, secas e amargas. [ ... ]


Disponlvel em: hlfps://www.bamparena.eom.br/trabalho-negocios. Acesso am: 18 abr. 2023. Adaptado.

Analise as afirmativas, tendo em vista os recursos usados na construção do texto.

I. No titulo, os parêntese foram usados para a inserção de uma ideia, os quais, se retirados, provocam alteração de sentido.

II. No primeiro parágrafo, verifica-se o uso de palavras e expressões da linguagem coloquial.

III. No primeiro paragrafo, verifica-se o uso de expressões que esmo na linguagem conotativa.

IV. No primeiro parágrafo, as aspas foram usadas para marear tanto a presença do discurso direto quanto da ironia.

V. No último parágrafo, verifica-se o uso do paralelismo sintático, ou seja, há complementos do verbo "pedir" que são utilizados conjuntamente


Estio CORRETAS as afirmativas



Alternativas
Q2427850 Português

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões:

ECO LÓGICO.

Se aos pássaros perguntares,

Quem poluí os nossos ares,

Onde os pulmões se consomem,

o eco, lógico, responde:

... o homern ... homem ... homem ...

E o húmus de nosso chão.

Que resta pro nosso pão

logo após uma queimada

o eco, lógico, responde: ...

quase nada .. ,quase nada ...

O que era o Saara?

A Amazônia o que será?

Um futuro multo Incerto?

O eco, lógico, responde:

... só deserto ... só deserto.

O que resta desmatando.

O que sobra devastando

ao homem depredador?

O eco, lógico, responde:

... só a dor ... a dor ... a dor

Que precisa a natureza

pra manter sua beleza

e amainar a sua dor?

O eco, lógico, responde:

... mais amor ... amor ... amor.

(Autor desconhecido)

Analise as afirmativas e marque a alternativa correta:


I- A palavra "lógico", anaforicamente usada no texto, ratifica que os discursos que ecoam são previsíveis.

lI- O poema apresenta marcas de coloquialidade como "pro","pra''.

lII- As reticências são usadas conotando cansaço, tristeza.

IV- A partícula "só", no sentido de "sozinho", no poema, é adjetivo.

Alternativas
Q2427461 Português

        O primeiro aspecto em que se concebe um texto é exatamente aquilo que parece significar à primeira vista, nada mais que sua impressão primeira. Por primeira que é, tem foros de ser a única; inscreve-se como tal, produz a ilusão de ser única. Mas não o é. Sua pretensa clareza é ilusória. O segundo aspecto em que se concebe um texto é o das possibilidades de sentido que faculta, desde sua criação, desde a constituição de sua expressividade. Sua presença de texto, não obstante ser sempre a mesma, faz-se diferente a cada novo enfoque, a cada novo uso, a cada mudança de perspectiva, a cada reiteração de sentido, a cada fusão de práticas de sentido, enfim, dentro de circunstancialidades. Essa é a abertura de profundidade que exsurge do remanso abissal das malhas de um texto. O que paira sobre o texto não pode ser mais que o que se inclui em sua profundidade.


        Deve-se esclarecer, no entanto, que a chave para a abertura dessa perspectiva de profundidade reside não no texto-em-si, e por si, mas na potencialidade interpretativa e no manejo que cada utente faz do texto. Aqui, faz-se, explicitamente, apelo a uma noção de sentido pragmático, contextualizado, histórico e intersubjetivo do texto. Quer-se mesmo dizer que o texto vive em dialética com seu meio. A pragmática textual simplesmente se depara com o texto tendo-o por unidade de sentido, de onde o sujeito-da-interpretação retirará elementos de muitas origens (circunstanciais, históricos, objetivos, subjetivos, idioletais etc.) para a composição do sentido. O texto, portanto, não pode ser entendido como objeto inerte, estanque, acabado e primigenamente intencionado de maneira a ingenuamente excluir qualquer possibilidade de modificação interpretativa. Todo texto, nessa medida, permite sentidos. O sentido não lhe é imanente; no entanto, excluir da corporeidade de um texto a subjacência necessária da interpretação é privar-lhe de alma e de movimento.


        Ainda assim, quando aqui se anuncia que o sujeito-da-interpretação é capaz de forjar-lhe um sentido, não se quer dizer que a prática da significação está submissa à arbitrariedade. Muito antes de se poder dizer que o ato compreensivo se constitui em mero ato arbitrário do intérprete, pode-se dizer que limites há para a significância, dentro dos quais atua o sujeito-da-interpretação. Em verdade, esse sujeito age livremente, mas dentro de um campo de forças. Dizer o contrário é aceitar que o discurso é uma realidade sem fronteiras.


Eduardo C. B Bittar. Linguagem jurídica. São Paulo: Saraiva, 2001, p. 101 e ss. (com adaptações). 



Acerca do texto precedente, julgue o item que se segue. 


O autor do texto emprega mecanismos retóricos como a exemplificação e o uso de repetição de estruturas linguísticas.

Alternativas
Respostas
21: C
22: E
23: C
24: A
25: C