Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre crase em português
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INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 03 e, a seguir, responda à questão, que a ele se refere.
Texto 03
Considere a passagem do texto:
“Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo novo, de novo e de novo, e quantas vezes for preciso."
Tendo em vista a estrutura linguística dessa passagem, analise as afirmativas a seguir.
I. O termo “que”, nos dois usos, funciona como elemento de coesão, uma vez que retoma termos expressos anteriormente.
II. O uso do sinal indicativo de crase no termo “à luta” é obrigatório de acordo com a norma, seguindo a regra geral.
III. A repetição da expressão adverbial “de novo” reforma a ideia que ele quer transmitir.
IV. A presença da expressão “a gente” comprova o uso da linguagem coloquial como recurso de expressão.
V. A palavra “novo” nos três usos tem o objetivo de expressar uma circunstância de modo.
Estão CORRETAS as afirmativas
Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item a seguir.
Em “você preferiria a máquina prazerosa à vida real” (nono
período), o emprego do acento indicativo de crase no
vocábulo “à” justifica-se pela regência do termo “prazerosa”
somada ao fato de a palavra “vida” ser do gênero feminino e
estar
empregada com sentido específico no texto,
determinado pelo termo “real”.
I. A cerimônia acontecerá _____ quinze horas. II. A população manifesta junto _____ praça principal. III. O homem foi ____ pé para o trabalho, já que perdeu ônibus.
Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente os períodos.
Leia o texto a seguir:
Os cientistas estudavam um fóssil desde 1931 - mas ele era falso
Presença de tinta no fóssil indicou que ele não era feito de tecidos moles preservados do período Permiano, como se imaginava
Enquanto a pesquisadora de pós-doutorado Valentina Rossi, da Universidade College Cork, na Irlanda, estudava um fóssil que há muito tempo acreditava-se ser um exemplar de 280 milhões de anos de uma espécie de réptil até então desconhecida, ela notou algo estranho na pele do animal – era tinta preta.
A teoria era de que o fóssil, que foi encontrado em 1931 nos Alpes Italianos, continha tecidos moles preservados dos primeiros dias do período Permiano – tempo antes dos dinossauros, quando o supercontinente Pangeia fervilhava com criaturas bizarras e aterrorizantes.
Cientistas nomearam a nova espécie e passaram anos tentando adivinhar que tipo de réptil era. Eles consideraram a descoberta importante, visto que o animal teria vivido em um momento em que muitas espécies de répteis não eram conhecidas por existir naquela área.
Mas durante sua pesquisa, alguns anos atrás, Rossi descobriu que não havia tecidos moles na rocha. Em vez disso, o que se acreditava ser o corpo do réptil era, em sua maior parte, tinta. Segundo ela, o material pode ter sido aplicado em algum momento para preservar ossos embutidos na rocha.
As origens da falsificação são desconhecidas, mas Rossi espera continuar sua pesquisa para descobrir qual animal está, de fato, preservado sob a tinta. Em um estudo publicado na semana passada na revista científica Paleontology, Rossi e outros pesquisadores europeus revelaram a descoberta.
“Isso foi totalmente inesperado”, disse Rossi, de 34 anos, autora principal do estudo, ao The Washington Post. “Ninguém nunca pensou sequer em propor que a pele era potencialmente uma tinta.”
Fonte:https://www.estadao.com.br/ciencia/os-cientistas-estudavam-um-fossildesde-1931-mas-ele-era-falso/?utm_source =facebook%3Anewsfeed&utm_medium=social-organic&utm_campaign=redes-sociais%3A022024%3Ae&utm_content=%3 A%3A%3A&utm_term=&fbclid=IwAR36U9jU2vP_r3p9UTPMxeE9eaWZRspaYPszffivcojgwqLQlsqZ5VR9hP0. Acesso em 09/03/2024