Questões de Concurso Sobre português para auxiliar operacional de serviços diversos

Foram encontradas 31 questões

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Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Q1230969 Português
Leia o texto abaixo e responda à questão proposta. 
A Lenda da Iara – a Mãe-d’água
Os cronistas dos séculos XVI e XVII registraram essa história. 
No princípio, o personagem era masculino e chamava-se Ipupiara, homem-peixe que devorava pescadores e os levava para o fundo do rio. No século XVIII, Ipupiara vira a sedutora sereia Uiara ou Iara. Todo pescador brasileiro, de água doce ou salgada, conta histórias de moços que cederam aos encantos da bela Uiara e terminaram afogados de paixão. 
Ela deixa sua casa no fundo das águas no fim da tarde. Surge magnífica à flor das águas: metade mulher, metade peixe; cabelos longos enfeitados de flores vermelhas. Por vezes, ela assume a forma humana e sai em busca de vítimas. 
Quando a Mãe das águas canta, hipnotiza os pescadores. Um deles foi o índio Tapuia. Certa vez, pescando, ele viu a deusa, linda, surgir das águas. Resistiu. Não saiu da canoa, remou rápido até a margem e foi se esconder na aldeia. 
Mas enfeitiçado pelos olhos e ouvidos, não conseguia esquecer a voz de Uiara. Numa tarde, morto de saudade, fugiu da aldeia e remou na sua canoa rio abaixo. 
Uiara já o esperava cantando a música das núpcias. Tapuia se jogou no rio e sumiu num mergulho, carregado pelas mãos da noiva. Uns dizem que naquela noite houve festa no chão das águas e que foram felizes para sempre. Outros dizem que, na semana seguinte, a insaciável Uiara voltou para levar outra vítima. 
(in <http://sitededicas.ne10.uol.com.br/folk_iara.htm.> acesso 06/10/2013.Adaptado.)
O primeiro parágrafo do texto menciona: “Os cronistas dos séculos XVI e XVII registraram essa história.” A história em questão é:
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Q1230006 Português
Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.
A Lenda da Iara – a Mãe-d’água
Os cronistas dos séculos XVI e XVII  registraram essa história. 
No princípio, o personagem era masculino e  chamava-se Ipupiara, homem-peixe que devorava pescadores e os levava para o fundo do rio. No século XVIII, Ipupiara vira a sedutora sereia Uiara ou Iara. Todo pescador brasileiro, de água doce ou salgada, conta histórias de moços que cederam aos encantos da bela Uiara e terminaram afogados de paixão. 
Ela deixa sua casa no fundo das águas no fim  da tarde. Surge magnífica à flor das águas: metade mulher, metade peixe; cabelos longos enfeitados de flores vermelhas. Por vezes, ela assume a forma humana e sai em busca de vítimas. 
Quando a Mãe das águas canta, hipnotiza os  pescadores. Um deles foi o índio Tapuia. Certa vez, pescando, ele viu a deusa, linda, surgir das águas. Resistiu. Não saiu da canoa, remou rápido até a margem e foi se esconder na aldeia. 
Mas enfeitiçado pelos olhos e ouvidos, não  conseguia esquecer a voz de Uiara. Numa tarde, morto de saudade, fugiu da aldeia e remou na sua canoa rio abaixo. 
Uiara já o esperava cantando a música das  núpcias. Tapuia se jogou no rio e sumiu num mergulho, carregado pelas mãos da noiva. Uns dizem que naquela noite houve festa no chão das águas e que foram felizes para sempre. Outros dizem que, na semana seguinte, a insaciável Uiara voltou para levar outra vítima. 
(in <http://sitededicas.ne10.uol.com.br/folk_iara.htm.> acesso  06/10/2013.Adaptado.)
De acordo com a leitura atenta do texto, Iara, a Mãe-d’água, é um personagem que:
Alternativas
Ano: 2003 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: IBAMA
Q1229642 Português
Cubatão, tragédia ecológica. Esta foi a manchete do artigo de capa do primeiro número de Ciência Hoje, lançado em julho/agosto de 1982. O destaque era para a primeira grande batalha ecológica nacional que vinha sendo travada no município de Cubatão, na baixada litorânea entre Santos (SP) e a Serra do Mar. Em uma área de apenas 148 km2, a cidade abrigava na época 23 indústrias gigantescas que jogavam diariamente na atmosfera 1.000 toneladas de gases e partículas nocivos ao homem e ao ambiente. Outras 20 mil toneladas de resíduos tóxicos acumulavam-se a cada ano em lixões a céu aberto, fora as dezenas de poluentes despejados nas águas do estuário. Nesse cenário quase apocalíptico, cientistas chamavam a atenção em Ciência Hoje para o que poderia se tornar um dos maiores desastres ecológicos no país.
Ciência Hoje. v. 30, n.º 179, p. 2 (com adaptações). 
Com relação ao texto acima, julgue o item seguinte.
Se a situação descrita no texto ainda perdurasse nos dias de hoje, poderia ser decretado o nível de atenção, de alerta e subseqüentemente o de emergência.
Alternativas
Ano: 2003 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: IBAMA
Q1229624 Português
Cubatão, tragédia ecológica. Esta foi a manchete do artigo de capa do primeiro número de Ciência Hoje, lançado em julho/agosto de 1982. O destaque era para a primeira grande batalha ecológica nacional que vinha sendo travada no município de Cubatão, na baixada litorânea entre Santos (SP) e a Serra do Mar. Em uma área de apenas 148 km2, a cidade abrigava na época 23 indústrias gigantescas que jogavam diariamente na atmosfera 1.000 toneladas de gases e partículas nocivos ao homem e ao ambiente. Outras 20 mil toneladas de resíduos tóxicos acumulavam-se a cada ano em lixões a céu aberto, fora as dezenas de poluentes despejados nas águas do estuário. Nesse cenário quase apocalíptico, cientistas chamavam a atenção em Ciência Hoje para o que poderia se tornar um dos maiores desastres ecológicos no país.
Ciência Hoje. v. 30, n.º 179, p. 2 (com adaptações). 
Com relação ao texto acima, julgue o item seguinte.
A situação apresentada no texto pode remeter a questionamentos acerca de vantagens e desvantagens de criar-se distritos industriais que concentrem as atividades industriais em um pequeno espaço geográfico, sem adequado planejamento ambiental.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-SP
Q1208613 Português
Mãe (Crônico dedicado 00 Dia das Mães, embora com o final inadequado, ainda que autêntico) Rubem Braga O menino e seu amiguinho brincavam nas primeiras espumas; o pai fumava um cigarro na praia, batendo papo com um amigo. E o mundo era inocente, na manhã de sol. Foi então que chegou a Mãe (esta crônica é modesta contribuição ao Dia das Mães), muito elegante em seu short, e mais ainda em seu maiô. Trouxe óculos escuros, uma esteirinha para se esticar, óleo para a pele, revista para ler, pente para se pentear — e trouxe seu coração de Mãe que imediatamente se pôs aflito achando que o menino estava muito longe e o mar estava muito forte. Depois de fingir três vezes não ouvir seu nome gritado pelo pai, o garoto saiu do mar resmungando, mas logo voltou a se interessar pela alegria da vida, batendo bola com o amigo. Então a Mãe começou a folhear a revista mundana — "que vestido horroroso o da Marieta neste coquetel" — "que presente de casamento vamos dar à Lúcia? tem de ser uma coisa boa" — e outros pequenos assuntos sociais foram aflorados numa conversa preguiçosa. Mas de repente: — Cadê Joãozinho? O outro menino, interpelado, informou que Joãozinho tinha ido em casa apanhar uma bola maior. — Meu Deus, esse menino atravessando a rua sozinho! Vai lá, João, para atravessar com ele, pelo menos na volta! O pai (fica em minúscula; o Dia é da Mãe) achou que não era preciso: — O menino tem OITO anos, Maria! — OITO anos, não, oito anos, uma criança. Se todo dia morre gente grande atropelada, que dirá um menino distraído como esse! E erguendo-se olhava os carros que passavam, todos guiados por assassinos (em potencial) de seu filhinho. — Bem, eu vou lá só para você não ficar assustada. Talvez a sombra do medo tivesse ganho também o coração do pai; mas quando ele se levantou e calçou a alpercata para atravessar os vinte metros de areia fofa e escaldante que o separavam da calçada, o garoto apareceu correndo alegremente com uma bola vermelha na mão, e a paz voltou a reinar sobre a face da praia. Agora o amigo do casal estava contando pequenos escândalos de uma festa a que fora na véspera, e o casal ouvia, muito interessado — "mas a Niquinha com o coronel? não é possível!" — quando a Mãe se ergueu de repente: — E o Joãozinho? Os três olharam em todas as direções, sem resultado. O marido, muito calm — "deve estar por aí", a Mãe gradativamente nervosa — "mas por aí, onde?" — o amigo otimista, mas levemente apreensivo. Havia cinco ou seis meninos dentro da água, nenhum era o Joãozinho. Na areia havia outros. Um deles, de costas, cavava um buraco com as mãos, longe. — Joãozinho! O pai levantou-se, foi lá, não era. Mas conseguiu encontrar o amigo do filho e perguntou por ele. — Não sei, eu estava catando conchas, ele estava catando comigo, depois ele sumiu. A Mãe, que viera correndo, interpelou novamente o amigo do filho. "Mas sumiu como? para onde? entrou na água? não sabe? mas que menino pateta!" O garoto, com cara de bobo, e assustado com o interrogatório, se afastava, mas a Mãe foi segurá-lo pelo braço: "Mas diga, menino, ele entrou no mar? como é que você não viu, você não estava com ele? hein? ele entrou no mar?". — Acho que entrou... ou então foi-se embora. De pé, lábios trêmulos, a Mãe olhava para um lado e outro, apertando bem os olhos míopes para examinar todas as crianças em volta. Todos os meninos de oito anos se parecem na praia, com seus corpinhos queimados e suas cabecinhas castanhas. E como ela queria que cada um fosse seu filho, durante um segundo cada um daqueles meninos era o seu filho, exatamente ele, enfim — mas um gesto, um pequeno movimento de cabeça, e deixava de ser. Correu para um lado e outro. De súbito ficou parada olhando o mar, olhando com tanto ódio e medo (lembrava-se muito bem da história acontecida dois a três anos antes, um menino estava na praia com os pais, eles se distraíram um instante, o menino estava brincando no rasinho, o mar o levou, o corpinho só apareceu cinco dias depois, aqui nesta praia mesmo!) — deu um grito para as ondas e espumas — "Joãozinho!". Banhistas distraídos foram interrogados — se viram algum menino entrando no mar — o pai e o amigo partiram para um lado e outro da praia, a Mãe ficou ali, trêmula, nada mais existia para ela, sua casa e família, o marido, os bailes, os Nunes, tudo era ridículo e odioso, toda essa gente estúpida na praia que não sabia de seu filho, todos eram culpados — "Joãozinho!" — ela mesma não tinha mais nome nem era mulher, era um bicho ferido, trêmulo, mas terrível, traído no mais essencial de seu ser, cheia de pânico e de ódio, capaz de tudo — "Joãozinho!" — ele apareceu bem perto, trazendo na mão um sorvete que fora comprar. Quase jogou longe o sorvete do menino com um tapa, mandou que ele ficasse sentado ali, se saísse um passo iria ver, ia apanhar muito, menino desgraçado! O pai e o amigo voltaram a sentar, o menino riscava a areia com o dedo grande do pé, e quando sentiu que a tempestade estava passando fez o comentário em voz baixa, a cabeça curva, mas os olhos erguidos na direção dos pais: — Mãe é chaaata... Maio, 1953 (http://www. releituros. com/rubembrago_moe. asp)
A expressão "hein?", presente no fragmento "como é que você não viu, você não estava com ele? hein?", está exercendo qual função da linguagem?
Alternativas
Respostas
1: E
2: D
3: C
4: C
5: D