Questões de Concurso Público Prefeitura de Fazenda Rio Grande - PR 2017 para Professor

Foram encontradas 60 questões

Q850033 Português

Leia o texto a seguir.


Qual a maior palavra do Português? E de outros idiomas?


“Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico”, de 46 letras, designa uma pessoa que sofre de uma doença pulmonar aguda causada por respirar ar carregado de partículas de sílica, expelidas por vulcões.

É uma palavra técnica formada pela aglutinação de termos. É relativamente nova, mas já aparece no dicionário Houaiss.

__________, muitos especialistas da língua portuguesa “desclassificam” o termo, porque levam em conta só vocábulos com uma única raiz (o elemento irredutível que dá origem ao significado da palavra), somada a prefixos e sufixos. Segundo esse critério, a vencedora é a famosa “anticonstitucionalissimamente”, com 29 letras, que designa aquilo que se opõe ao que foi estabelecido pela Constituição.

Disponível em:<http://mundoestranho.abril.com.br/curiosidades/qual-a-maior-palavra-do-portugues-e-de-outros-idiomas/> . Acesso em: 08/02/2017.


O conectivo usado no início do segundo parágrafo foi apagado. Pela leitura do texto, poderíamos CORRETAMENTE inserir a palavra

Alternativas
Q850034 Português

Leia o texto a seguir, analise o conteúdo das cinco afirmativas e indique o que for VERDADEIRO.


Há quem diga que sarcasmo é o idioma oficial da internet, o que é perigoso, já que ele pode ser uma faca de dois gumes, causando desentendimentos e deixando corações magoados por aí. Pode uma máquina fazer o que humanos não conseguem fazer: detectar sarcasmo em linguagem escrita?

Essa pergunta motivou estudos de cientistas da Universidade Carnegia Mellon, nos Estados Unidos, que desenvolveram um algoritmo que consegue identificar quando usuários de redes sociais, como Twitter e Facebook, escrevem palavras sarcásticas.

Os desenvolvedores do algoritmo, David Bamman e Noah S. Smith, criaram um código que lia comentários e tweets terminados com a hashtag #sarcasm para criar um banco de dados. Em seguida, fizeram com que o algoritmo analisasse posts normais em busca de sarcasmo. Eliminando os falsos positivos, refinaram a operação.

Por fim, deixaram que o código funcionasse por conta própria. Depois de analisar milhares de posts, tweets e comentários, o algoritmo acertou em 85% dos casos e indicou que a pessoa que escreveu estava sendo sarcástica. Muito útil, não?

Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Cultura/Cultura-digital/noticia/2016/01/cientistas-criam-algoritmo-para-identificar-sarcasmo-online.html> . Acesso em: 27 jan. 2016.


I. Seres humanos não entendem sarcasmo, motivo que levou os dois cientistas a desenvolverem o leitor computacional de sarcasmo.

II. O primeiro passo da criação do algoritmo baseou-se na leitura de mensagens que já continham sarcasmo, usadas para calibrar o dispositivo.

III. Logo após a finalização da calibragem, os resultados já proveram uma leitura confiável, sem necessidade de descartar certas informações.

IV. Em mais de três quartos dos casos analisados, por fim, o algoritmo conseguiu compreender o sarcasmo das postagens.

V. Os casos analisados na testagem se restringiram a postagens de perfis públicos em redes sociais.  

Alternativas
Q850035 Português

Leia o trecho a seguir.


Pernas longas, cintura de vespa, pés em pontas, peito pronunciado e longo cabelo loiro – a Barbie nasceu assim em 1959 e tornou-se a boneca mais famosa do mundo. A sua reputação é, no entanto, controversa. Ao longo de 57 anos, foi alvo de críticas ao irrealismo do seu corpo, e o molde da boneca original da Mattel mudou, mas pouco. Esta quinta-feira, a Barbie ganhou três novos tipos de corpo (alto, pequeno e curvilíneo) na sua linha Fashionistas para “reflectir melhor o mundo que as meninas percebem à sua volta”. No total, são 33 bonecas novas com quatro tipos de corpo, 30 cores de cabelo, 24 penteados, 22 tons de olhos, 14 estruturas faciais e sete tons de pele na linha Fashionistas. Terão uma linha de roupa própria e tamanhos de sapatos específicos para os diferentes corpos. A boneca mais diferente é a curvilínea – tem ancas largas e uma barriga ligeiramente saliente.

Disponível em: <https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/nova-linha-barbie-1721690> . Acesso em: 28 jan. 2016.


Esse trecho foi retirado de um periódico digital de Portugal, como pode ser percebido pela leitura. Algumas estruturas linguísticas diferem quando se comparam o português brasileiro e o português europeu. Nesse texto, podemos citar, CORRETAMENTE

Alternativas
Q850036 Português

Leia o trecho a seguir.


O Brasil conseguiu avançar nas políticas educacionais nos últimos 10 anos, ampliando o percentual de matriculados nas escolas de 89,5% em 2005 para 93,6% em 2014, conforme levantamento recém-divulgado pela ONG Todos pela Educação. Mesmo assim, ainda há hoje 2,8 milhões de alunos na faixa entre quatro e 17 anos fora da escola. O agravante é que justamente quem mais precisa de acesso ao ensino, como forma de se qualificar para o mercado e de ascender socialmente, é quem mais está fora da escola. Em consequência, consolida-se uma desigualdade educacional que precisa se constituir no foco das ações oficiais nessa área. [...]

Disponível em: <http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/noticia/2016/01/desigualdade-na-educacao-4956206.html> . Acesso em: 28 jan. 2016.


De acordo com os dados levantados nesse trecho, pode-se afirmar CORRETAMENTE que

Alternativas
Q850037 Português

Leia o texto a seguir.


De uns tempos pra cá, virou mania explicar alguma coisa fazendo analogia com outra para, ao final, negar essa analogia com um “só que não”: “Esse livro é como se fosse um romance policial, só que não”.

Como sempre, não se sabe ao certo quando e onde surgiu o modismo, mas sabe-se que surgiu num determinado ato de fala de um único indivíduo (provavelmente alguém com forte influência social). Como um meme, essa “mutação” logo contaminou os receptores da mensagem, que passaram a copiar (replicar) a inovação em seus discursos. Em pouco tempo, milhares de pessoas estão usando e passando adiante o vírus “só que não”.

Essa moda lembra as empoladas declarações de Caetano Veloso, que, após discorrer longamente sobre o tudo e o nada, fazendo afirmações muitas vezes polêmicas, conclui com um seco “Ou não”. Ou seja, tudo o que o baiano disse é a mais profunda verdade – ou não. Pérola da lógica aristotélica, essa conclusão releva o óbvio preceito do terceiro excluído: de duas proposições contraditórias, uma é verdadeira; a outra, falsa. Só que, dito assim, o fecho retórico “ou não” anula toda a força argumentativa do que foi afirmado: por que levar em consideração uma opinião se seu próprio emitente admite que pode estar errada?


BIZZOCCHI, Aldo. A prova viva da evolução. Revista Língua. Ed. Segmento, n. 112, p. 27, fev. 2015.


Com base na leitura do trecho, é CORRETO inferir que

Alternativas
Respostas
6: C
7: E
8: X
9: A
10: B