Questões de Concurso Público DPE-PR 2012 para Psicólogo
Foram encontradas 4 questões
Q277373
Psicologia
Ao abordar hipóteses a respeito dos fatores que contribuem para que um indivíduo venha a delinquir podemos considerar:
I. Predisposição genética – O pesquisador Hare sustenta que a prevalência de psicopatas na população carcerária seria de 15 a 20%, enquanto que na população em geral é em torno de 01%. Entretanto Fernandes e Fernandes (1995) assinalam que “ parece irrecusável que existe uma contribuição genética para quase toda forma de comportamento, mas não é absolutamente verdadeiro que o comportamento específico dos seres humanos seja determinado apenas geneticamente.
II. O lar: condicionamentos e modelos – a dinâmica familiar apresenta influência no modo como o indivíduo irá se relacionar com o meio, inclusive em questões envolvendo atos ilícitos. No lar instalam-se as bases de crenças, valores e fundamentos de cada indivíduo, que se refletirão, mais tarde em condicionamentos positivos ou negativos em seus relacionamentos interpessoais.
III. A adolescência – alguns fatores contribuem para tornar o adolescente mais vulnerável à prática da delinquência, em comparação com o que acontece em outros momentos da vida. Três fatores atenuam essa vulnerabilidade aumentam a resiliência: 1) Vulnerabilidade do adolescente às mensagens que induzem à violência e à transgressão; 2) Complacência parental e 3) Percepção de falta de espaço no mundo adulto.
IV. Os microfatores externos. Se de um lado existe o indivíduo propenso à prática de delitos, por inúmeras razões, de outro, evidenciam-se indiscutíveis estímulos à delinquência: falta de limites durante a infância e também a expectativa de impunidade.
Está correto o que se afirma APENAS em:
I. Predisposição genética – O pesquisador Hare sustenta que a prevalência de psicopatas na população carcerária seria de 15 a 20%, enquanto que na população em geral é em torno de 01%. Entretanto Fernandes e Fernandes (1995) assinalam que “ parece irrecusável que existe uma contribuição genética para quase toda forma de comportamento, mas não é absolutamente verdadeiro que o comportamento específico dos seres humanos seja determinado apenas geneticamente.
II. O lar: condicionamentos e modelos – a dinâmica familiar apresenta influência no modo como o indivíduo irá se relacionar com o meio, inclusive em questões envolvendo atos ilícitos. No lar instalam-se as bases de crenças, valores e fundamentos de cada indivíduo, que se refletirão, mais tarde em condicionamentos positivos ou negativos em seus relacionamentos interpessoais.
III. A adolescência – alguns fatores contribuem para tornar o adolescente mais vulnerável à prática da delinquência, em comparação com o que acontece em outros momentos da vida. Três fatores atenuam essa vulnerabilidade aumentam a resiliência: 1) Vulnerabilidade do adolescente às mensagens que induzem à violência e à transgressão; 2) Complacência parental e 3) Percepção de falta de espaço no mundo adulto.
IV. Os microfatores externos. Se de um lado existe o indivíduo propenso à prática de delitos, por inúmeras razões, de outro, evidenciam-se indiscutíveis estímulos à delinquência: falta de limites durante a infância e também a expectativa de impunidade.
Está correto o que se afirma APENAS em:
Q277380
Psicologia
Pereira, Zanoni e Moser (2007) ao analisarem a formação do autoconceito e da autoestima em crianças institucionalizadas destacam:
I. A criança tratada com amor e respeito tende a internalizar esses sentimentos e sentir que é uma pessoa capaz de ser amada e respeitada. Ela cresce acreditando que é merecedora de amor e possui um espaço no mundo.
II. O autoconceito é nossa imagem de nós mesmos. É o que acreditamos em relação a quem somos – o quadro integral de nossos traços e capacidades, é um sistema de representação descritiva e avaliativa em torno do eu.
III. O autoconceito não é inato, mas é na infância que ele se estrutura/desenvolve, graças a influência de pessoas significativas do ambiente familiar, escolar e social.
IV. Autoestima é a avaliação que o indivíduo faz de si mesmo e que tende a se manter; expressa uma atitude de aprovação ou repulsa e até que ponto o sujeito se sente capaz, significativo, bem- sucedido e valioso. A autoestima é o juízo pessoal do valor que está expresso nas atitudes que um indivíduo tem para consigo mesmo.
Está correto o que se afirma APENAS em:
I. A criança tratada com amor e respeito tende a internalizar esses sentimentos e sentir que é uma pessoa capaz de ser amada e respeitada. Ela cresce acreditando que é merecedora de amor e possui um espaço no mundo.
II. O autoconceito é nossa imagem de nós mesmos. É o que acreditamos em relação a quem somos – o quadro integral de nossos traços e capacidades, é um sistema de representação descritiva e avaliativa em torno do eu.
III. O autoconceito não é inato, mas é na infância que ele se estrutura/desenvolve, graças a influência de pessoas significativas do ambiente familiar, escolar e social.
IV. Autoestima é a avaliação que o indivíduo faz de si mesmo e que tende a se manter; expressa uma atitude de aprovação ou repulsa e até que ponto o sujeito se sente capaz, significativo, bem- sucedido e valioso. A autoestima é o juízo pessoal do valor que está expresso nas atitudes que um indivíduo tem para consigo mesmo.
Está correto o que se afirma APENAS em:
Q277384
Psicologia
A composição do papel do psicólogo no campo Jurídico foi objeto de análise no estudo realizado por Roehring e Siqueira (2007). Segundo as autoras, é correto afirmar em relação ao papel do psicólogo:
I. A construção da identidade profissional tem, nos conceitos de identidade, papel e relação, o suporte para a estruturação do papel profissional, num processo similar ao do desenvolvimento humano.
II. Nos elementos de configuração do papel do psicólogo jurídico, o termo jurídico refere-se a uma qualidade desta identidade – indica uma relação com o campo do Direito.
III. Ao propor um esquema da rede de sustentação da identidade profissional, as autoras propõem: Núcleo Identitário, referências representacionais, e sentimento de identidade profissional. As referências representacionais abordam o processo de trabalho: objeto, processo e produto.
IV. Cabe ao psicólogo visualizar, além dos fenômenos e processos psicológicos, o processo humano e subjetivo que se desenrola na vida dos indivíduos envolvidos, dinâmicas relacionais implicadas num conflito devem ser consideradas no momento das indicações e intervenções realizadas.
Está(ão) correta(s) APENAS:
I. A construção da identidade profissional tem, nos conceitos de identidade, papel e relação, o suporte para a estruturação do papel profissional, num processo similar ao do desenvolvimento humano.
II. Nos elementos de configuração do papel do psicólogo jurídico, o termo jurídico refere-se a uma qualidade desta identidade – indica uma relação com o campo do Direito.
III. Ao propor um esquema da rede de sustentação da identidade profissional, as autoras propõem: Núcleo Identitário, referências representacionais, e sentimento de identidade profissional. As referências representacionais abordam o processo de trabalho: objeto, processo e produto.
IV. Cabe ao psicólogo visualizar, além dos fenômenos e processos psicológicos, o processo humano e subjetivo que se desenrola na vida dos indivíduos envolvidos, dinâmicas relacionais implicadas num conflito devem ser consideradas no momento das indicações e intervenções realizadas.
Está(ão) correta(s) APENAS:
Q277393
Psicologia
Nos termos da legislação civil, a capacidade está relacionada à prática dos atos da vida civil, como, por exemplo, contrair matrimônio e administrar bens. O tema suscita diversas controvérsias em sede de ações judiciais, sendo invariavelmente necessário recorrer à perícia pelos profissionais de saúde, em especial da saúde mental. Nesse contexto, a incapacidade relativa refere-se a situações mais próximas DA NORMALIDADE, necessitando o indivíduo de assistência, por ter sua capacidade de discernimento reduzida, mas não abolida. Segundo o artigo 1.767 do Código Civil, estão sujeitos à Curatela:
I. Os excepcionais com completo desenvolvimento mental.
II. Os deficientes mentais, os ébrios habituais e os viciados em tóxicos.
III. Os pródigos.
IV. Aqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para os atos da vida civil.
Está(ão) CORRETA(S):
I. Os excepcionais com completo desenvolvimento mental.
II. Os deficientes mentais, os ébrios habituais e os viciados em tóxicos.
III. Os pródigos.
IV. Aqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para os atos da vida civil.
Está(ão) CORRETA(S):