Questões de Concurso Público Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ 2019 para Professor - História

Foram encontradas 27 questões

Q1054430 História
Ao preparar uma aula sobre as dimensões da intolerância religiosa na época Moderna, o professor faz uso dessa citação: “Todas as inquisições sofreram críticas aos seus procedimentos, à sua jurisdição e à sua existência. No caso da inquisição portuguesa, diversas foram as frentes que essa instituição teve de encarar no grande século XVII. Embora existissem eclesiásticos que criticassem o Tribunal, o clero secular foi amiúde partidário da Inquisição [...]. A crítica, neste caso, fez-se apenas por uma ordem: os jesuítas. Nesse sentido, percebe-se que até o episódio da suspensão da Inquisição – que alguns jesuítas se empenharam bastante para conseguir –, já na década de 1670, os inacianos pelejaram com o Santo Ofício. [...] Nos pedidos de perdão-geral de 1605 e 1674, os cristãos-novos utilizaram-se de estratégias semelhantes, porém, com resultados bem diferentes. Nota-se, em seus memoriais e opúsculos, a mudança do discurso utilizado: deixa-se a misericórdia para adotar uma postura mais ligada à política e ao direito. Os escritos ganhavam, assim, uma linguagem fundamentada juridicamente, na qual condenavam os estilos do Tribunal, sobretudo o segredo no processo, a infâmia e o uso de testemunhas singulares ou mesmo falsas. Politicamente, declaravam que os inquisidores eram completamente parciais ao julgarem os cristãos-novos, imputando a injustiça dessa “mácula de sangue”. Os descendentes dos judeus portugueses foram incansáveis nessa luta e causaram muita dor de cabeça aos inquisidores. Eles resistiram e criaram sua estratégia para – nessa ordem – amenizar, desqualificar e dilapidar o Tribunal”. MATTOS, Yllan de. A Inquisição contestada: críticos e críticas ao Santo Ofício português. Rio de Janeiro: Mauad-x/Faperj, 2014 (adaptado).
A leitura do trecho selecionado permite corretamente concluir que:
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Q1054431 História
“Existem alguns motivos que induzem à prática do roubo e são peculiares ao seu país, afirmou Hitlodeu, em diálogo.
E quais são eles?, perguntou o cardeal.
Os carneiros, respondi-lhe. Essas plácidas criaturas que antes exigiam tão pouco alimento, mas que agora, aparentemente, desenvolveram um apetite tão feroz que se transformaram em devoradores de homens. Campos, casas, cidades, tudo lhes desce pelas gargantas. Naquelas partes do reino onde se produz a mais bela e mais cara lã, os nobres e os fidalgos (para não mencionarmos vários veneráveis abades – homens de Deus) deixaram de contentar-se com os rendimentos que seus antepassados extraíam de suas propriedades”. MORE, Thomas. Utopia. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
Nesse diálogo escrito no século XVI, é referenciado um fenômeno social indispensável à Revolução Industrial, chamado de:
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Q1054433 História
“Dois fortes paradigmas impregnam há décadas as histórias gerais da escravidão no Brasil. Em poucas palavras, trata-se da gradualidade da abolição e da pressão inglesa como fator determinante para que o tráfico de africanos chegasse ao fim”. RODRIGUES, Jaime. “O fim do tráfico transatlântico de escravos para o Brasil: paradigmas em questão”In: GRINBERG, Keila; SALES, Ricardo (Orgs.). O Brasil imperial. Volume II – 1831-1889. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.
Segundo o autor do fragmento, o sucesso da lei de 1850 (Eusébio de Queirós) em relação à lei de 1831, ambas proibitivas do tráfico de escravizados, relaciona-se a diversos fatores, entre os quais NÃO se inclui o seguinte:
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Q1054434 História
Ao concluir a aula sobre a Revolta dos Malês (1835), o professor exibe duas imagens para os estudantes da turma:
Imagem 1: amuleto com orações em árabe
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Imagem 2: Festa de Nossa Senhora do Rosário, Rugendas
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REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
Após fazer a análise das imagens e do conteúdo lecionado, o professor pede aos educandos que escrevam em seus cadernos características da Revolta dos Malês. Dentre essas características, é INCORRETO afirmar que:
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Q1054435 História
Observe as duas imagens:
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“O padre Feijó abandona a Regência e deixa um rastro. Antes de ser eleito o primeiro regente uno, em 1835, Diogo Feijó foi ministro da Justiça”.
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“As disputas políticas e o clima de confronto durante as Regências eram temas frequentes nas sátiras das caricaturas”. MOREL, Marco. O período das Regências, (1831-1840). Rio de Janeiro: Zahar, 2003. Caderno de ilustrações.
Ao preparar uma aula sobre o Período Regencial (1831- 1840) utilizando as ilustrações acima, o professor deve levar em consideração que:
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Respostas
16: C
17: B
18: X
19: C
20: B