Questões de Concurso Público Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ 2019 para Professor - História

Foram encontradas 48 questões

Q1054414 História
I. “A história de toda a sociedade que até hoje existiu é a história da luta de classes” II. “A História é filha do seu tempo” III. “A História não é mais do que uma aplicação dos documentos”
A leitura das citações acima evidencia que essas se referem, respectivamente, às seguintes escolas históricas:
Alternativas
Q1054415 História
“[...] o objeto da história é, por natureza, o homem. Digamos melhor: os homens. Mais que o singular, favorável à abstração, o plural, que é o modo gramatical da relatividade, convém a uma ciência da diversidade. Por trás dos grandes vestígios sensíveis da paisagem, [os artefatos ou máquinas], por trás dos escritos aparentemente mais insípidos e as instituições aparentemente mais desligadas daqueles que as criaram, são os homens que a história quer capturar. Quem não conseguir isso será apenas, no máximo, um serviçal da erudição. Já o bom historiador se parece com o ogro da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali está a sua caça”. BLOCH, Marc. Apologia da História, ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
Os historiadores Marc Bloch e Lucien Febvre propuseram uma nova concepção de escrita da História pautada:
Alternativas
Q1054416 História
Ao iniciar a aula, o professor resolve colocar no quadro a seguinte sentença:
“O passado é, por definição, um dado que nada mais modificará. Mas o conhecimento do passado é uma coisa em progresso, que incessantemente se transforma e aperfeiçoa”. BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
O objetivo do professor, ao destacar essa frase, é o de demonstrar que:
Alternativas
Q1054417 História
“A história escolar é uma configuração própria da cultura escolar, oriunda de processos com dinâmica e expressões diferenciadas, mantendo na atualidade, relações e diálogos com o conhecimento histórico stricto sensu e com a história viva, o contexto das práticas e representações sociais. Fonte de saberes e legitimação, o conhecimento histórico ‘acadêmico’ permanece como a referência daquilo que é dito na escola, embora sua produção siga trajetórias bem específicas, com uma dinâmica que responde a interesses e demandas do campo científico e que são diferentes daquelas oriundas da escola, onde a dimensão educativa expressa as mediações com o contexto social”. MONTEIRO, Ana Maria. Narrativa e narradores no Ensino de História. In: Ensino de História: sujeitos, saberes e práticas. Rio de Janeiro: Mauad-x/Faperj, 2007.
Com base na análise da historiadora citada, a estrutura narrativa no ensino de história pode ser reconhecida como:
Alternativas
Q1054418 História
“A gênese do homem branco nas mitologias indígenas difere em geral da gênese de outros ‘estrangeiros’ ou inimigos porque introduz, além da simples alteridade, o tema da desigualdade no poder e na tecnologia. O homem branco é muitas vezes, no mito, um mutante indígena, alguém que surgiu do grupo. Frequentemente também, a desigualdade tecnológica, o monopólio dos machados, espingardas e objetos manufaturados em geral, que foi dado aos brancos, deriva, no mito, de uma escolha que foi dada aos índios. Eles poderiam ter escolhido ou se apropriado desses recursos, mas fizeram uma escolha equivocada. Os Krahô e os Canela, por exemplo, quando lhes foi dada a opção, preferiram o arco e a cuia à espingarda e ao prato. Os exemplos dessa mitologia são legião: lembro apenas, além dos já citados, os Waurá que não conseguem manejar a espingarda que lhes é oferecida em primeiro lugar pelo Sol, os Tupinambá setecentistas do Maranhão cujos antepassados teriam escolhido a espada de madeira em vez da espada de ferro. Para os Kawahiwa, os brancos são os que aceitaram se banhar na panela fervente de Bahira: permaneceram índios os que recusaram. O tema recorrente que saliento é que a opção, no mito, foi oferecida aos índios, que não são vítimas de uma fatalidade, mas agentes de seu destino. Talvez escolheram mal. Mas fica salva a dignidade de terem moldado a própria história”. CUNHA, Manuela Carneiro da. História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras: FAPESP/SMC, 1992.
Ao entregar esse fragmento de texto a educandos do 7º ano, o professor deve ter por objetivo:
Alternativas
Respostas
1: A
2: C
3: C
4: B
5: D