Questões de Concurso Público Prefeitura de Miracema - RJ 2024 para Técnico de Enfermagem
Foram encontradas 4 questões
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Miracema - RJ
Provas:
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Miracema - RJ - Técnico de Administração
|
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Miracema - RJ - Técnico de Enfermagem |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Miracema - RJ - Agente de Combate a Endemias |
Q2369372
Português
Texto associado
Texto I
Mudança climática reduz neve e altera produção de vinhos na Argentina
Vinícolas e olivícolas de Mendoza adiantam colheita e sobem a montanha em busca de climas mais frescos
Em frente a uma fileira sem fim de oliveiras, Gabriel Guardia, 50, lembra a imagem dos campos cobertos de neve. “Quando
eu era menino, era impossível plantar em alguma áreas”, conta o enólogo, que hoje trocou o cobertor que usava naquela época
pelo ar-condicionado na hora de dormir.
Gabriel cresceu em Mendoza, capital do vinho e do azeite argentinos, que, assim como ele, tem sentido as mudanças
climáticas na pele. Situada sobre um deserto aos pés da Cordilheira dos Andes, a cidade já convive há tantos anos com a falta
de água que nem chama mais sua situação de seca. “Entendemos que estamos numa condição de estresse hídrico, porque já
são 12 anos assim”, diz Sebastian Melchor, coordenador da Agência de Mudança Climática da província. A alta das temperaturas
tem reduzido a neve que deveria cair no alto das montanhas no inverno e derreter na primavera e verão.
A região depende desse degelo para encher os rios, inundar os reservatórios, abastecer a população e irrigar as plantações,
também castigadas por eventos extremos cada vez mais longos, intensos ou frequentes. Por isso, algumas das melhores vinícolas e olivícolas do mundo têm precisado se adaptar. Passaram a adiantar colheitas, plantar em áreas cada vez mais altas em
busca de climas mais frescos e diversificar os tipos de uva para preservar a qualidade das bebidas. Ampliaram ainda o sistema
de irrigação por gotejadores e a impermeabilização de canais a fim de evitar a perda de água – afinal, cada taça de vinho consome
120 litros do recurso.
“A temperatura nessa área antigamente era superextrema, muito fria, agora não é tanto”, diz o também enólogo Gonzalo
Carrasco na centenária Rutini, uma das primeiras a plantar no local. Ele conta que a mudança de altura também atendeu a uma
demanda recente do mercado por vinhos mais frescos e ácidos, não tão fortes.
Com a redução da neve, a região, porém, está chegando ao seu limite. A vinícola teve que aprofundar seus três poços nos
últimos anos em busca de água. Para isso, é preciso passar por um rígido controle do governo provincial, que também é quem
concede e cobra o “direito de rega” aos produtores de acordo com o tamanho das plantações.
Efeitos das mudanças climáticas nos vinhos argentinos
“A região depende desse degelo para encher os rios, inundar os reservatórios, abastecer a população e irrigar as plantações,
também castigadas por eventos extremos cada vez mais longos, intensos ou frequentes.” (3º§) O trecho pode ser substituído,
sem prejuízos de compreensão, por:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Miracema - RJ
Provas:
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Miracema - RJ - Técnico de Administração
|
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Miracema - RJ - Técnico de Enfermagem |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Miracema - RJ - Agente de Combate a Endemias |
Q2369374
Português
Texto associado
Texto I
Mudança climática reduz neve e altera produção de vinhos na Argentina
Vinícolas e olivícolas de Mendoza adiantam colheita e sobem a montanha em busca de climas mais frescos
Em frente a uma fileira sem fim de oliveiras, Gabriel Guardia, 50, lembra a imagem dos campos cobertos de neve. “Quando
eu era menino, era impossível plantar em alguma áreas”, conta o enólogo, que hoje trocou o cobertor que usava naquela época
pelo ar-condicionado na hora de dormir.
Gabriel cresceu em Mendoza, capital do vinho e do azeite argentinos, que, assim como ele, tem sentido as mudanças
climáticas na pele. Situada sobre um deserto aos pés da Cordilheira dos Andes, a cidade já convive há tantos anos com a falta
de água que nem chama mais sua situação de seca. “Entendemos que estamos numa condição de estresse hídrico, porque já
são 12 anos assim”, diz Sebastian Melchor, coordenador da Agência de Mudança Climática da província. A alta das temperaturas
tem reduzido a neve que deveria cair no alto das montanhas no inverno e derreter na primavera e verão.
A região depende desse degelo para encher os rios, inundar os reservatórios, abastecer a população e irrigar as plantações,
também castigadas por eventos extremos cada vez mais longos, intensos ou frequentes. Por isso, algumas das melhores vinícolas e olivícolas do mundo têm precisado se adaptar. Passaram a adiantar colheitas, plantar em áreas cada vez mais altas em
busca de climas mais frescos e diversificar os tipos de uva para preservar a qualidade das bebidas. Ampliaram ainda o sistema
de irrigação por gotejadores e a impermeabilização de canais a fim de evitar a perda de água – afinal, cada taça de vinho consome
120 litros do recurso.
“A temperatura nessa área antigamente era superextrema, muito fria, agora não é tanto”, diz o também enólogo Gonzalo
Carrasco na centenária Rutini, uma das primeiras a plantar no local. Ele conta que a mudança de altura também atendeu a uma
demanda recente do mercado por vinhos mais frescos e ácidos, não tão fortes.
Com a redução da neve, a região, porém, está chegando ao seu limite. A vinícola teve que aprofundar seus três poços nos
últimos anos em busca de água. Para isso, é preciso passar por um rígido controle do governo provincial, que também é quem
concede e cobra o “direito de rega” aos produtores de acordo com o tamanho das plantações.
Efeitos das mudanças climáticas nos vinhos argentinos
Analise as afirmativas a seguir.
I. Uma frequência menor de nevadas implicará maior chance de pragas nas vinícolas.
II. Plantar em áreas mais altas favorece o amadurecimento mais rápido das uvas.
III. Menor degelo implica mais eventos climáticos extremos.
IV. Plantar nas regiões mais altas e adiantar as colheitas é uma das formas de impedir a proliferação de pragas.
V. A diminuição das nevadas provocou a impermeabilização dos canais.
A partir da leitura e compreensão do infográfico presente no texto I, está correto o que se afirma em
I. Uma frequência menor de nevadas implicará maior chance de pragas nas vinícolas.
II. Plantar em áreas mais altas favorece o amadurecimento mais rápido das uvas.
III. Menor degelo implica mais eventos climáticos extremos.
IV. Plantar nas regiões mais altas e adiantar as colheitas é uma das formas de impedir a proliferação de pragas.
V. A diminuição das nevadas provocou a impermeabilização dos canais.
A partir da leitura e compreensão do infográfico presente no texto I, está correto o que se afirma em
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Miracema - RJ
Provas:
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Q2369377
Português
Texto associado
Texto II
Nível do oceano mudou drasticamente na costa sul dos EUA, mostram pesquisas
Estudos ressaltam riscos que mudanças climáticas representam para regiões bastante habitadas,
como Miami e Houston.
Cidades costeiras no sul dos Estados Unidos como Miami, Houston e Nova Orleans podem estar ainda mais ameaçadas
pelas mudanças climáticas do que o previsto até agora. O nível do mar no Golfo do México e no sudeste americano, segundo
estudos recentes, aumentou mais de 12 cm, desde 2010, intensificando fenômenos como ciclones e furacões e a vulnerabilidade de uma região que é lar de milhões de pessoas.
As consequências já são sentidas, segundo um estudo recém-publicado por Yin Jianjun, cientista climático da Universidade
do Arizona, na revista acadêmica Journal of Climate, e noticiado primeiramente pelo Washington Post. Os furacões Michael e
Ian, duas das tempestades mais fortes a atingirem os EUA, foram consideravelmente pioradas pelo aumento do nível dos mares.
Ambos os desastres foram acentuados pelo aumento do nível dos oceanos, que torna a maré das tempestades – a ressaca –
ainda mais volumosa e destrutiva, fazendo com que mais água adentre na terra. Segundo o estudo de Yin, os oceanos subiram
mais de 10 milímetros por ano entre 2010 e 2022, acima do dobro da média global de 4,5 milímetros anuais constada por um
outro estudo da Universidade de Colorado em Boulder.
(Mundo, Por: O Globo e Agências Internacionais – Washigton. Em: 14/04/2023. Adaptado.)
“Cidades costeiras no sul dos Estados Unidos como Miami, Houston e Nova Orleans podem estar ainda mais ameaçadas pelas
mudanças climáticas do que o previsto até agora. O nível do mar no Golfo do México e no sudeste americano, segundo
estudos recentes, aumentou mais de 12 cm, desde 2010, intensificando fenômenos como ciclones e furacões e a vulnerabilidade de uma região que é lar de milhões de pessoas.” (1º§). No trecho, há, entre vírgulas, a expressão “segundo estudos
recentes”. Sobre tal expressão e de acordo com o contexto, é possível afirmar que a expressão
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Miracema - RJ
Provas:
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Miracema - RJ - Técnico de Administração
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Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Miracema - RJ - Agente de Combate a Endemias |
Q2369380
Português
Texto associado
Texto II
Nível do oceano mudou drasticamente na costa sul dos EUA, mostram pesquisas
Estudos ressaltam riscos que mudanças climáticas representam para regiões bastante habitadas,
como Miami e Houston.
Cidades costeiras no sul dos Estados Unidos como Miami, Houston e Nova Orleans podem estar ainda mais ameaçadas
pelas mudanças climáticas do que o previsto até agora. O nível do mar no Golfo do México e no sudeste americano, segundo
estudos recentes, aumentou mais de 12 cm, desde 2010, intensificando fenômenos como ciclones e furacões e a vulnerabilidade de uma região que é lar de milhões de pessoas.
As consequências já são sentidas, segundo um estudo recém-publicado por Yin Jianjun, cientista climático da Universidade
do Arizona, na revista acadêmica Journal of Climate, e noticiado primeiramente pelo Washington Post. Os furacões Michael e
Ian, duas das tempestades mais fortes a atingirem os EUA, foram consideravelmente pioradas pelo aumento do nível dos mares.
Ambos os desastres foram acentuados pelo aumento do nível dos oceanos, que torna a maré das tempestades – a ressaca –
ainda mais volumosa e destrutiva, fazendo com que mais água adentre na terra. Segundo o estudo de Yin, os oceanos subiram
mais de 10 milímetros por ano entre 2010 e 2022, acima do dobro da média global de 4,5 milímetros anuais constada por um
outro estudo da Universidade de Colorado em Boulder.
(Mundo, Por: O Globo e Agências Internacionais – Washigton. Em: 14/04/2023. Adaptado.)
“Ambos os desastres foram acentuados pelo aumento do nível dos oceanos, que torna a maré das tempestades – a ressaca
– ainda mais volumosa e destrutiva, fazendo com que mais água adentre na terra.” (2º§) A palavra em destaque possui
função preponderante na compreensão e interpretação do trecho. Sobre ela, é correto afirmar que se trata de um(a)