Questões de Concurso Público SEED-PR 2022 para Área de Conhecimento: Filosofia

Foram encontradas 4 questões

Q2113767 Filosofia
Ser artista de vanguarda, ainda que de vanguarda em crise, significa, em primeiro lugar, acreditar no conteúdo de verdade da arte. Isto é, acreditar que a arte expressa algo de essencialmente verdadeiro que não pode ser alcançado por outros caminhos. Em segundo lugar, significa acreditar que esse algo, uma vez revelado, possa mudar a relação entre as pessoas e as coisas.
(MAMMI, Lorenzo. In: TASSINARI et al. Nuno Ramos. São Paulo: Ática, 1977. p. 200-1.)
A relação que se estabelece entre arte e filosofia está presente nas discussões sobre estética desde os primórdios da teoria da arte (e mesmo antes de que ela assim fosse nomeada). Observa-se uma constante necessidade de discutir a prática criativa através das discussões filosóficas. Platão e Aristóteles trouxeram importantes considerações sobre a estética, sendo que:
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Q2113773 Filosofia
“Em perpétuo movimento” é uma expressão que equivale bem a “peripatético”, que deriva, em última análise, do grego, perípatos, um pátio onde se pode passear e mais diretamente de peripatetikós, “aquele que gosta de passear”. Esse adjetivo pesado e meio pretensioso jamais teria chegado ao nosso conhecimento se não fosse um famoso filósofo peripatético: Aristóteles. Dizem que Aristóteles gostava de andar compassadamente em volta dos perípatos de seu Liceu, hábito que deixou para os futuros e profundos pensadores. Essa prática inspirou o nome pelo qual veio a ser conhecido o seu sistema de pensamento e, assim, nasceu a Escola Peripatética de Filosofia.  (MACRONE, Michael. Isso é grego para mim! São Paulo: Rotterdan. 1994. P. 114. In: Dez Lições de Filosofia para um Brasil cidadão, Gilberto Dimenstein, Alvaro Cesar Giansanti, Heidi Strecker. Editora FTD.)
Aristóteles é, sem dúvida, um ícone da filosofia de todos os tempos. Ele foi o criador da lógica como instrumento do conhecimento em qualquer campo do saber. Dentre os seus estudos e teorias, podemos apontar como correta a seguinte premissa: 
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Q2113774 Filosofia

Górgias de Leontini, filósofo grego (século V a.C.), defendia três proposições: 

1. Nada existe.

2. Mesmo que existisse alguma coisa, não poderíamos conhecê-la.

3.Concedido que alguma coisa existe e podemos conhecê-la, não poderíamos comunicá-la aos outros.

Consta que o próprio Górgias não levou a sério suas proposições e muitos estudiosos a consideram um simples gracejo. Mas elas existem há 24 séculos e nos estimulam a refletir. Se o cético afirma que não se pode saber nada, então lhe perguntamos: como pode ele fazer tal afirmação? Está ele certo da verdade da sua proposição? Se está, uma coisa pelo menos é certa e cognoscível, e a afirmação de que nada pode ser conhecido é falsa. E se pode ser conhecida, então alguma coisa também deve existir. Narra-se que um cético grego, Crates, ao perceber isso, nada mais dizia, contentando-se em mover o dedo. Mas Aristóteles, o grande mestre do pensamento, notou que também para isso ele não tinha direito, porque o movimento do dedo exprime uma opinião e o cético não pode ter opiniões. Deve – dizia Aristóteles – ser como uma árvore; com essa é impossível discutir, porque nada diz.

(BOCHENSKI, J. M. Diretrizes do pensamento filosófico In.: ARANHA, M.

L. A. de; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São

Paulo: Moderna, 2009.)


O momento histórico vivido pelo mundo grego favoreceu o desenvolvimento do tipo de atividade praticada pelos sofistas. Era uma época de lutas políticas e intenso conflito de opiniões, que trouxe, dentre outras, consequências como:

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Q2113792 Filosofia
O que é ser moral? Para que ser moral? As respostas a essas duas questões são cruciais para orientarmos nossa conduta em relação aos outros e a nós mesmos. O que entendemos por “bem” ou por “mal” pode definir que tipo de pessoa queremos ser e que compromisso temos com os valores éticos e morais. Os conceitos de moral e ética, ainda que diferentes, são com frequência usados como sinônimos. Em um primeiro momento, o sujeito moral é o que age bem ou mal ao acatar ou transgredir as regras morais admitidas em determinada época ou por um grupo de pessoas. No entanto, essa definição é incompleta. A moral refere-se à ação moral concreta, quando nos perguntamos: o que devo fazer? Como devo agir nessa situação? O que é certo? O que é condenável? [...]
(FREITAG, Bárbara, 1989.)

Podemos estabelecer algumas diferenças entre valores éticos e morais, bem como, em relação às teorias que se estabelecem acerca do tema, já que essas definições variam de acordo com a abordagem de cada filósofo. Em Aristóteles, por exemplo:
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Respostas
1: B
2: D
3: A
4: D