Questões de Concurso Público Prefeitura de Domingos Martins - ES 2024 para Psicólogo

No estágio pré-operatório, o grande avanço cognitivo é uma melhor capacidade de representar, mentalmente, objetos que não estejam fisicamente presentes; portanto, Piaget caracteriza esse estágio de acordo com aquilo que a criança consegue fazer.

O período sensório-motor (0 a 24 meses) baseia-se em uma inteligência que trabalha as percepções e as ações pelos deslocamentos do próprio corpo. Nesse período, a criança não possui representação mental, ou seja, para ela os objetos só existem se estiverem em seu campo visual.

O quarto período é o das operações concretas, no qual a criança conhece e organiza o mundo de forma lógica ou operatória. A conversação torna-se uma linguagem socializada, pois a fala egocêntrica desaparece devido ao desejo de trabalhar com os outros.

No estágio pré-operatório, a conduta social é de isolamento e indiferenciação, em que o mundo se volta inteiramente para a própria criança. O pensamento pré-operatório é marcado pelo egocentrismo, isto é, a incapacidade de ver as coisas pela perspectiva de outra pessoa.

a posição da criança, no processo terapêutico, é diferente, visto serem os pais que buscam atendimento para ela. Mas é demanda da criança o estabelecimento de metas, enquanto é dever dos pais concordar ou não com o plano de atendimento e determinar até quando a terapia deve ser encerrada.

apenas crianças até 10 anos de idade são encaminhadas a profissionais da saúde mental, podendo apresentar uma infinidade de problemas, desde disfunções na fala, dificuldade de aprendizagem, medos, depressão, hiperatividade, desobediência, retraimento, tiques, dificuldade para fazer amigos, entre outros.

no atendimento com criança, a queixa inicial é sempre trazida pelos pais, e a criança geralmente se apresenta de forma confusa. Nesse momento, o terapeuta tem que intervir como facilitador da comunicação dos problemas, buscando uma definição dos objetivos pretendidos. O profissional nessa situação deve ajudar os pais a optarem pelo bem-estar da criança, definindo, então, metas para a atuação terapêutica. 

as crianças variam na quantidade e tipo de verbalização durante as sessões de brinquedo ou jogo. Seu discurso pode estar focado no brinquedo ou em outros tópicos. A ideia fundamental no uso de entrevistas lúdicas é que as crianças vão descansar e brincar.

O ludodiagnóstico é um instrumento objetivo de investigação clínica por intermédio do qual o psicólogo procura estabelecer um vínculo terapêutico com a criança que foi trazida pelos pais, visando ao diagnóstico cognitivo por meio da utilização de brinquedos estruturados ou não.

Os desenhos são considerados como única fonte rica de informações, pois há muitas crianças que desenham espontaneamente durante a entrevista enquanto outras só quando solicitadas. As demais técnicas projetivas não podem ser utilizadas por crianças com menos de 5 anos de idade.

A técnica do uso da fantasia é muito utilizada, podendo ser empregada no relato verbal de estórias fictícias, em que a criança descreve sua fantasia e favorece a identificação de possíveis sentimentos da própria criança, mas seu relato é apenas fruto da sua imaginação.

O brincar com a criança pode oferecer informações acerca de atitudes em relação a regras, modo de lidar com a vitória e a derrota, impulsividade, comportamentos dependentes e independentes, disposição para ser ensinada, estilos de aprendizagem, comportamento de expor-se a riscos, modo de iniciar uma interação e atitudes em relação à competição.