Questões de Concurso Público Prefeitura de Bonópolis - GO 2019 para Professor - Pedagogo
Foram encontradas 40 questões
Ano: 2019
Banca:
GANZAROLI
Órgão:
Prefeitura de Bonópolis - GO
Prova:
GANZAROLI - 2019 - Prefeitura de Bonópolis - GO - Professor - Pedagogo |
Q1054514
Português
Texto associado
LEIA O TEXTO 01 PARA RESPONDER À QUESTÃO.
TEXTO 01
Linguagem como forma de interação
A BNCC se assemelha aos PCNs quando assume a perspectiva enunciativa-discursiva de linguagem, reconhecendo que ela é uma atividade humana e faz parte de um processo de interação entre os sujeitos. A linguagem
se materializa em práticas sociais, com objetivo e intenção. Por essa razão estabelece a centralidade no texto como
unidade de trabalho e indica a necessidade de sempre considerar a função social dos textos utilizados. Durante a
alfabetização, isso sinaliza para a importância de que os alunos trabalhem com textos reais - e não exclusivamente criados
para o trabalho escolar como “Ivo viu a uva”.
O documento também aponta para uma continuidade do que é feito na Educação Infantil, deixando mais claro
que há uma ponte entre os dois segmentos. É preciso compreender que ambos estão interligados e, nos anos iniciais do
Fundamental, será possível intensificar e estruturar as experiências com a língua oral e escrita iniciadas na Educação
Infantil.
O que a BNCC propõe para a alfabetização? Disponível em <https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/40/o-que-a-bnccpropoe-para-a-alfabetizacao> Acesso em 01 jun.2019.
De acordo com a visão defendida no texto 01, o ensino fundamentado na perspectiva enunciativa-discursiva de linguagem
(gêneros do discurso) tem como eixo:
Ano: 2019
Banca:
GANZAROLI
Órgão:
Prefeitura de Bonópolis - GO
Prova:
GANZAROLI - 2019 - Prefeitura de Bonópolis - GO - Professor - Pedagogo |
Q1054515
Português
Texto associado
LEIA O TEXTO 01 PARA RESPONDER À QUESTÃO.
TEXTO 01
Linguagem como forma de interação
A BNCC se assemelha aos PCNs quando assume a perspectiva enunciativa-discursiva de linguagem, reconhecendo que ela é uma atividade humana e faz parte de um processo de interação entre os sujeitos. A linguagem
se materializa em práticas sociais, com objetivo e intenção. Por essa razão estabelece a centralidade no texto como
unidade de trabalho e indica a necessidade de sempre considerar a função social dos textos utilizados. Durante a
alfabetização, isso sinaliza para a importância de que os alunos trabalhem com textos reais - e não exclusivamente criados
para o trabalho escolar como “Ivo viu a uva”.
O documento também aponta para uma continuidade do que é feito na Educação Infantil, deixando mais claro
que há uma ponte entre os dois segmentos. É preciso compreender que ambos estão interligados e, nos anos iniciais do
Fundamental, será possível intensificar e estruturar as experiências com a língua oral e escrita iniciadas na Educação
Infantil.
O que a BNCC propõe para a alfabetização? Disponível em <https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/40/o-que-a-bnccpropoe-para-a-alfabetizacao> Acesso em 01 jun.2019.
No segundo parágrafo se o autor tivesse optado por resumi-lo, a ideia central seria:
Ano: 2019
Banca:
GANZAROLI
Órgão:
Prefeitura de Bonópolis - GO
Prova:
GANZAROLI - 2019 - Prefeitura de Bonópolis - GO - Professor - Pedagogo |
Q1054516
Português
Texto associado
LEIA O TEXTO 01 PARA RESPONDER À QUESTÃO.
TEXTO 01
Linguagem como forma de interação
A BNCC se assemelha aos PCNs quando assume a perspectiva enunciativa-discursiva de linguagem, reconhecendo que ela é uma atividade humana e faz parte de um processo de interação entre os sujeitos. A linguagem
se materializa em práticas sociais, com objetivo e intenção. Por essa razão estabelece a centralidade no texto como
unidade de trabalho e indica a necessidade de sempre considerar a função social dos textos utilizados. Durante a
alfabetização, isso sinaliza para a importância de que os alunos trabalhem com textos reais - e não exclusivamente criados
para o trabalho escolar como “Ivo viu a uva”.
O documento também aponta para uma continuidade do que é feito na Educação Infantil, deixando mais claro
que há uma ponte entre os dois segmentos. É preciso compreender que ambos estão interligados e, nos anos iniciais do
Fundamental, será possível intensificar e estruturar as experiências com a língua oral e escrita iniciadas na Educação
Infantil.
O que a BNCC propõe para a alfabetização? Disponível em <https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/40/o-que-a-bnccpropoe-para-a-alfabetizacao> Acesso em 01 jun.2019.
Quando se vincula o uso da língua aos campos da atividade humana, o texto 01 confirma a opinião de Bakhtin, segundo a
qual a língua é:
Ano: 2019
Banca:
GANZAROLI
Órgão:
Prefeitura de Bonópolis - GO
Prova:
GANZAROLI - 2019 - Prefeitura de Bonópolis - GO - Professor - Pedagogo |
Q1054517
Português
Texto associado
LEIA O TEXTO 01 PARA RESPONDER À QUESTÃO.
TEXTO 01
Linguagem como forma de interação
A BNCC se assemelha aos PCNs quando assume a perspectiva enunciativa-discursiva de linguagem, reconhecendo que ela é uma atividade humana e faz parte de um processo de interação entre os sujeitos. A linguagem
se materializa em práticas sociais, com objetivo e intenção. Por essa razão estabelece a centralidade no texto como
unidade de trabalho e indica a necessidade de sempre considerar a função social dos textos utilizados. Durante a
alfabetização, isso sinaliza para a importância de que os alunos trabalhem com textos reais - e não exclusivamente criados
para o trabalho escolar como “Ivo viu a uva”.
O documento também aponta para uma continuidade do que é feito na Educação Infantil, deixando mais claro
que há uma ponte entre os dois segmentos. É preciso compreender que ambos estão interligados e, nos anos iniciais do
Fundamental, será possível intensificar e estruturar as experiências com a língua oral e escrita iniciadas na Educação
Infantil.
O que a BNCC propõe para a alfabetização? Disponível em <https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/40/o-que-a-bnccpropoe-para-a-alfabetizacao> Acesso em 01 jun.2019.
As palavras empobrecer, sarampo e incapaz foram formadas, respectivamente, pelos processos de:
Ano: 2019
Banca:
GANZAROLI
Órgão:
Prefeitura de Bonópolis - GO
Prova:
GANZAROLI - 2019 - Prefeitura de Bonópolis - GO - Professor - Pedagogo |
Q1054518
Português
Texto associado
LEIA O TEXTO 02 PARA RESPONDER À QUESTÃO.
TEXTO 02
Rodrigo Ratier: Vamos repensar a noção de bom aluno?
Quando reforçamos apenas a disciplina e a obediência, estamos sufocando
a atitude crítica que queremos obter
Eles estão sempre lá, atentos ao que você diz, prontos para responder o que você pergunta. Mãos levantadas, se
voluntariam para ir à lousa resolver exercícios. Com indisfarçável orgulho, quase nunca erram na interpretação de texto. É
verdade que monopolizam a participação, irritando - às vezes, acomodando - o restante da classe. Mas, quando cedemos
a palavra à turma, ela costuma ser exclusividade desse grupo que nos acostumamos a classificar como “os bons alunos”.
É confortável ter esse tipo de estudante em sala. Eles não reclamam, não dão trabalho, concordam com o que
você faz e só querem agradar. Mas autores clássicos da Educação têm uma opinião diferente sobre essa turma. Para o
sociólogo francês Pierre Bourdieu (1930-2002), não se trata de bons alunos, mas de alunos dóceis. Bourdieu entende a
docilidade como negativa, algo como uma disciplina submissa. Alunos dóceis são assim chamados porque aprenderam a
desempenhar o papel que os docentes e a escola esperam deles: ordeiros, comportados e estudiosos. Como essas
geralmente são as características mais valorizadas pelos professores, esses estudantes acabam recompensados com
boas notas. O que não quer dizer que tenham sido bem formados...
“A verdadeira Educação cria cidadãos indóceis e difíceis de governar.” Por anos, tive essa frase do filósofo
francês Nicolas de Condorcet (1743-1794) colada na borda do meu monitor. Queria algo que me lembrasse desse papel
disruptivo da Educação. Era um recado para o Rodrigo professor, mas também para o Rodrigo estudante. Por muito tempo
fui um aluno dócil, certinho e querido pelos professores. Acho que me desenvolvi muito mais quando consegui me tornar
mais questionador. É uma conquista agridoce, incômoda. Na escola e no trabalho, arranjei uma dose maior de confusão. Mas, com o tempo, creio que me tornei mais útil - necessário, no melhor dos casos - aos grupos em que atuava.
Trata-se, também, de uma busca por uma prática mais coerente com o discurso. Valorizamos os “estudantes
críticos”, mas o que é a crítica senão o questionamento, a não aceitação de ordens e argumentos sem justificativas e
evidências? Ocorre que, muitas vezes, repreendemos o impulso questionador dos alunos, identificando neles “rebeldia” ou
“desrespeito”. De fato, muitas vezes as falas de crianças e jovens são agressivas, mas penso que nossa tarefa é ajudá-los
a encontrar o tom da divergência positiva em vez de simplesmente falar “não é assim, seja obediente que você vai se dar
bem” - isso é exatamente o que estamos dizendo ao reforçar apenas os comportamentos dóceis. No fundo, é uma
discussão sobre o tipo de sociedade que queremos para o futuro. Há quem defenda que o mundo será um lugar melhor
com mais pessoas dizendo “sim, senhor”. Eu prefiro um planeta em que as palavras de ordem sejam “peraí... por quê?”. E
você?
Rodrigo Ratier é repórter especial de NOVA ESCOLA e doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP)
Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/12168/vamos-repensar-a-nocao-de-bom-aluno>. Acesso em 25
mai.2019.
É possível inferir pela leitura do texto: