Questões de Concurso Público METRÔ-SP 2019 para Agente de Segurança Metroviária
Foram encontradas 50 questões
Ano: 2019
Banca:
FCC
Órgão:
METRÔ-SP
Prova:
FCC - 2019 - METRÔ-SP - Agente de Segurança Metroviária |
Q1041350
Português
Texto associado
Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.
Quem fala português não se limita a comer, a gente também gosta de falar sobre comida. Sendo duas coisas diferentes, na
verdade são a mesma. A língua portuguesa tem um valor nutritivo que as outras não têm. Creio que é possível engordar a falar de
comida em português. Vai uma linguicinha? E se amanhã fizéssemos um costelão? Boa sorte a traduzir estas perguntas para inglês,
francês ou alemão.
Eles sabem (vagamente) o que é linguiça e costela. Mas nunca hão de saber o que é uma linguicinha e um costelão. Sem
esses nomes, o sabor é diferente. Já tenho tomado refeições com gente que fala outras línguas e nunca vi nada parecido. Numa
mesa de falantes de português, come-se, recordam-se refeições passadas e projetam-se refeições futuras. Falantes de português,
depois de terem comido uma feijoada, recordam uma moqueca capixaba que comeram em 1987 e planejam o acarajé que vão fazer
para o jantar do dia seguinte. A gente ama através da comida — e é um amor bruto, que é o único amor que vale a pena. Dizemos
coisas que, apesar de carinhosas, estão bastante próximas do universo do crime. Por exemplo: “Você não sai daqui sem provar este
vatapá”. Isso é vocabulário de sequestrador. Contudo, é ternura.
(Adaptado de: PEREIRA, Ricardo A. “Uma série de séries”. 08/09/19. Disponível em: www1.folha.uol.com.br)
O termo “bruto” (2º parágrafo) pode ser substituído, sem prejuízo do sentido, por:
Ano: 2019
Banca:
FCC
Órgão:
METRÔ-SP
Prova:
FCC - 2019 - METRÔ-SP - Agente de Segurança Metroviária |
Q1041351
Português
Texto associado
Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.
Quem fala português não se limita a comer, a gente também gosta de falar sobre comida. Sendo duas coisas diferentes, na
verdade são a mesma. A língua portuguesa tem um valor nutritivo que as outras não têm. Creio que é possível engordar a falar de
comida em português. Vai uma linguicinha? E se amanhã fizéssemos um costelão? Boa sorte a traduzir estas perguntas para inglês,
francês ou alemão.
Eles sabem (vagamente) o que é linguiça e costela. Mas nunca hão de saber o que é uma linguicinha e um costelão. Sem
esses nomes, o sabor é diferente. Já tenho tomado refeições com gente que fala outras línguas e nunca vi nada parecido. Numa
mesa de falantes de português, come-se, recordam-se refeições passadas e projetam-se refeições futuras. Falantes de português,
depois de terem comido uma feijoada, recordam uma moqueca capixaba que comeram em 1987 e planejam o acarajé que vão fazer
para o jantar do dia seguinte. A gente ama através da comida — e é um amor bruto, que é o único amor que vale a pena. Dizemos
coisas que, apesar de carinhosas, estão bastante próximas do universo do crime. Por exemplo: “Você não sai daqui sem provar este
vatapá”. Isso é vocabulário de sequestrador. Contudo, é ternura.
(Adaptado de: PEREIRA, Ricardo A. “Uma série de séries”. 08/09/19. Disponível em: www1.folha.uol.com.br)
Isso é vocabulário de sequestrador. Contudo, é ternura. (final do texto)
As frases acima articulam-se em um único período, sem prejuízo do sentido, em:
As frases acima articulam-se em um único período, sem prejuízo do sentido, em:
Ano: 2019
Banca:
FCC
Órgão:
METRÔ-SP
Prova:
FCC - 2019 - METRÔ-SP - Agente de Segurança Metroviária |
Q1041352
Português
Texto associado
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
Somos animais sociais. Em estado selvagem, só conseguimos sobreviver se estivermos em grupo. Por isso, nossos
antepassados hominídeos desenvolveram um profundo senso de comunidade, que está impresso em nosso DNA. “A evolução
selecionou genes que favoreciam o prazer da companhia e produziam inquietude quando se estava sozinho”, afirma um neurocientista
da Universidade de Chicago. Tanto que, até a Idade Média, as salas das casas eram usadas para tudo: cozinhar, comer, receber
convidados, fazer negócios e, à noite, dormir. Mas a Revolução Industrial mudou tudo. “A casa se transformou num refúgio da
individualidade”, diz José Machado Pais, da Universidade de Lisboa. Isso pode ser notado no próprio nome que damos ao tipo mais
comum de residência encontrado nas grandes cidades modernas: “apartamento”, que significa “separação”.
(Adaptado de: GARATTONI, B. e LACERDA, R. Revista Superinteressante. Edição 407, setembro de 2019)
O autor
Ano: 2019
Banca:
FCC
Órgão:
METRÔ-SP
Prova:
FCC - 2019 - METRÔ-SP - Agente de Segurança Metroviária |
Q1041353
Português
Texto associado
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
Somos animais sociais. Em estado selvagem, só conseguimos sobreviver se estivermos em grupo. Por isso, nossos
antepassados hominídeos desenvolveram um profundo senso de comunidade, que está impresso em nosso DNA. “A evolução
selecionou genes que favoreciam o prazer da companhia e produziam inquietude quando se estava sozinho”, afirma um neurocientista
da Universidade de Chicago. Tanto que, até a Idade Média, as salas das casas eram usadas para tudo: cozinhar, comer, receber
convidados, fazer negócios e, à noite, dormir. Mas a Revolução Industrial mudou tudo. “A casa se transformou num refúgio da
individualidade”, diz José Machado Pais, da Universidade de Lisboa. Isso pode ser notado no próprio nome que damos ao tipo mais
comum de residência encontrado nas grandes cidades modernas: “apartamento”, que significa “separação”.
(Adaptado de: GARATTONI, B. e LACERDA, R. Revista Superinteressante. Edição 407, setembro de 2019)
O segmento Por isso, nossos antepassados hominídeos desenvolveram um profundo senso de comunidade indica, no contexto,
noção de
Ano: 2019
Banca:
FCC
Órgão:
METRÔ-SP
Prova:
FCC - 2019 - METRÔ-SP - Agente de Segurança Metroviária |
Q1041354
Português
Texto associado
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
Somos animais sociais. Em estado selvagem, só conseguimos sobreviver se estivermos em grupo. Por isso, nossos
antepassados hominídeos desenvolveram um profundo senso de comunidade, que está impresso em nosso DNA. “A evolução
selecionou genes que favoreciam o prazer da companhia e produziam inquietude quando se estava sozinho”, afirma um neurocientista
da Universidade de Chicago. Tanto que, até a Idade Média, as salas das casas eram usadas para tudo: cozinhar, comer, receber
convidados, fazer negócios e, à noite, dormir. Mas a Revolução Industrial mudou tudo. “A casa se transformou num refúgio da
individualidade”, diz José Machado Pais, da Universidade de Lisboa. Isso pode ser notado no próprio nome que damos ao tipo mais
comum de residência encontrado nas grandes cidades modernas: “apartamento”, que significa “separação”.
(Adaptado de: GARATTONI, B. e LACERDA, R. Revista Superinteressante. Edição 407, setembro de 2019)
Está correta a redação do seguinte comentário: