Questões de Concurso Público Prefeitura de Catanduvas - PR 2021 para Médico

Foram encontradas 5 questões

Q1719108 Português
O texto a seguir foi extraído do livro O pároco de aldeia, de Alexandre Herculano. Leia-o atentamente para responder as próximas questões.

“Como a filosofia é triste e árida! Como a florinha do campo, a alma por onde passou a procela da filosofia, esse turbilhão transitório de doutrinas, de sistemas, de opiniões, de argumentos, pende desanimada e tristonha; e na claridade baça do ceticismo, que torna pesada e fria a atmosfera da inteligência, não pode aquecer-se aos raios esplêndidos do sol de uma crença viva. Com Kant, o universo é uma dúvida: com Locke, é dúvida o nosso espírito: e num destes abismos vêm precipitar-se todas as antologias. Como a filosofia é triste e árida! A árvore da ciência, transplantada do Éden, trouxe consigo a dor, a condenação e a morte; mas a sua pior peçonha guardou-se para o presente: foi o ceticismo. Feliz a inteligência vulgar e rude, que segue os caminhos da vida com os olhos fitos na luz e na esperança postas pela religião além da morte, sem que um momento vacile, sem que um momento a luz se apague ou a esperança se desvaneça! Feliz a alma vulgar e rude que crê e nem sequer sabe que a dúvida existe no mundo! Para ela, as noites não têm os pesadelos monstruosos, nem os dias a meditações febris em que o cético involuntário se debate na orla do possível, que toca por um lado nas solidões do nada, por outro na imensidade de Deus. Mas ainda mais feliz a inteligência superior às do vulgo, aquela que a Providência destinou à missão do poeta, nos anos da infância e da juventude, antes que o bafo árido da ciência a queimasse, passando por cima dela!”
(Trecho com adaptações).
Em relação à interpretação do texto, marque a alternativa que apresenta uma afirmação INCORRETA.
Alternativas
Q1719109 Português
O texto a seguir foi extraído do livro O pároco de aldeia, de Alexandre Herculano. Leia-o atentamente para responder as próximas questões.

“Como a filosofia é triste e árida! Como a florinha do campo, a alma por onde passou a procela da filosofia, esse turbilhão transitório de doutrinas, de sistemas, de opiniões, de argumentos, pende desanimada e tristonha; e na claridade baça do ceticismo, que torna pesada e fria a atmosfera da inteligência, não pode aquecer-se aos raios esplêndidos do sol de uma crença viva. Com Kant, o universo é uma dúvida: com Locke, é dúvida o nosso espírito: e num destes abismos vêm precipitar-se todas as antologias. Como a filosofia é triste e árida! A árvore da ciência, transplantada do Éden, trouxe consigo a dor, a condenação e a morte; mas a sua pior peçonha guardou-se para o presente: foi o ceticismo. Feliz a inteligência vulgar e rude, que segue os caminhos da vida com os olhos fitos na luz e na esperança postas pela religião além da morte, sem que um momento vacile, sem que um momento a luz se apague ou a esperança se desvaneça! Feliz a alma vulgar e rude que crê e nem sequer sabe que a dúvida existe no mundo! Para ela, as noites não têm os pesadelos monstruosos, nem os dias a meditações febris em que o cético involuntário se debate na orla do possível, que toca por um lado nas solidões do nada, por outro na imensidade de Deus. Mas ainda mais feliz a inteligência superior às do vulgo, aquela que a Providência destinou à missão do poeta, nos anos da infância e da juventude, antes que o bafo árido da ciência a queimasse, passando por cima dela!”
(Trecho com adaptações).
No início do trecho selecionado, o autor afirma que “a filosofia é triste e árida”. Marque a alternativa que indica uma figura de linguagem empregada nessa oração.
Alternativas
Q1719110 Português
O texto a seguir foi extraído do livro O pároco de aldeia, de Alexandre Herculano. Leia-o atentamente para responder as próximas questões.

“Como a filosofia é triste e árida! Como a florinha do campo, a alma por onde passou a procela da filosofia, esse turbilhão transitório de doutrinas, de sistemas, de opiniões, de argumentos, pende desanimada e tristonha; e na claridade baça do ceticismo, que torna pesada e fria a atmosfera da inteligência, não pode aquecer-se aos raios esplêndidos do sol de uma crença viva. Com Kant, o universo é uma dúvida: com Locke, é dúvida o nosso espírito: e num destes abismos vêm precipitar-se todas as antologias. Como a filosofia é triste e árida! A árvore da ciência, transplantada do Éden, trouxe consigo a dor, a condenação e a morte; mas a sua pior peçonha guardou-se para o presente: foi o ceticismo. Feliz a inteligência vulgar e rude, que segue os caminhos da vida com os olhos fitos na luz e na esperança postas pela religião além da morte, sem que um momento vacile, sem que um momento a luz se apague ou a esperança se desvaneça! Feliz a alma vulgar e rude que crê e nem sequer sabe que a dúvida existe no mundo! Para ela, as noites não têm os pesadelos monstruosos, nem os dias a meditações febris em que o cético involuntário se debate na orla do possível, que toca por um lado nas solidões do nada, por outro na imensidade de Deus. Mas ainda mais feliz a inteligência superior às do vulgo, aquela que a Providência destinou à missão do poeta, nos anos da infância e da juventude, antes que o bafo árido da ciência a queimasse, passando por cima dela!”
(Trecho com adaptações).
Ao tratar do ceticismo, o autor enfatiza a sua suposta “claridade baça”. Em relação a essa expressão, de acordo com esse contexto, pode-se dizer que apresenta um sentido:
Alternativas
Q1719111 Português
O texto a seguir foi extraído do livro O pároco de aldeia, de Alexandre Herculano. Leia-o atentamente para responder as próximas questões.

“Como a filosofia é triste e árida! Como a florinha do campo, a alma por onde passou a procela da filosofia, esse turbilhão transitório de doutrinas, de sistemas, de opiniões, de argumentos, pende desanimada e tristonha; e na claridade baça do ceticismo, que torna pesada e fria a atmosfera da inteligência, não pode aquecer-se aos raios esplêndidos do sol de uma crença viva. Com Kant, o universo é uma dúvida: com Locke, é dúvida o nosso espírito: e num destes abismos vêm precipitar-se todas as antologias. Como a filosofia é triste e árida! A árvore da ciência, transplantada do Éden, trouxe consigo a dor, a condenação e a morte; mas a sua pior peçonha guardou-se para o presente: foi o ceticismo. Feliz a inteligência vulgar e rude, que segue os caminhos da vida com os olhos fitos na luz e na esperança postas pela religião além da morte, sem que um momento vacile, sem que um momento a luz se apague ou a esperança se desvaneça! Feliz a alma vulgar e rude que crê e nem sequer sabe que a dúvida existe no mundo! Para ela, as noites não têm os pesadelos monstruosos, nem os dias a meditações febris em que o cético involuntário se debate na orla do possível, que toca por um lado nas solidões do nada, por outro na imensidade de Deus. Mas ainda mais feliz a inteligência superior às do vulgo, aquela que a Providência destinou à missão do poeta, nos anos da infância e da juventude, antes que o bafo árido da ciência a queimasse, passando por cima dela!”
(Trecho com adaptações).
Nas duas primeiras frases do texto, o autor emprega a palavra “como”: “Como a filosofia é triste e árida! Como a florinha do campo…”. A respeito disso, marque a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q1719112 Português
O texto a seguir foi extraído do livro O pároco de aldeia, de Alexandre Herculano. Leia-o atentamente para responder as próximas questões.

“Como a filosofia é triste e árida! Como a florinha do campo, a alma por onde passou a procela da filosofia, esse turbilhão transitório de doutrinas, de sistemas, de opiniões, de argumentos, pende desanimada e tristonha; e na claridade baça do ceticismo, que torna pesada e fria a atmosfera da inteligência, não pode aquecer-se aos raios esplêndidos do sol de uma crença viva. Com Kant, o universo é uma dúvida: com Locke, é dúvida o nosso espírito: e num destes abismos vêm precipitar-se todas as antologias. Como a filosofia é triste e árida! A árvore da ciência, transplantada do Éden, trouxe consigo a dor, a condenação e a morte; mas a sua pior peçonha guardou-se para o presente: foi o ceticismo. Feliz a inteligência vulgar e rude, que segue os caminhos da vida com os olhos fitos na luz e na esperança postas pela religião além da morte, sem que um momento vacile, sem que um momento a luz se apague ou a esperança se desvaneça! Feliz a alma vulgar e rude que crê e nem sequer sabe que a dúvida existe no mundo! Para ela, as noites não têm os pesadelos monstruosos, nem os dias a meditações febris em que o cético involuntário se debate na orla do possível, que toca por um lado nas solidões do nada, por outro na imensidade de Deus. Mas ainda mais feliz a inteligência superior às do vulgo, aquela que a Providência destinou à missão do poeta, nos anos da infância e da juventude, antes que o bafo árido da ciência a queimasse, passando por cima dela!”
(Trecho com adaptações).
O autor do texto afirma que, para a alma vulgar e rude, “as noites não têm os pesadelos monstruosos”. Com base no Novo Acordo Ortográfico, a forma como está grafado nesse trecho o verbo “têm” estaria:
Alternativas
Respostas
1: B
2: D
3: A
4: A
5: C