Imagine um grupo de pessoas que habitam o interior de uma
caverna subterrânea. Elas estão de costas para a entrada da
caverna e acorrentadas no pescoço e nos pés, de sorte que tudo
o que veem é a parede da caverna. Atrás delas, ergue-se um
muro alto e por trás desse muro passam figuras de formas
humanas sustentando outras figuras que se elevam para além da
borda do muro. Como há uma fogueira queimando atrás dessas
figuras, elas projetam sombras bruxuleantes na parede da
caverna. Assim, a única coisa que as pessoas da caverna podem
ver é este teatro de sombras. E como essas pessoas estão ali
desde que nasceram, elas acham que as sombras que veem são
a única coisa que existe.
GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 105.
Considere os fragmentos expostos e assinale a alternativa cuja
reescrita – entre parênteses – provocou dano à variável culta da
língua.