As observações piagetianas sobre o comportamento infantil trazem implícita a hipótese de que, assim como existem
estruturas específicas para cada função do organismo, existem estruturas específicas para o ato de conhecer, capazes de
produzir conhecimento necessário e universalização perseguido pela filosofia. Piaget acredita, ainda, que essas estruturas
não aparecem prontas no organismo, antes sim possuem uma gênese que justificaria o contraste entre a lógica infantil e a
lógica adulta. Por meio do exercício dos reflexos biológicos, que se transformam em esquemas motores, bem como da ação,
a criança constrói, gradativamente, suas estruturas cognitivas que se manifestam em uma organização sequencial chamada
por Piaget de estágios de desenvolvimento cognitivo. Os esquemas, definidos como estratégias de ação generalizáveis,
correspondem no comportamento apresentado na afirmativa: