Questões de Português - Tipos de Discurso: Direto, Indireto e Indireto Livre para Concurso

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Q2449862 Português
“Na ata minuciosa empregam-se dois tipos de discurso. a) o discurso indireto, que é a fala do secretário, como relator dos fatos da reunião. A indicação dessa fala na ata é feita com travessão: – Procede-se à verificação de votação.” “– Votam “sim” as deputadas e os deputados...” b) o discurso direto, que é a reprodução da fala do presidente, dos deputados e convidados, no tempo verbal utilizado.”
Todas as frases abaixo foram ditas por um hipotético deputado no plenário e foram reproduzidas em discurso indireto uma semana depois. Assinale a opção em que essa passagem do discurso direto para o indireto foi feita de forma adequada.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: AL-PR Prova: FGV - 2024 - AL-PR - Procurador |
Q2448917 Português
No mês de fevereiro, surgiu a seguinte notícia na Internet:
Em Haia, Itamaraty diz que a ocupação israelense de territórios palestinos é "inaceitável e ilegal". Para o governo Lula, escreve Jamil Chade, "os palestinos são discriminados, têm suas liberdades individuais violadas e até a composição demográfica abalada". A manifestação ocorreu ontem na Corte Internacional de Justiça em meio à crise diplomática entre Israel e Brasil.
Sobre o conteúdo ou a estruturação desse texto, a afirmativa incorreta.
Alternativas
Q2434566 Português

Leia o texto a seguir:


Cafezinho


Rubem Braga


Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café.

Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase:

– Ele foi tomar café.

A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um “cafezinho”. Para quem espera nervosamente, esse “cafezinho” é qualquer coisa infinita e torturante.

Depois de esperar duas ou três horas, dá vontade de dizer:

– Bem, cavalheiro, eu me retiro. Naturalmente o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho.

Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago:

– Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.

Quando a bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar:

– Ele está?

– Alguém dará o nosso recado sem endereço.

Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo:

– Ele disse que ia tomar um cafezinho…

Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão:

– Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu dele está aí…

Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais. Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor é não estar.

Quando vier a grande hora de nosso destino, nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.


Fonte: BRAGA, Rubem. O Conde e o passarinho & Morro de isolamento. Rio de Janeiro: Record, 2022, p. 156-157

No trecho “Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim”, há predomínio da sequência textual:

Alternativas
Q2431500 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 10.


Paraense de 18 anos cria tijolo de caroço de açaí


Aproximadamente 90% de todo o açaí consumido no mundo é produzido no Pará. No entanto, apenas 4% do fruto é aproveitado; o resto — principalmente o caroço — permanece sem uma utilidade definida. Isso acaba provocando a contaminação do meio ambiente regional, visto que não há uma estratégia eficiente de descarte.

Foi a partir dessa perspectiva que Francielly Rodrigues Barbosa, de 18 anos, resolveu desenvolver um projeto para amenizar o problema ambiental e ainda ajudar os moradores de sua cidade, Moju, a cerca de 120 km de Belém. "O caroço possui uma substância chamada lignina, que impede o ataque de fungos, demorando a decomposição", ela explica. "Isso causa mau cheiro, chorume e a liberação de gás metano."

Aluna da Escola Estadual Ernestina Pereira Maia, Barbosa começou o projeto no primeiro ano do Ensino Médio. A inspiração para a pesquisa veio de uma professora, que comentou com ela sobre os problemas de odor ruim e rachaduras nas casas de um bairro de Moju.

A jovem descobriu que muitas residências foram construídas em terrenos frequentemente usados como local de descarte de lixo. Como as construções foram levantadas sem regularização, a decomposição acabou afetando as estruturas —- e a vida da população. "Comecei a pensar qual material de baixo custo e que não agride o meio ambiente eu poderia aproveitar para fazer a fundação de forma segura”, conta Barbosa. "Não tinha como desenvolver algo que custasse muito dinheiro.”

Para criar o tijolo de açaí, ela convidou jovens de Moju para ajudá-la. Eles colocaram os caroços para secar, depois carbonizaram e os trituraram em um pilão. A massa resultante foi misturada com argila e carvão para chegar ao produto final. "Foi um trabalho muito divertido”, conta. "Brincar também é ciência. Foi legal para mostrar que a ciência inclui todo mundo, basta querer.”

Enquanto cursa já o último ano do Ensino Médio, Barbosa continua sua pesquisa em paralelo. A jovem conseguiu parceria com um laboratório da Universidade de São Paulo (USP), onde estão sendo testadas diferentes fórmulas da mistura com o caroço. A ideia é descobrir em quais porcentagens é possível criar outras aplicações para alvenaria, como telhas, cimento e argamassa. "É para testar a resistência do material. Agora temos um ano para fazer os testes e abranger um pedido de patente”, ela informa.

Barbosa começou a se interessar por ciência aos oito anos de idade, quando participou pela primeira vez de uma feira científica em sua escola e do Clube de Ciências de Moju. "Vi tantas coisas interessantes que me apaixonei e decidi que queria fazer aquilo", comenta.

Ela pretende cursar engenharia, mas ainda não sabe em qual das áreas irá se especializar. "Mas com certeza será em uma área de STEM [ciência, tecnologia, engenharia e matemática]", conta. Barbosa ainda afirma que a participação dela em palestras, congressos e viagens ampliaram seu campo de visão para o ensino superior. "Penso que posso entrar na USP ou estudar no exterior. É tão maravilhoso. Se é possível para mim, é possível para qualquer jovem.”

Para ela, ser cientista significa poder ajudar as pessoas — mas também considera essencial que os jovens cientistas tenham suporte de familiares, amigos e professores. "Peço que as pessoas orientem os alunos a não deixar os sonhos deles morrerem", ela diz. "Eu tive sorte, pois a minha família sempre me apoiou. Se não fosse isso, eu nunca teria ido para fora do país e conhecido vários cantos do Brasil."


Retirado e adaptado de: FABRO, Nathalia. Paraense de 18 anos tem mais de 15 prêmios por criar tijolo de caroço de açaí. Galileu. Disponível em: -annos-teem--mmas-dde-1 15-pemmio-poo-ciarrtoooooddecarocoodeeacaihhmm 18-anos-tem-mais-de-15-premios-por-criar-tijolo-de-caroco-de-acai.html Acesso em: 16 jul., 2028.

Associe a segunda coluna de acordo com a primeira, que relaciona funções da pontuação a exemplos de seu emprego no texto "Paraense de 18 anos cria tijolo de caroço de açaí":


Primeira coluna: função da pontuação:


(1)Enumeração.

(2)Inserção de discurso direto.

(3)Aposto.


Segunda coluna: emprego no texto


(_)"Foi um trabalho muito divertido”, conta.

(_)Barbosa ainda afirma que a participação dela em palestras, congressos e viagens ampliaram seu campo de visão para o ensino superior.

(_)O resto — principalmente o caroço — permanece sem uma utilidade definida.


Assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre as colunas:

Alternativas
Q2429390 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda às questões que a ele se referem.

Texto 01

Desenvolva as suas competências

1[...] É o seu jeito de fazer as coisas que qualifica aquilo que você faz e que pode ser usado com mais

consciência não só para reforçar a sua marca pessoal, mas para tornar o processo de aprendizado – e de mudança

– menos amedrontador.

Como diz Jon Acuff, no livro “Reinicie: resgate a segunda-feira, reinvente seu trabalho e nunca fique na

5 mesma”, tudo o que você faz no trabalho é uma competência. O autor segue dizendo: “não apenas as competências

que se destacam em relatórios que avaliam o seu progresso. Não apenas as ações para as quais você recebe um

aceno de cabeça em sinal de aprovação de um chefe numa reunião importante”.

E dá exemplos: o modo gentil como você fala com as pessoas durante uma pausa no trabalho; sua

habilidade de lidar com o atolamento de papel na impressora; a forma como mantém a caixa de e-mail sob

10 controle etc., tudo isso é competência. O que você tem a dizer sobre a sua forma de funcionar?

As pequenas coisas que você faz facilmente podem não parecer glamurosas e talvez nem sejam tão

especiais, mas elas se repetem e permitem que você se expresse com autenticidade. Jon Acuff chama de

“competências invisíveis”, um pacote de recursos altamente valiosos porque intrinsicamente seus! É para observar,

reconhecer, se apropriar e usar sem moderação esse seu jeito bom de fazer as coisas se sentindo bem.

Disponível em: https://vidasimples.com. Acesso em: 18 abr. 2023. Adaptado.

O termo “competências invisíveis” foi usado entre aspas para

Alternativas
Respostas
16: B
17: B
18: D
19: B
20: E