Questões de Português - Pronomes pessoais retos para Concurso

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Q2461165 Português
Considerando a classificação dos pronomes na língua portuguesa, segundo Domingos Paschoal Cegalla (2020), associe os comandos à sua respectiva função.
COMANDOS
1 - Pessoais
2 - Possessivos
3 - Demonstrativos
4 - Indefinidos
FUNÇÕES
( ) Indicam a posse em referência às três pessoas do discurso.
( ) Indicam a posição dos seres em relação às três pessoas do discurso.
( ) Designam as pessoas do discurso e são divididos em retos e oblíquos.
( ) Referem-se à 3ª pessoa do discurso quando têm sentido vago ou exprimem quantidade indeterminada.

A sequência correta para essa associação é:
Alternativas
Q2449977 Português
Assinale a alternativa em que o pronome em destaque foi corretamente utilizado.
Alternativas
Q2446869 Português

Julgue o item que se segue. 


O pronome ESSE, em relação ao espaço, é usado para se referir a objetos que estão perto de quem fala. Por exemplo: ESSA sala está quase cheia (a pessoa que fala se encontra no local).

Alternativas
Q2438286 Português
Por trás das palavras

                                                                                                                                       Por Cláudio Moreno

01.png (761×704)


(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando o fragmento “Muita gente pensa que uma palavra só transmite aquilo que sobre ela está registrado no dicionário”, analise as assertivas abaixo:


I.   O termo “Muita” é classificado como advérbio de intensidade.
II.  Os vocábulos “aquilo” e “ela” são pronomes.
III. Não há preposições no fragmento.


Quais estão corretas?
Alternativas
Q2433734 Português

O texto contextualiza as questões de 01 a 12. Leia-o atentamente.

A metamorfose


Uma barata acordou um dia e viu que tinha se transformado num ser humano. Começou a mexer suas patas e descobriu que só tinha quatro, que eram grandes e pesadas e de articulação difícil. Acionou suas antenas e não tinha mais antenas. Quis emitir um pequeno som de surpresa e, sem querer, deu um grunhido. As outras baratas fugiram aterrorizadas para trás do móvel. Ela quis segui-las, mas não coube atrás do móvel. O seu primeiro pensamento humano foi: que vergonha, estou nua! O seu segundo pensamento humano foi, que horror! Preciso me livrar dessas baratas!

Pensar, para a ex-barata, era uma novidade. Antigamente ela seguia o seu instinto. Agora precisava raciocinar. Fez uma espécie de manto da cortina da sala para cobrir sua nudez. Saiu pela casa, caminhando junto à parede, porque os hábitos morrem devagar. Encontrou um quarto, um armário, roupa de baixo, um vestido. Olhou-se no espelho e achou-se bonita. Para uma ex-barata. Maquilou-se. Todas as baratas são iguais, mas uma mulher precisa realçar a sua personalidade. Adotou um nome: Vandirene. Mais tarde descobriu que só um nome não bastava. A que classe pertencia? Tinha educação? Referências? Conseguiu, a muito custo, um emprego como faxineira. Sua experiência de barata lhe dava acesso a sujeiras mal suspeitadas, era uma boa faxineira.

Difícil era ser gente. As baratas comem o que encontram pela frente. Vandirene precisava comprar sua comida e o dinheiro não chegava. As baratas se acasalam num roçar de antenas, mas os seres humanos não. Se conhecem, namoram, brigam, fazem as pazes, resolvem se casar, hesitam. Será que o dinheiro vai dar? Conseguir casa, móveis, eletrodomésticos, roupa de cama, mesa e banho. A primeira noite. Vandirene e seu torneiro mecânico. Difícil. Você não sabe nada, bem? Como dizer que a virgindade é desconhecida entre as baratas? As preliminares, o nervosismo. Foi bom? Eu sei que não foi. Você não me ama. Se eu fosse alguém você me amaria. Vocês falam demais, disse Vandirene. Queria dizer, vocês, os humanos, mas o marido não entendeu; pensou que era vocês, os homens. Vandirene apanhou. O marido a ameaçou de morte. Vandirene não entendeu. O conceito de morte não existe entre as baratas. Vandirene não acreditou. Como é que alguém podia viver sabendo que ia morrer?

Vandirene teve filhos. Lutou muito. Filas do INPS. Creches. Pouco leite. O marido desempregado. Finalmente, acertou na esportiva. Quase quatro milhões. Entre as baratas, ter ou não ter quatro milhões não faria diferença. A barata continuaria a ter o mesmo aspecto e a andar com o mesmo grupo. Mas Vandirene mudou. Empregou o dinheiro. Trocou de bairro. Comprou casa. Passou a vestir bem, a comer e dar de comer de tudo, a cuidar onde colocava o pronome. Subiu de classe. (Entre as baratas, não existe o conceito de classe.) Contratou babás e entrou na PUC. Começou a ler tudo o que podia. Sua maior preocupação era a morte. Ela ia morrer. Os filhos iam morrer. O marido ia morrer ― não que ele fizesse falta. O mundo inteiro, um dia, ia desaparecer. O sol.

O Universo. Tudo. Se espaço é o que existe entre a matéria, o que é que fica quando não há mais matéria? Como se chama a ausência do vazio? E o que será de mim quando não houver mais nem o nada? A angústia é desconhecida entre as baratas.

Vandirene acordou um dia e viu que tinha se transformado de novo numa barata. Seu penúltimo pensamento humano foi, meu Deus, a casa foi dedetizada há dois dias! Seu último pensamento humano foi para o seu dinheiro rendendo na financeira e o que o safado do marido, seu herdeiro legal, faria com tudo. Depois desceu pelo pé da cama e correu para trás de um móvel. Não pensava mais em nada. Era puro instinto. Morreu em cinco minutos, mas foram os cinco minutos mais felizes da sua vida. Kafka não significa nada para as baratas.

. (VERÍSSIMO, Luís Fernando. A metamorfose. In: _____________. Ed Morte e outras histórias. Porto Alegre: L&PM Editores, 1997, p. 32-33.)

No trecho “Ela quis segui-las, mas não coube atrás do móvel. O seu primeiro pensamento humano foi: que vergonha, estou nua! O seu segundo pensamento humano foi, que horror! Preciso me livrar dessas baratas!” (1º§), os pronomes destacados se referem, respectivamente, a

Alternativas
Respostas
1: D
2: B
3: E
4: B
5: B