Questões de Português - Emprego do infinitivo (Infinitivo impessoal, Infinitivo pessoal) para Concurso
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O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Cientistas tentam curar o envelhecimento
E se desse para "parar no tempo," envelhecendo mais lentamente - ou quem sabe até revertendo e deixando de envelhecer -, evitando doenças comuns à terceira idade e ficando jovem por muito mais tempo?
Ainda que nossa expectativa de vida tenha quase dobrado entre os anos de 1900 e 2020, viver por mais tempo não é, necessariamente, uma coisa tão boa. É claro que ter a possibilidade de ficar entre nossos entes queridos por muito mais anos, apreciar um pouco mais os nossos hobbies e, até mesmo, ter tempo para conhecer mais pessoas e lugares é uma ótima perspectiva de vida. O problema é que, por mais que demoremos a morrer, ainda estamos fadados ao envelhecimento.
Ficar velho não significa apenas ganhar experiência de vida: com o tempo, nossas células perdem a capacidade de se renovar, abrindo as portas para os malefícios do envelhecimento. Conforme nossa idade avança, tornamo-nos mais suscetíveis a doenças como câncer, Alzheimer, diabetes, artrite e por aí vai.
Não é à toa que a ciência vem, há anos, buscando formas de combater, desacelerar e até impedir o envelhecimento de seres humanos. Este objetivo já foi alcançado com ratos em laboratório, permitindo aos roedores viver por muito mais tempo ao mesmo tempo que continuam jovens por períodos bem mais longos.
Para isso, foram utilizadas drogas como rapamicina, metformina e carbose, por exemplo, todas comuns em alguns tipos de tratamentos de doenças em humanos
Em 2006, um pesquisador japonês chamado Shinya Yamanaka fez uma descoberta que lhe rendeu um Prêmio Nobel: ele foi capaz de reprogramar células adultas a um estado similar ao de embriões, revolucionando o campo de biologia celular e abrindo as portas para mais formas de tratar doenças. Cientistas, agora, buscam aprimorar a técnica de reprogramação celular e aplicá-la em seres humanos para "curar" o envelhecimento.
ndoocuuraroeeveheeimmentoom.br/ciencia/124265-cientistas-estao-tentando-curar-o-envelhecimento-em-promissor-estudo.htm. Adaptado.
O problema é que, por mais que demoremos a 'morrer', ainda estamos fadados ao envelhecimento.
O verbo em destaque encontra-se no:
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Cientistas tentam curar o envelhecimento
E se desse para "parar no tempo," envelhecendo mais lentamente - ou quem sabe até revertendo e deixando de envelhecer -, evitando doenças comuns à terceira idade e ficando jovem por muito mais tempo?
Ainda que nossa expectativa de vida tenha quase dobrado entre os anos de 1900 e 2020, viver por mais tempo não é, necessariamente, uma coisa tão boa. É claro que ter a possibilidade de ficar entre nossos entes queridos por muito mais anos, apreciar um pouco mais os nossos hobbies e, até mesmo, ter tempo para conhecer mais pessoas e lugares é uma ótima perspectiva de vida. O problema é que, por mais que demoremos a morrer, ainda estamos fadados ao envelhecimento.
Ficar velho não significa apenas ganhar experiência de vida: com o tempo, nossas células perdem a capacidade de se renovar, abrindo as portas para os malefícios do envelhecimento. Conforme nossa idade avança, tornamo-nos mais suscetíveis a doenças como câncer, Alzheimer, diabetes, artrite e por aí vai.
Não é à toa que a ciência vem, há anos, buscando formas de combater, desacelerar e até impedir o envelhecimento de seres humanos. Este objetivo já foi alcançado com ratos em laboratório, permitindo aos roedores viver por muito mais tempo ao mesmo tempo que continuam jovens por períodos bem mais longos.
Para isso, foram utilizadas drogas como rapamicina, metformina e carbose, por exemplo, todas comuns em alguns tipos de tratamentos de doenças em humanos
Em 2006, um pesquisador japonês chamado Shinya Yamanaka fez uma descoberta que lhe rendeu um Prêmio Nobel: ele foi capaz de reprogramar células adultas a um estado similar ao de embriões, revolucionando o campo de biologia celular e abrindo as portas para mais formas de tratar doenças. Cientistas, agora, buscam aprimorar a técnica de reprogramação celular e aplicá-la em seres humanos para "curar" o envelhecimento.
ndoocuuraroeeveheeimmentoom.br/ciencia/124265-cientistas-estao-tentando-curar-o-envelhecimento-em-promissor-estudo.htm. Adaptado.
O verbo em destaque encontra-se no:
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Por que alguns vegetais correm risco de extinção
Muitos dos alimentos são objeto da invenção, imaginação e sabedoria de centenas de gerações de agricultores e cozinheiros.
Isto é: nossos ancestrais melhoraram, adaptaram e
tornaram comestíveis alguns frutos da terra ao longo de
milhares de anos. Mas, em nossos tempos, essa rica
diversidade está se perdendo rapidamente.
Saladino viajou para vários cantos do planeta para
conhecer comunidades que cultivam e preparam
alimentos tão únicos e ameaçados quanto seus estilos
de vida. O jornalista alerta para "a imensidão do que
estamos perdendo" e afirma que o nosso atual sistema
de produção alimentar altamente intensivo "contribui
para a destruição do planeta".
Dan Saladino conversou com a BBC News Mundo. Na
entrevista, ele defendeu que os alimentos ameaçados
compõem um verdadeiro tesouro, alertou para os riscos
de um mundo cada vez mais uniforme e deu sugestões
do que fazer para combater a perda da diversidade.
O primeiro programa que fiz me levou para a Sicília. Fui
lá esperando contar a colheita de cítricos em tom de
festa. Minha família vem da Sicília e eu sabia que as
frutas cítricas impactavam a cultura, a paisagem e a
identidade da ilha por milhares de anos
Mas, ao conversar com produtores das típicas laranjas
da Sicília, eles me disseram que colhiam sua última
safra, porque com a demanda por variedades
importadas, os pequenos agricultores não podiam mais
continuar.
Uma imagem comovente é aquela contada por Cary
Fowler, o cientista que teve a ideia de criar o banco de
sementes diversificado de Svalbard, no Ártico da
Noruega. Ele disse que muitos visitantes do banco de
sementes saem chorando e dizendo que "as sementes
são resultado do trabalho de meus ancestrais e também
de seus ancestrais".
Quaisquer que sejam os ingredientes que você use,
gostaria de convidá-lo a parar por um momento e pensar
que há uma história por trás desse ingrediente, uma
história de milhares e milhares de anos de agricultores
que adaptaram o cultivo para que ele chegasse ao seu
prato. Conhecer essa história é importante.
Também os convidaria a comprar outra variedade deste
ingrediente, com visual e sabor diferentes, em uma
próxima oportunidade. E convido todos também a
estabelecer contato com quem produz seus alimentos.
Um agricultor chinês de setenta anos cultiva uma
variedade ameaçada de arroz vermelho. Quando
perguntei como ele conseguia vender o produto, ele
pegou o celular e me mostrou como se comunicava com
os consumidores em Pequim por meio do Wechat, que é
como o WhatsApp na China. Com a tecnologia moderna,
é possível conectar-se com as pessoas que cultivam
nossos alimentos e incentivá-las a fornecer mais
diversidade no futuro.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cd1065ryqn9o. Adaptado.
O verbo em destaque encontra-se conjugado no: