Questões de Engenharia Agronômica (Agronomia) - Olericultura para Concurso

As hortaliças folhosas podem ser irrigadas por aspersão convencional e irrigação localizada (gotejamento, microaspersão e mangueira perfurada). O sistema de irrigação por aspersão tem menor eficiência na utilização da água e, por molhar as folhas, facilita a ocorrência de doenças na parte aérea das plantas. O sistema de irrigação por aspersão convencional é o mais utilizado. Entretanto, a irrigação localizada é a mais eficiente por permitir o controle do volume e da distribuição da água. Este sistema permite, ainda, a aplicação uniforme e localizada de fertilizantes solúveis e reduz a ocorrência de doenças da parte aérea das plantas.

Os dois momentos críticos em que as plantas mais necessitam de água são logo após a semeadura e depois do transplante das mudas no local definitivo. As regas devem ser realizadas no final da tarde para manter por mais tempo a umidade do solo. Em geral, as hortaliças folhosas precisam de regas diárias, para produzir folhas bem tenras. Todavia, para ajudar o pegamento das mudas no local definitivo, as regas devem ser feitas pela manhã e à tarde nos três ou quatro primeiros dias após o transplante. Em situação de escassez de água, como na atualidade, o grande desafio é produzir hortaliças utilizando sistemas que eliminem grandes desperdícios de água. A alternativa mais econômica é por meio da utilização da irrigação localizada. O sistema de irrigação localizada mais utilizado na produção de hortaliças é o gotejamento. 

As hortaliças retiram do solo os nutrientes essenciais para o seu desenvolvimento, destacando-se nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). Por conseguinte, é indispensável a adubação dos canteiros para a obtenção de mudas vigorosas e de boa qualidade. Para a maioria das hortaliças, entre 25 e 35 dias após o semeio, as mudas atingem o ponto ideal de transplante para o local definitivo. As mudas formadas em canteiros apresentam as desvantagens de serem transplantadas com raiz nua ou sem torrão e de expor as raízes à contaminação por doenças. Portanto, os cuidados devem ser redobrados para evitar choque pós-transplante. A quantidade de mudas a ser produzida nos canteiros de semeadura é calculada de acordo com o tamanho da área para onde serão transplantadas no local definitivo da cultura.

A adubação verde consiste em cultivar e incorporar ao solo certas espécies que são capazes de melhorar as características físicas, químicas e biológicas do solo e, por consequência, sua capacidade produtiva. Em áreas de produção de hortaliças, onde o solo é explorado de forma intensiva, a adubação verde é de extrema importância, pois proporciona diversas vantagens, dentre elas: descompactação, estruturação e aeração do solo; reciclagem de nutrientes; recuperação da fertilidade do solo (para aqueles com baixa fertilidade); fornecimento de nitrogênio ao sistema radicular; melhoria do aproveitamento e da eficiência dos adubos e corretivos. Recomenda-se realizar a adubação verde como parte integrante de sistemas de rotação de culturas ou mesmo em consorciação com o cultivo de espécies de valor econômico. Normalmente, empregam-se espécies leguminosas que promovem a fixação biológica de nitrogênio no solo ou gramíneas que se decompõem lentamente, fornecendo nutrientes ao sistema por maior período de tempo. Mucuna preta; Crotalária juncea; Crotalária spectabilis; Crotalária mucronata; Crotalária grantiana; Guandu.

Na cultura do tomate ocorre o tutoramento para evitar a quebra de hastes devido ao peso dos frutos, além de facilitar a execução de outros tratos culturais. Além do mais, o tutoramento proporciona aumento da produção e da qualidade do fruto e a colocação dos tutores deve ser iniciada cerca de trinta dias após o transplantio das mudas. O sistema de tutoramento a ser adotado irá depender do porte da cultivar que será plantada. Em campo aberto, onde são utilizadas cultivares de tomate de menor porte que as cultivadas em ambiente protegido, é empregado o seguinte sistema de tutoramento: sistema vertical ou espaldeira simples, que consiste em colocar cinco a sete fios de fitilho de plástico dispostos na horizontal, distanciados verticalmente 20 cm a 25 cm entre eles, formando uma espaldeira ao longo da linha de plantio, onde as hastes são amarradas à medida que crescem. Os fitilhos são amarrados em estacas de bambu ou madeira fincadas nas cabeceiras das linhas de plantio. O fitilho passa entre as plantas na linha de plantio evitando que elas tombem pela ação do vento ou pelo peso dos frutos. As estacas devem ficar espaçadas em cerca de 5 metros ao longo da linha de plantio. 

A saturação de base para a alface deve estar em torno de 70%, dessa forma é recomendada a realização da calagem quando necessária. O potássio (K) é o elemento mais limitante para a cultura e deve ser aplicado em quantia significativa

A forma de implantação da cultura mais comum é por meio de mudas, sendo estas iniciadas em bandejas e posteriormente, quando apresentarem 4 folhas definitivas, transplantadas para o canteiro. O espaçamento utilizado comumente é de 25-30 cm x 25-30 cm 

A cultura não é muito exigente em água, portanto irrigação deve ser realizada com cautela, a fim de evitar o apodrecimento de raízes e folhas mais próximas do solo 

A “queima-marginal” é uma anomalia comum na alface, causada pelo desequilíbrio nutricional entre Ca e N. No entanto os meios de prevenção, como a calagem não são eficazes no controle desta anomalia

Podridão basal e queima-da-saia são exemplos de doenças fúngicas que afetam a cultura, mas não há cultivares tolerantes ou resistentes para tais doenças, por isso o controle deve ser de evitar o plantio sequenciado num mesmo canteiro de asteráceas e evitar o cultivo em época de secas, por apresentar maior incidência da doença 

A Faseolina é a principal proteína que distingue os tipos de feijão, estando presente nos grãos pequenos de origem central das Américas e ausente nos grãos andinos 

O feijão é cultivado em uma grande diversidade de ambientes, e por essa maneira possui uma variabilidade de caracteres agronômicos grande, não havendo, no entanto, grande diversidade genética entre os tipos de grãos

O feijão teve dois principais centros de domesticação. América central e México, que originou a maioria dos grãos pequenos. O segundo centro de origem provável foi na região andina, norte da Argentina e sul do Peru, dando origem aos grãos graúdos 

Existe uma compatibilidade gênica entre os diferentes grupos de feijão, os mesoamericanos e os andinos. Por isso, é possível realizar livre cruzamento entre eles. Essa compatibilidade é relacionada a ação de dois genes, DL1 e DL2, que permite a formação de plantas mais desenvolvidas e altamente produtivas

O hábito de crescimento dos feijões é dividido em determinado, prostrado ou ereto. O hábito determinado é exclusivo dos grãos andinos 

a agricultura de precisão contribui para o incremento da produtividade agrícola, baseando-se na aplicação de fertilizantes e adubos de forma uniforme sobre o talhão agrícola.

o tempo de retardo de uma colhedora de grãos não é influenciado pela variabilidade espacial do talhão e equivale ao tempo gasto para que o fluxo de grãos se normalize durante a fase de colheita. 

o principal produto da agricultura de precisão é o mapa de colheita, a partir do qual se determina a taxa constante para aplicação de fertilizantes no talhão agrícola.

o mapa de produtividade apresenta a variabilidade espacial das lavouras, permitindo a aplicação de fertilizantes a taxas variáveis.

quando a colhedora entra no talhão agrícola, existe um tempo gasto para o início da passagem de grãos pelo elevador, esse é denominado de tempo de enchimento, e leva em conta a variabilidade espacial do talhão.

Abacaxi. 

Batata-doce.

Morango. 

Inhame.