Questões Militares
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I.Após a ruptura com Portugal, Dom Pedro I enfrentou a tarefa de consolidar a independência brasileira, que não foi imediatamente reconhecida por todas as províncias nem pelas potências internacionais. Algumas regiões, como o Grão-Pará e a Bahia, resistiram ao novo governo, alinhando-se a Portugal. Foi necessário o uso de força militar para assegurar a unidade territorial e afirmar a soberania brasileira.
II.Uma das principais realizações do Primeiro Reinado foi a elaboração da Constituição de 1824, a primeira carta constitucional do Brasil. Instituída de maneira democrática, a Constituição estabeleceu o regime monárquico constitucional e o poder moderador, uma atribuição do imperador para arbitrar conflitos entre os outros poderes.
III.O Primeiro Reinado enfrentou severos problemas econômicos. O Brasil herdou dívidas de Portugal, e o reconhecimento da independência pelas potências estrangeiras, como a Inglaterra, veio acompanhado de exigências onerosas, como a manutenção de privilégios comerciais britânicos.
Está(ão) CORRETA(S) a(s) seguinte(s) proposição(ões).
(FERREIRA, Jorge; NEVES, Lucília de Almeida (Orgs.). O tempo da experiência democrática: da democratização de 1945 ao golpe civil-militar de 1964: Terceira República (1945- 1964). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2019. p. 290.
Com base no texto citado e em sua contextualização histórica, assinale a afirmativa correta.
(FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp/FDE, 1995. pp. 257-258.)
Com base no texto, assinale a afirmativa correta.
(GORENDER, Jacob. Combate nas trevas: a esquerda brasileira: das ilusões perdidas à luta armada. São Paulo: Ática, 1987. p. 175.)
A morte de Carlos Marighella, em 1969, foi um dos momentos marcantes da repressão militar após o golpe de 1964. Assinale a afirmativa que mostra como a memória sobre Marighella impactou a Nova República.
(SCHWARCZ, Lilia Moritz et al. A longa viagem da biblioteca dos reis: do terremoto de Lisboa à independência do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 2002. p. 200.)
Diante do contexto geopolítico descrito, assinale a afirmativa que corresponde à ação do governo português para preservar sua soberania e seu império colonial, expressa no texto base como sua “última carta do bolso do colete”.
(LOPEZ, Luiz Roberto. História do Brasil colonial. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1984. p. 15.)
Considerando o texto base, assinale a afirmativa que explica corretamente a questão da dependência do Brasil.
ÁFRICA NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: UM CAPÍTULO ESQUECIDO
A partir de 3 de setembro de 1939, quando a Grã-Bretanha e a França declararam guerra à Alemanha, os Aliados recrutaram na África cerca de meio milhão de soldados e operários. Soldados de toda a África subsaariana e do norte do continente tiveram de lutar contra as tropas alemãs e italianas no norte da África e na Europa durante a guerra. Mais tarde também combateram contra os japoneses na Ásia e no Pacífico.
Nos noticiários na Europa falava-se em “voluntários”. Mas o antigo soldado congolês Albert Kuniuku, de 93 anos, tem outra versão: “Foi um verdadeiro recrutamento forçado. Eu trabalhava numa empresa têxtil quando nos foram buscar. Todos os jovens trabalhadores foram recrutados. Nenhum deles tinha mais de 30 anos.”
Albert Kuniuku é presidente da União dos Veteranos Congoleses (UNACO) em Kinshasa, a capital da República Democrática do Congo. Até 1960, o país foi governado pela Bélgica. O veterano é um dos últimos sobreviventes de uma unidade expedicionária que lutou contra os japoneses na Índia e no Mianmar (antiga Birmânia), entre 1940 e 1946, sob comando britânico e belga, longe dos campos de batalha da Europa.
Adaptado de dw.com, 08/05/2020.
A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) tornou-se um dos acontecimentos mais marcantes da história do século XX. No trecho da reportagem, são apresentados alguns de seus impactos para as sociedades africanas, como demonstra o testemunho de Albert Kuniuku. Naquelas sociedades, o recrutamento forçado de trabalhadores foi promovido em função do seguinte contexto:
O caráter de cada ato depende das circunstâncias sob as quais ele é praticado. A proteção mais estrita da liberdade de expressão não protege um homem que falsamente grita fogo num teatro e causa pânico. Ela [a proteção mais estrita da liberdade de expressão] sequer protege um homem de uma injunção contra palavras belicosas que possam ter todo o efeito de força. A questão, em todos os casos, é se as palavras utilizadas são empregadas sob essas circunstâncias e se são de tal natureza para criar um perigo claro e imediato.
LIVER WENDELL HOLMES, JR. (1841-1935) Adaptado de ROTUNDA, R. O direito de dissidência e a dívida dos Estados Unidos com Heródoto e Tucídides. Revista de Estudos Institucionais, v. 1, n. 1, 2015.
Embasado no raciocínio acima, o juiz da Suprema Corte dos E.U.A, Oliver Wendell Holmes, Jr., argumentou, em 1919, que a liberdade de expressão depende das circunstâncias para sua prática. O movimento que inspirou a defesa desse direito no mundo contemporâneo e uma prática que ameaçou esse mesmo direito no Brasil no século XX estão associados, respectivamente, em:
RIO TEM CERCA DE 1350 MONUMENTOS, MAS SOMENTE 15 SÃO ESTÁTUAS OU BUSTOS DE MULHERES
Dos 1350 monumentos que existem na cidade do Rio de Janeiro, apenas 15 são estátuas ou bustos de mulheres. A prefeitura não tem o número exato de estátuas de homens, e entre os monumentos estão contabilizados chafarizes e relógios, por exemplo. Duas das estátuas femininas foram inauguradas em 2016, ano das Olimpíadas no Rio: a da escritora Clarice Lispector e a da primeira bailarina negra do Theatro Municipal, Mercedes Baptista. Já na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, foram erguidas às margens do rio Sena dez estátuas de mulheres francesas, ao som de uma versão do hino nacional reproduzido por um coro de mulheres. As esculturas, todas douradas, serão permanentes. Segundo a organização do evento, as homenageadas deixaram importante legado para o país e avançaram na conquista dos direitos das mulheres.
Adaptado de folha.uol.com.br, 09/08/2024.
A criação de monumentos é uma forma pela qual diferentes sociedades valorizam seu passado. O perfil predominante dos monumentos na cidade do Rio de Janeiro, apresentado na reportagem, é explicado por características herdadas do passado colonial brasileiro. Por sua vez, a medida adotada pela França, em 2024, possui um objetivo bastante específico. Essa característica e esse objetivo são, respectivamente:
Leia os fragmentos de texto a seguir.
I. Uma parte da mobilização emocional, uma herança do descartado programa nacional-socialista, foi o antissemitismo, a marca de todos os movimentos nacionalistas. Mas logo veio a servir a um propósito mais sinistro. Os judeus tornaram-se os objetos indefesos sobre os quais milhões de alemães exerceram pela primeira vez a brutalidade essencial para que a Alemanha dominasse toda a Europa. Eles eram o campo de prática, a escola de treinamento de batalha, para as virtudes nórdicas, que mais tarde encontrariam sua plena expressão na Polônia, na França e na Rússia ocupada. Se os alemães tinham estômago para isso, eles podiam suportar qualquer coisa. Nenhuma voz de protesto foi levantada, em nenhum caso uma Igreja Cristã, seja Católica Romana ou Protestante, abriu suas portas para os judeus em refúgio, nenhum bispo alemão colocou a estrela de Davi. Os alemães passaram no teste com louvor: eles estavam de fato unidos. (Adaptado de: TAYLOR, A. J. P. The Course of German History: A survey of the development of Germany since 1815. New York: Coward McCann, 1962.)
II. O hitlerismo, por outro lado, trouxe de repente no mercado mundial um novo artigo de exportação que tinha técnicas refinadas e rapidamente adaptáveis a todos os países. A matéria-prima deste artigo consistiu em certo grau de ideologia racial com seu ponto central de ódio contra os judeus. Disto já havia uma certa quantidade em cada país, ou poderia ser estimulado. Mas o refinamento dessa matéria-prima ocorreu na organização hierárquica nazista. Visava conquistar as massas. Quando a ideologia racial e o ódio aos judeus eram um tanto ineficazes como matéria-prima para as necessidades das massas, alguma outra ideologia, engendrada por teóricos ou seitas, poderia substitui-la e ser devidamente estimulada. (Adaptado de: MEINECKE, Friedrich. The German Catastrophe. Boston: Beacon Press, 1969, p. 59.)
Assinale a afirmativa que apresenta corretamente a interpretação dos dois fragmentos sobre o antissemitismo na Alemanha nazista.
A Constituição de 1891 evidencia, no plano das instituições, que a classe dominante consegue alcançar seus objetivos políticos já no início da República, e é um índice de sua capacidade para promover a integração do país, na medida de tais objetivos.
(Fonte: FAUSTO, Boris. A revolução de 1930. História e historiografia. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p. 120.)
Assinale a afirmativa que apresenta corretamente uma das medidas estabelecidas pela Constituição de 1891.
Avalie as afirmativas a seguir, que apresentam fatores que contribuíram para o início da Primeira Guerra Mundial e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) O crescente ideal do pan-eslavismo, que buscava a unificação dos territórios eslavos, e o pangermanismo, que buscava a unificação dos povos germânicos.
( ) As disputas imperialistas por territórios coloniais na África e na Ásia contribuíram para a intensificação das rivalidades entre os países europeus.
( ) O sentimento revanchista prussiano, surgido após a derrota da Prússia na Guerra Franco-Prussiana, especialmente pela perda do território da Alsácia-Lorena.
As afirmativas são, respectivamente,
Em 1825, uma rebelião regional proclamou a separação do Brasil e a incorporação do futuro Uruguai às Províncias Unidas do Rio da Prata. Esse fato precipitou a guerra entre Brasil e Buenos Aires, a partir de dezembro de 1825. A guerra foi um desastre militar para os brasileiros, vencidos em Ituzaingó (1827), e uma catástrofe financeira para as duas partes envolvidas. A paz foi alcançada com a mediação da Inglaterra, interessada em restaurar as transações comerciais normais que o conflito aniquilara. O tratado de paz que pôs fim ao conflito garantiu o surgimento do Uruguai como país independente e a livre navegação do [rio da] Prata e de seus afluentes.
(FAUSTO, Boris. História concisa do Brasil. São Paulo: Edusp/Imprensa Oficial do Estado, 2002. p. 83.)
O texto base narra um relevante conflito ocorrido no contexto do Brasil Imperial. Tal conflito ficou conhecido na historiografia brasileira como
O Espírito Santo tem ainda a O sua estrutura econômica à base do café, embora não seja dos mais famosos, bem definido pelo fato de que, na época da queima do café, os plantadores de Minas compravam safras capixabas para entregá-las à "cota de sacrifício".
(IBGE. Enciclopédia dos Municípios Brasileiros. Vol. I. Rio de Janeiro: IBGE, 1957. p. 40.)
Quanto à chamada "cota de sacrifício" existente no contexto da produção cafeeira no estado do Espírito Santo, é correto afirmar que