Apreendida como o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura, nos termos de
Iamamoto (2008), é nela que o Serviço Social tem a base de sua fundação como especialização do trabalho. Trata-se
da
Para Iamamoto (2008) “Ao se pensar a prática profissional, existe a tendência de conectá-la diretamente à prática
da sociedade. Alguns qualificam a prática do Serviço Social de “práxis social”, ainda que esta se refira à prática
social, isto é, ao conjunto da sociedade em seu movimento e contradições”. Ao divergir dessa tendência, a autora
considera, para realizar a análise da “prática” do assistente social, a categoria do
Segundo Iamamoto (2008), a ampliação e aprofundamento do marxismo no Serviço Social Brasileiro –
potencializando os seus resultados teórico-práticos – fez com que seus próprios produtos se revertessem em uma
das fontes de sua afirmação no panorama do debate, passando a contribuir em grau considerável na travessia para
a conquista da maioridade intelectual do Serviço Social. A autora refere essa travessia como sendo
Segundo Iamamoto (2008), a descoberta do marxismo pelo Serviço Social latino-americano contribuiu
decisivamente para um processo de ruptura teórica e prática com a tradição profissional. Por outro lado, as formas
pelas quais se deu (a) aproximação do Serviço Social com o amplo e heterogêneo universo marxista foram também
responsáveis por inúmeros equívocos e impasses de ordem teórica, política e profissional cujas refrações até hoje
se fazem presentes. Na linha da autora, dentre tais equívocos, pode-se destacar