Questões da Prova VUNESP - 2018 - PM-SP - Aspirante da Polícia Militar

Foram encontradas 9 questões

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Q956582 Português

Leia o poema de Ricardo Reis, heterônimo de Fernando Pessoa, para responder às questões de números 53 e 54.


                     Já sobre a fronte vã se me acinzenta

                     O cabelo do jovem que perdi.

                            Meus olhos brilham menos,

                      Já não tem jus a beijos minha boca.

                      Se me ainda amas, por amor não ames:

                              Traíras-me comigo.

                            (Obra poética. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1995, p. 279)

O poema enfoca uma temática frequente na poesia de Ricardo Reis, que diz respeito
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Q956579 Português

Leia o trecho de Dom Casmurro, de Machado de Assis, para responder à questão.


A imagem de Capitu ia comigo, e a minha imaginação, assim como lhe atribuíra lágrimas, há pouco, assim lhe encheu a boca de riso agora: vi-a escrever no muro, falar-me, andar à volta, com os braços no ar; ouvi distintamente o meu nome, de uma doçura que me embriagou, e a voz era dela.

             (Obra completa. Vol. 1. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1992, p. 840)

Nesse trecho, o narrador chama a atenção para o fascínio que Capitu exercia sobre ele por meio do emprego da palavra:
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Q956574 Português

Leia as duas primeiras estrofes do poema “Minha terra!”, de Gonçalves Dias, para responder à questão.


                    Quanto é grato em terra estranha,

                    Sob um céu menos querido,

                    Entre feições estrangeiras,

                    Ver um rosto conhecido;


                    Ouvir a pátria linguagem

                    Do berço balbuciada,

                    Recordar sabidos casos

                    Saudosos – da terra amada!

                             (Poesia lírica e indianista. São Paulo, Ática, 2003, p. 108)

Uma frase coerente com a mensagem da primeira estrofe é:
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Q956572 Português

Um relatório do Fórum Econômico Mundial de 2016 afirma que, em 2050, teremos mais plástico nos oceanos do que peixes. Segundo o documento, a cada ano despejamos 8 milhões de toneladas de plástico. É uma caçamba de caminhão de lixo sendo jogada nas águas por minuto. Se nada for feito, a expectativa é de que pule para duas por minuto em 2030 e para quatro em 2050. Hoje, diz o relatório, temos mais de 150 milhões de toneladas de plástico nos oceanos.

(Estevão Bertoni. Galileu. https://revistagalileu.globo.com. 29.08.2018. Adaptado)

O vocábulo duas, em destaque no texto, remete especificamente à palavra
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Q956567 Português

                                  À beira do abismo?


      Se você é uma daquelas pessoas que acredita que o mundo caminha rapidamente para o abismo, o livro Factfulness, de Hans Rosling e família, pode ser um bom remédio. O tom é de autoajuda. O próprio autor usa a expressão “dados como terapia”. Mas isso em nada diminui o valor da obra, cujo propósito é mostrar que o planeta é um lugar bem melhor do que a maioria das pessoas pensa.

      O médico sueco Hans Rosling, que teve como coautores seu filho Ola e sua nora Ana, basicamente usa montanhas de dados para nos convencer de que quase todas as nossas intuições sobre o estado econômico, sanitário e social dos humanos na Terra estão erradas, e o ritmo em que as melhoras têm ocorrido é surpreendente.

      Rosling, que morreu no ano passado, antes da conclusão da obra, apela aos truques dos bons conferencistas, atividade na qual se consagrou. Ele começa submetendo seus leitores a testes de múltipla escolha com questões sobre distribuição de renda, gênero, educação, violência, saúde etc.

      A maioria dos indivíduos testados se sai extremamente mal, e é aí que ele aproveita para dar as boas novas, isto é, informações como a de que a proporção de pessoas vivendo em pobreza extrema caiu à metade nos últimos 20 anos ou de que mais de 80% das crianças do mundo têm acesso a vacinas. Na sequência, Rosling esmiúça dez vieses (ele chama de instintos) que conspiram para que as pessoas não assimilem esse tipo de informação, que, vale ressaltar, tem sido destacada também por autores como Steven Pinker, Michael Shermer, Deirdre McCloskey.

      Rosling não está afirmando que chegamos a um mundo ideal e não há mais nada a fazer. Ao contrário, diz que ainda há muito sofrimento desnecessário e que podemos melhorar. Mas um dos requisitos para tomar as decisões certas é ter uma noção realista da situação em que nos encontramos, e, nisso, boa parte da humanidade fracassa.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. www.folha.uol.com.br. 02.09.2018. Adaptado)

Uma palavra que descreve Hans Rosling de modo coerente com o que se expõe no texto é:
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Respostas
1: A
2: D
3: E
4: B
5: D