Questões da Prova UNEMAT - 2013 - CBM-MT - Aspirante do Corpo de Bombeiro

Foram encontradas 8 questões

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Q716557 Português

Texto base:

“Mulher: Que é isso, João, você está em casa! Diga!

João Grilo: É que o gato que eu lhe trouxe descome

dinheiro.

Mulher: Descome dinheiro?

João Grilo: Descome sim.

Mulher: Essa eu só acredito vendo!

[...]

João Grilo: Está aí o gato.

Mulher: E daí?

João Grilo: É só tirar o dinheiro.

Mulher: Pois tire!

[...]

João Grilo: (Virando o gato pra Chicó, com o rabo

levantado) Tire aí, Chicó!

Chicó: Eu não, tire você!

[...]

João Grilo: (Passa a mão no traseiro do gato e tira

uma prata de cinco tostões.) Está aí, cinco tostões que

o gato lhe dá de presente”.

(SUASSUNA, Ariano. Auto da compadecida. Rio de Janeiro: Agir, 2005. p. 77-79). 

O texto base apresenta uma das diretrizes sobre a qual Ariano Suassuna constrói Auto da compadecida, ou seja, um texto literário que traduz uma arte erudita, com intromissão de raízes populares da cultura nordestina, traduzida pelas histórias que fazem parte do imaginário popular. Nesse sentido, Auto da compadecida classifica-se como:
Alternativas
Q716556 Português

Texto base:

“Mulher: Que é isso, João, você está em casa! Diga!

João Grilo: É que o gato que eu lhe trouxe descome

dinheiro.

Mulher: Descome dinheiro?

João Grilo: Descome sim.

Mulher: Essa eu só acredito vendo!

[...]

João Grilo: Está aí o gato.

Mulher: E daí?

João Grilo: É só tirar o dinheiro.

Mulher: Pois tire!

[...]

João Grilo: (Virando o gato pra Chicó, com o rabo

levantado) Tire aí, Chicó!

Chicó: Eu não, tire você!

[...]

João Grilo: (Passa a mão no traseiro do gato e tira

uma prata de cinco tostões.) Está aí, cinco tostões que

o gato lhe dá de presente”.

(SUASSUNA, Ariano. Auto da compadecida. Rio de Janeiro: Agir, 2005. p. 77-79). 

Auto da compadecida é uma peça produzida com base em romances e histórias populares do Nordeste. O texto aproxima-se dos espetáculos de circo e da tradição popular, por isso, a sua relação com o tragicômico. O texto base apresenta trechos que constituem um diálogo a respeito de um gato que descome dinheiro, trechos retirados da peça teatral acima mencionada. Sobre Auto da compadecida, é correto afirmar:
Alternativas
Q716555 Português

Texto base:

Imagem associada para resolução da questão

O contexto da realização da Gioconda (Mona Lisa) é relativamente bem conhecido. Para a disposição formal da Gioconda, o artista baseou-se em exemplos de retratos florentinos dos finais do século XV, ou seja, o foco no busto voltado cerca de dois terços para o observador, ornado por vezes com duas colunas que faziam a transição para um fundo com paisagem. Sobre essa produção artística, que se localiza nas artes visuais (artes plásticas), é correto afirmar:

Alternativas
Q716554 Português

Juros bancários

Juro é o custo do dinheiro, o valor que o tomador de recursos deve pagar a mais sobre o valor emprestado, depois de determinado período. É como se o devedor pagasse ao credor um aluguel pelo dinheiro emprestado. A taxa de juros é o valor, em porcentagem, desse aluguel, a ser pago a cada dia, mês ou ano, até a liquidação total da dívida.

Spread bancário

O spread é a diferença entre o que um banco paga como rendimento de investimentos de seus correntistas e o que recolhe de juros para emprestar dinheiro. Nem tudo no spread é lucro. Incluem-se ali, também, outros valores, como o risco estimado de inadimplência dos tomadores de empréstimos e custos administrativos.

Fonte: Guia do Estudante/Matemática, 2014.

Os excertos são discursos sobre sistema financeiro e representam a opção do produtor do texto em usar um gênero textual que:

Alternativas
Q716553 Português

Texto base:

O CAVALO QUE BEBIA CERVEJA

“[...] Seo Priscílio apareceu, falou com seo Giovânio: se que estórias seriam aquelas, de um cavalo beber cerveja? Apurava com ele, apertava. Seo Giovânio permanecia muito cansado, sacudia devagar a cabeça, fungando o escorrido do nariz, até o toco do charuto; mas não fez mau rosto ao outro. Passou muito a mão na testa: - “Lei, quer ver?” Saiu, para surgir com um cesto com as garrafas cheias, e uma gamela, nela despejou tudo, às espumas. Me mandou buscar o cavalo: o alazão canela-clara, bela face. O qual – era de se dar a fé? – Já avançou, avispado, de atreitas orelhas, arredondando as ventas, se lambendo: e grosso bebeu o rumor daquilo, gostado, até o fundo; a gente vendo que ele já era manhudo, cevado naquilo! Quando era que tinha sido ensinado, possível? Pois, o cavalo ainda queria mais e mais cerveja. Seo Priscílio se vexava, no que agradeceu e se foi. Meu patrão assoviou de esguicho, olhou para mim: - “Irivalíni, que estes tempos vão cambiando mal. Não laxa as armas!” Aproveitei. Sorri de que ele tivesse as todas manhas e patranhas. Mesmo assim, meio me desgostava”.

(ROSA, João Guimarães. O cavalo que bebia cerveja”. In:______. Primeiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p. 145).

Guimarães Rosa, na sua obra, revela a necessidade de revitalizar o homem, por meio de uma estrutura linguística autêntica, promovendo, sobretudo, uma revolução instrumental: a revolução estilística. Esse é um ponto de vista apontado pelos críticos Afrânio Coutinho e Eduardo Coutinho, no livro A Literatura no Brasil, volume 4, publicado pela editora de São Paulo em 2004. Nessa perspectiva, marque a alternativa que identifica, nos dois trechos, essa revolução estilística, pela desconstrução da linguagem no conto “O cavalo que bebia cerveja”:

Alternativas
Respostas
1: B
2: E
3: A
4: E
5: E