Questões da Prova IFN-MG - 2018 - IFN-MG - Vestibular - Segundo Semestre

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Ano: 2018 Banca: IFN-MG Órgão: IFN-MG Prova: IFN-MG - 2018 - IFN-MG - Vestibular - Segundo Semestre |
Q939289 Português
Sobre a obra “Olhai os Lírios do Campo” de Érico Veríssimo, podemos afirmar que:
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Q939288 Português

TEXTO 07


Considere o trecho do conto “Uma velhinha”, de Márcio Moraes.


“Hoje, revi, depois de quinze anos, uma velhinha, que há quinze anos já era velha. Naquele tempo ela vendia panos de prato bordados nas ruas da cidade. (...) mas nunca tinha fixado o meu olhar e coração em seu ser, com tanta intensidade, (...).

Sim, encontrei-me não apenas com uma velhinha que se fixara em minha memória desde o primeiro dia que a vi há quinze anos. Encontrei-me também com aquele Office boy que corria de um banco a outro. (...)

Hoje encontrei-me a mim mesmo. Estava perdido no tempo que me trouxe a velhinha de volta.(...)

Hoje, revivi”

(MORAES, Márcio Adriano. Tecidos do Imaginário: Ler-Se(R). Revista Literartes. São Paulo: USP. n. 01. p. 01 e 02, 2012).


Esse reencontro do narrador-personagem com a velhinha representa:

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Q939287 Português

TEXTO 06


Januária, Bonito de Minas, Chapada Gaúcha, Arinos, Urucuia – O buriti que se mira no espelho d’água vai se firmando mais e mais como um traço do passado retido na memória de antigos moradores, em fotografias e na bela imagem literária de Guimarães Rosa. (...)

As veredas que mataram a sede do narrador da saga, de Diadorim e Zé Bebelo, hoje agonizam e perdem a capacidade de armazenar o líquido no período chuvoso para alimentar córregos e rios ao longo do ano (...)

O veredito é trágico. Setenta por cento das veredas estão ameaçadas de desaparecer em curto prazo, continuamente maltratadas pelas mãos do homem, revela a pesquisadora do Departamento de Biologia da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) Maria das Dores Magalhães Veloso, a Dora, que há oito anos se debruça sobre o tema.

Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2016/10/16/interna_gerais,814549/veredas-de-guimaraes-rosa-agonizam-no-interior-deminas-gerais.shtml. Acesso em 28 abr. 2018. Adaptado.


Ao trazer a notícia, o jornalista Luiz Ribeiro evoca:

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Q939286 Português

TEXTO 05


Considere o trecho:


“Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto. Mais; não padeci a morte de dona Plácida, nem a semidemência do Quincas Borba. Somadas umas coisas e outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem sobra, e, conseguintemente, que saí quite com a vida. E imaginará mal; porque ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste capítulo de negativas: – Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.” (ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994).


O trecho é um exemplar:

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Q939284 Português

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TEXTO 03

CHEGA DE MÁGOA


Milton Nascimento e outros (criação coletiva)


Nós não vamos nos dispersar

Juntos, é tão bom saber

Que passado o tormento

Será nosso esse chão…

Água, dona da vida

Ouve essa prece tão comovida

Chega, brinca na fonte

Desce do monte, vem como amiga

Te quero água de beber

Um copo d’água

Marola mansa da maré

Mulher amada

Te quero orvalho toda manhã

Terra, olha essa terra

Raça valente, gente sofrida

Chama, tem que ter feira

Tem que ter festa, vamos pra vida

Te quero terra pra plantar, ah

Te quero verde

Te quero casa pra morar, ah

Te quero rede

Depois da chuva o Sol da manhã

Chega de mágoa

Chega de tanto penar

Canto e o nosso canto

Joga no tempo uma semente

Gente, olha essa gente

Olha essa gente, olha essa gente

Te quero água de beber

Um copo d’água

Marola mansa da maré

Mulher amada

Te quero terra pra plantar

Te quero verde, hum

Te quero casa pra morar

Te quero rede

Depois da chuva o Sol da manhã

Canto (eu canto) e o nosso canto (canto)

Joga no tempo (joga no tempo) uma semente

Gente (quero te ver crescer bonita)

Olha essa gente (quero te ver crescer feliz)

Olha essa gente (olha essa terra, olha essa gente)

Olha essa gente (Gente pra ser feliz, feliz)

Te quero água de beber (me dê um copo)

Um copo d’água

Marola mansa da maré

Mulher amada

Te quero terra pra plantar

Te quero verde

Te quero casa pra morar

Te quero rede

Depois da chuva o Sol da manhã

Chega de mágoa

Chega de tanto penar

Chega de mágoa

Chega de tanto penar

Ah!

Disponível em: https://www.letras.mus.br/milton-nascimento/1493585/. Acesso em 22 abr. 2018.


“Chega de mágoa”, compõe o disco “Nordeste Já”, gravado no Brasil, em 1985, com o objetivo de angariar fundos para a população carente do nordeste do país. Sobre a letra da música “Chega de Mágoa”, podemos observar que:

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Respostas
1: A
2: D
3: C
4: B
5: D