Questões da Prova FCM - 2016 - UEMG - Vestibular

Foram encontradas 12 questões

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Ano: 2016 Banca: FCM Órgão: UEMG Prova: FCM - 2016 - UEMG - Vestibular |
Q924573 Português
Texto I
Enquanto isso, você, leitor, juiz supremo, aceita ou rejeita a crônica, exercício permanente de semear fantasia e leveza para que, talvez, venha a colher alguma realidade. (“Miolos do ofício”, p.9).
Texto II
Uma vez mais, apelarei para a fantasia ao narrar. A ficção é o spa da realidade, na qual o fato precisa perder o peso e o estresse da hora. Após alguma reflexão, sobra a humanidade nua e crua – e isso é o que interessa. (“Sobre cavalos e homens”, p.65).
Texto III
Continuamos humanos há um milhão de anos e assim permaneceremos por longo tempo ainda. Para a paixão, milênios são marcas desprovidas de significado, e os corações a ela se submetem encantados. De quebra, as histórias resultantes nos encantam com suas aventuras e, sobretudo, desventuras. Os escritores se esbaldam. Literatura é a realidade sem riscos. (“Um milhão de anos de paixão”, p.73).
GIFFONI, L: O acaso abre portas. Belo Horizonte: Abacate, 2014.
Levando em consideração o contexto do livro, os fragmentos expressam uma concepção de crônica que
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FCM Órgão: UEMG Prova: FCM - 2016 - UEMG - Vestibular |
Q924572 Português
Esquecidos de que não se encontravam em casa, passaram a noite em busca de si mesmos numa centena de canais. Desculpe, cento e doze.
GIFFONI, L. Os canibais da notícia. In: O acaso abre portas. Belo Horizonte: Abacate, 2014. p. 49.
Considerando-se as relações entre o título e o enredo da crônica “Os canibais da notícia”, os protagonistas são
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FCM Órgão: UEMG Prova: FCM - 2016 - UEMG - Vestibular |
Q924571 Português
De todos os percentuais divulgados, meu favoritíssimo aborda extraterrestres: 78,25% das civilizações alienígenas que nos visitam vêm de fora da Via Láctea. Depois dessa precisão alienígena, eu, que vivia fora de órbita, ando agora 78,25% mais à Terra. Com tanta gente estranha por aqui, acredito que a confusão estatística é coisa de ET. Ou do diabo. Tenho 66,6% de certeza.
GIFFONI, L. Confusão estatística. In: O acaso abre portas. Belo Horizonte: Abacate, 2014. p. 21.
Os recursos de estilo empregados nesse fragmento indicam a intenção do autor de
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Ano: 2016 Banca: FCM Órgão: UEMG Prova: FCM - 2016 - UEMG - Vestibular |
Q924570 Português

A questão refere-se ao livro Cachorro Velho, de Teresa Cárdenas.


Texto I


Cachorro Velho aproximou do rosto a borda da cuia e cheirou. O aroma do café adoçado com mel lhe entrou em cheio, reconfortando-o.

Sempre cheirava primeiro. Já era um costume, um ritual aprendido com os anos. Uniu os lábios grossos e bebeu um gole. O líquido desceu numa onda ardente até seu estômago.


Texto II


O feitor tocou o sino e todos se aproximaram do pátio central. O sol da manhã era suave e o vento trazia, quase imperceptível, o cheiro enjoativo da moenda.

Os ajudantes do feitor entregavam às mulheres umas batas de tecido cru, com bolsos grandes, e lenços coloridos. Os homens receberam camisas grossas e calças para o trabalho no campo.


Texto III


Rodeava o engenho um denso manto verde. Troncos de todos os formatos, folhas de cores variadas, flores com todos os perfumes.


CÁRDENAS, Teresa. Cachorro Velho. Rio de Janeiro: Palhas, 2010. p. 07, 51, 61.

Quando a névoa encobriu o corpo de Beira, Cachorro Velho voltou a desabar no solo.
Bufando contra a poeira, lembrou-se da mãe. O rosto lhe chegou de imediato, sem avisar.
Soube que era ela pelos olhos. Pela forma de sua face escura. Pelos seios abundantes, ainda cheios daquele odor que, quando criança, ele buscava em outras mulheres só para reencontrá-la.
Sim, era ela. Havia passado a vida inteira tentando recordá-la, e só naquela hora aziaga seu rosto emergia do Nada.
— Qual é o meu nome? — perguntou à aparição que enchia sua mente. E viu-lhe os lábios grossos se moverem, mas não escutou nenhum som. Os latidos dos cães cobriram a trilha.
Lentamente, a alma do porteiro se levantou no ar e, vislumbrando El Colibrí, entrou na floresta.
CÁRDENAS, Teresa. Cachorro Velho. Rio de Janeiro: Palhas, 2010. p. 141.
Lido no contexto da narrativa, esse fragmento extraído do final do romance sugere
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Ano: 2016 Banca: FCM Órgão: UEMG Prova: FCM - 2016 - UEMG - Vestibular |
Q924569 Português

A questão refere-se ao livro Cachorro Velho, de Teresa Cárdenas.


Texto I


Cachorro Velho aproximou do rosto a borda da cuia e cheirou. O aroma do café adoçado com mel lhe entrou em cheio, reconfortando-o.

Sempre cheirava primeiro. Já era um costume, um ritual aprendido com os anos. Uniu os lábios grossos e bebeu um gole. O líquido desceu numa onda ardente até seu estômago.


Texto II


O feitor tocou o sino e todos se aproximaram do pátio central. O sol da manhã era suave e o vento trazia, quase imperceptível, o cheiro enjoativo da moenda.

Os ajudantes do feitor entregavam às mulheres umas batas de tecido cru, com bolsos grandes, e lenços coloridos. Os homens receberam camisas grossas e calças para o trabalho no campo.


Texto III


Rodeava o engenho um denso manto verde. Troncos de todos os formatos, folhas de cores variadas, flores com todos os perfumes.


CÁRDENAS, Teresa. Cachorro Velho. Rio de Janeiro: Palhas, 2010. p. 07, 51, 61.

Na trama, a caracterização dos personagens de Aroni e Ulundi são indicativas de uma visão
Alternativas
Respostas
1: C
2: C
3: D
4: B
5: B