Questões da Prova PUC - RS - 2016 - PUC - RS - Vestibular - Segundo Semestre - 2º Dia

Foram encontradas 10 questões

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Ano: 2016 Banca: PUC - RS Órgão: PUC - RS Prova: PUC - RS - 2016 - PUC - RS - Vestibular - Segundo Semestre - 2º Dia |
Q809518 Português

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, tenha como base o excerto da obra Quincas Borba, de Machado de Assis, e seu contexto. 

Rubião achou um rival no coração de Quincas Borba, – um cão, um bonito cão, meio tamanho, pelo cor de chumbo, malhado de preto. Quincas Borba levava-o para toda parte, dormiam no mesmo quarto. De manhã, era o cão que acordava o senhor, trepando ao leito, onde trocavam as primeiras saudações. Uma das extravagâncias do dono foi dar-lhe o seu próprio nome; mas, explicava-o por dois motivos, um doutrinário, outro particular.

– Desde que Humanitas, segundo a minha doutrina, é o princípio da vida e reside em toda a parte, existe também no cão, e este pode assim receber um nome de gente, seja cristão ou muçulmano...

– Bem, mas por que não lhe deu antes o nome de Bernardo, disse Rubião com o pensamento em um rival político da localidade.

– Esse agora é o motivo particular. Se eu morrer antes, como presumo, sobreviverei no nome do meu bom cachorro. Ris-te, não?

Rubião fez um gesto negativo.

– Pois devias rir, meu querido. Porque a imortalidade é o meu lote ou o meu dote, ou como melhor nome haja. Viverei perpetuamente no meu grande livro. Os que, porém, não souberem ler, chamarão Quincas Borba ao cachorro, e...

O cão, ouvindo o nome, correu à cama. Quincas Borba, comovido, olhou para Quincas Borba: – Meu pobre amigo! meu bom amigo! meu único amigo!

Com relação à biografia de Machado de Assis, é correto afirmar:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: PUC - RS Órgão: PUC - RS Prova: PUC - RS - 2016 - PUC - RS - Vestibular - Segundo Semestre - 2º Dia |
Q809517 Português

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, tenha como base o excerto da obra Quincas Borba, de Machado de Assis, e seu contexto. 

Rubião achou um rival no coração de Quincas Borba, – um cão, um bonito cão, meio tamanho, pelo cor de chumbo, malhado de preto. Quincas Borba levava-o para toda parte, dormiam no mesmo quarto. De manhã, era o cão que acordava o senhor, trepando ao leito, onde trocavam as primeiras saudações. Uma das extravagâncias do dono foi dar-lhe o seu próprio nome; mas, explicava-o por dois motivos, um doutrinário, outro particular.

– Desde que Humanitas, segundo a minha doutrina, é o princípio da vida e reside em toda a parte, existe também no cão, e este pode assim receber um nome de gente, seja cristão ou muçulmano...

– Bem, mas por que não lhe deu antes o nome de Bernardo, disse Rubião com o pensamento em um rival político da localidade.

– Esse agora é o motivo particular. Se eu morrer antes, como presumo, sobreviverei no nome do meu bom cachorro. Ris-te, não?

Rubião fez um gesto negativo.

– Pois devias rir, meu querido. Porque a imortalidade é o meu lote ou o meu dote, ou como melhor nome haja. Viverei perpetuamente no meu grande livro. Os que, porém, não souberem ler, chamarão Quincas Borba ao cachorro, e...

O cão, ouvindo o nome, correu à cama. Quincas Borba, comovido, olhou para Quincas Borba: – Meu pobre amigo! meu bom amigo! meu único amigo!

Com base no excerto, leia as seguintes afirmativas.

I. O narrador sugere um ciúme em Rubião frente ao novo amigo de Quincas.

II. O motivo particular de o cão receber o mesmo nome do dono é um desejo vaidoso de permanência do personagem.

III. Para o filósofo Quincas Borba, também o cão encarna o princípio de Humanitas.

A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são:


Alternativas
Ano: 2016 Banca: PUC - RS Órgão: PUC - RS Prova: PUC - RS - 2016 - PUC - RS - Vestibular - Segundo Semestre - 2º Dia |
Q809516 Português

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, tenha como base a tirinha As cobras, de Luis Fernando Verissimo.

Imagem associada para resolução da questão

Com base na tirinha e no contexto de seu autor, assinale a única alternativa INCORRETA:

Alternativas
Ano: 2016 Banca: PUC - RS Órgão: PUC - RS Prova: PUC - RS - 2016 - PUC - RS - Vestibular - Segundo Semestre - 2º Dia |
Q809515 Português

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, leia o excerto do poema “Borboleta morta”, de Alberto de Oliveira, e preencha os parênteses com V para verdadeiro e F para falso.

Abrindo as asas, – leve fantasia

Da primavera quando despertava,

Sonho dos campos, – ao nascer do dia

De trecho em trecho a borboleta voava.

(...)

Ia e vinha, volteava no ar, arfando,

Descia às flores e, num torvelinho

De pétalas e pólen doidejando,

Ruflava as asas como um passarinho.

E voava. Os vossos olhos, entretanto,

Viam-na, e quando junto da janela

Passava acaso, enchendo-se de espanto:

–“Lá vai!” – disseram, enlevados nela.

“Lá vai! tão grande! tão azul! tão linda!

Apanhemo-la” – Assim foi que a tivestes;

E a esforçar por ser livre, vendo-a ainda,

A sacudir as pequeninas vestes,

Mão bárbara e cruel, mão feminina

De atro estilete segurando na haste

Como que vibra, lâmina assassina,

O peito, sem piedade, lhe varaste” (...)

( ) O poeta utiliza-se de imagens que revelam a delicadeza do voo da borboleta.

( ) O uso de aliterações pode também ser encontrado no poema, recurso que auxilia na construção sonora do bater das asas da borboleta.

( ) O poeta humaniza, em diversos momentos, a borboleta.

( ) A fragilidade da borboleta é presa fácil à mão humana, e o inseto não oferece qualquer tipo de resistência.

( ) O poeta suaviza a morte da borboleta com a utilização de eufemismos, técnica comum no movimento simbolista.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Ano: 2016 Banca: PUC - RS Órgão: PUC - RS Prova: PUC - RS - 2016 - PUC - RS - Vestibular - Segundo Semestre - 2º Dia |
Q809514 Português

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, leia um trecho do poema “Um novo Jó”, de Manoel de Barros, e preencha os parênteses com V para verdadeiro e F para falso.

Desfrutado entre bichos

raízes, barro e água

o homem habitava

sobre um montão de pedras.

(...)

Convivência de murta

e rãs... A boca de raiz

e água escorria barro...

Bom era

sobre um pedregal frio

e limoso dormir!

Ao gume de uma adaga

tudo dar.

Bom era ser bicho

que rasteja nas pedras;

ser raiz de vegetal

ser água.

Bom era caminhar sem dono

na tarde

com pássaros em torno

e os ventos nas vestes amarelas.

Não ter nunca chegada

nunca optar por nada

Ir andando pequeno sob a chuva

torto como um pé de maçãs (...)

( ) Ainda que valorize a simplicidade do meio rural, o poema manifesta a superioridade do homem frente à natureza.

( ) O poeta brinca com as palavras, dando-lhes novos sentidos e causando estranhezas no leitor.

( ) No poema, bichos, plantas e minerais convivem em harmonia e simbiose.

( ) O eu lírico destaca a necessidade de um destino, de um objetivo a ser traçado pelo homem.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Respostas
1: C
2: E
3: D
4: A
5: E