Questões da Prova VUNESP - 2014 - UNESP - Vestibular - Primeiro Semestre

Foram encontradas 4 questões

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Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: UNESP Prova: VUNESP - 2014 - UNESP - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q491484 Filosofia
                                                      Texto 1

O livro Cultura do narcisismo, escrito por Christopher Lasch em 1979, é um clássico. O texto de Lasch mostra como o que era diagnosticado como patologia narcísica ou limítrofe nos anos 50 torna-se uma espécie de “normalidade compulsória” depois de duas décadas. Para que alguém seja considerado “bem-sucedido”, é trivialmente esperado que manipule sua própria imagem como se fosse um personagem, com a consequente perda do sentimento de autenticidade.

                                                                              (Christian Dunker. “A cultura da indiferença”. www.mentecerebro.com.br. Adaptado.)

                                                      Texto 2

Zigmunt Bauman: Afastar-se da percepção de mundo consumista e do tipo de atitude individualista contra o mundo e as pessoas não é uma questão a ponderar, mas uma obrigação determinada pelos limites de sustentabilidade desse modelo da vida que pressupõe a infinidade de crescimento econômico. Segundo esse modelo, a felicidade está obrigatoriamente vinculada ao acesso a lojas e ao consumo exacerbado.

                                                (“Lojas são alívio a curto prazo, diz o sociólogo Zigmunt Bauman”. www.mentecerebro.com.br. Adaptado.)

Considerando os textos, é correto afirmar que:
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Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: UNESP Prova: VUNESP - 2014 - UNESP - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q491483 Filosofia
Não há livro didático, prova de vestibular ou resposta correta do Enem que não atribua a miséria e os confli- tos internos da África a um fator principal: a partilha do continente africano pelos europeus. Essas fronteiras te- riam acotovelado no mesmo território diversas nações e grupos étnicos, fazendo o caos imperar na África. Porém, guerras entre nações rivais e disputas pela sucessão de tronos existiam muito antes de os europeus atingirem o interior da África. Graves conflitos étnicos aconteceram também em países que tiveram suas fronteiras mantidas pelos governos europeus. É incrível que uma teoria tão frágil e generalista tenha durado tanto – provavelmente isso acontece porque ela serve para alimentar a condes- cendência de quem toma os africanos como “bons sel- vagens” e tenta isentá-los da responsabilidade por seus problemas.

                                                      (Leandro Narloch. Guia politicamente incorreto da história do mundo, 2013. Adaptado.)

A partir da leitura do texto, é correto afirmar que:
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Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: UNESP Prova: VUNESP - 2014 - UNESP - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q491482 Filosofia
IHU On-Line – A medicalização de condutas classificadas como “anormais” se estendeu a praticamente todos os domínios de nossa existência. A quem interessa a medicalização da vida?

Sandra Caponi – A muitas pessoas. Em primeiro lugar ao saber médico, aos psiquiatras, mas também aos médicos gerais e especialistas. Interessa muito especialmente aos laboratórios farmacêuticos que, desse modo, podem vender seus medicamentos e ampliar o mercado de consumidores de psicofármacos de modo quase indefinido. Porém, esse interesse seria irrelevante se não existisse uma demanda social que aceita e até solicita que uma ampla variedade de comportamentos cotidianos ingresse no domínio do patológico. Um exemplo bastante óbvio é a escola. Crianças com problemas de comportamento mais ou menos sérios hoje recebem rapidamente um diagnóstico psiquiátrico. São medicadas, respondem à medicação e atingem o objetivo social procurado. Essas crianças que tomam ritalina ou antipsicóticos ficam mais calmas, mais sossegadas, concentradas e, ao mesmo tempo, mais tristes e isoladas.

                                                                                                            (www.ihuonline.unisinos.br. Adaptado.)

Podemos considerar como uma importante implicação filosófica da medicalização da vida
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Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: UNESP Prova: VUNESP - 2014 - UNESP - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q491481 Filosofia
Numa decisão para lá de polêmica, o juiz federal Eu- gênio Rosa de Araújo, da 17.ª Vara Federal do Rio, indeferiu pedido do Ministério Público para que fossem retirados da rede vídeos tidos como ofensivos à umbanda e ao candomblé. No despacho, o magistrado afirmou que esses sistemas de crenças “não contêm os traços necessários de uma religião" por não terem um texto-base, uma estrutura hierárquica nem “um Deus a ser venerado". Para mim, esse é um belo caso de conclusão certa pelas razões erradas. Creio que o juiz agiu bem ao não censurar os filmes, mas meteu os pés pelas mãos ao justificar a decisão. Ao contrário do Ministério Público, não penso que vreligiões devam ser imunes à crítica. Se algum evangélico julga que o candomblé está associado ao diabo, deve ter a liberdade de dizê-lo. Como não podemos nem sequer estabelecer se Deus e o demônio existem, o mais lógico é que prevaleça a liberdade de dizer qualquer coisa.

                                                            (Hélio Schwartsman. “O candomblé e o tinhoso". Folha de S.Paulo, 20.05.2014. Adaptado.)

O núcleo filosófico da argumentação do autor do texto é de natureza
Alternativas
Respostas
1: B
2: E
3: C
4: A