Questões de Vestibular Sobre movimentos sociais no brasil em sociologia

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Ano: 2023 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2023 - UNICAMP - Vestibular - Conhecimentos Gerais - 1ª Fase |
Q2327113 Sociologia

Texto 1


Imagem associada para resolução da questão



Manifesto de lançamento da “Coalizão Negra Por Direitos”, reunião de entidades e coletivos do movimento negro brasileiro, 2020.



Texto 2


O sociólogo Octavio Ianni afirmou que democracia e cidadania são processos políticos marcados por dificuldades e retrocessos, pois a participação social – especialmente a de grupos como mulheres, negros, indígenas – é uma luta penosa e que, no Brasil, vem sendo realizada precariamente ao longo da história.


(Adaptado de: “Entrevista com Octavio Ianni: Comunicação e Globalização”. Revista Novos Olhares, n. 4, p. 25, 1999.)



De acordo com os textos 1 e 2, é possível dizer que, no caso brasileiro, os conceitos de democracia e de cidadania

Alternativas
Q2064883 Sociologia
As populações indígenas no Brasil lutam, hoje, majoritariamente, por direitos como o de demarcação de seus territórios e por políticas públicas nas áreas de educação e de saúde. Ainda hoje, ainda sofrem preconceitos, como o argumento de que não existiriam mais povos indígenas atualmente, uma vez que eles estariam quase extintos e os poucos que sobraram já estariam integrados à vida moderna e à sociedade brasileira. Contudo, a integração dos povos indígenas tanto à modernidade quanto à sociedade brasileira não significa a perda de suas culturas e de suas identidades socioculturais. Existem indígenas de várias etnias pelo Brasil que conseguem formação acadêmica, são aprovados em concursos públicos e possuem emprego formal. Essas pessoas não deixam de ser indígenas enquanto mantiverem o sentimento de pertencer às suas comunidades, de cultivarem suas tradições, de terem seus direitos constitucionais garantidos e de se reconhecerem e serem reconhecidos como indígenas, mesmo que participem da vida moderna.
Partindo do exposto, avalie as seguintes afirmações. 
I. O indígena não é uma questão de cocar de pena, urucum e arco e flecha, mas sim um modo de ser, e não de parecer. II. A principal luta indígena é pelo reconhecimento do Estado e da sociedade de que o indígena não tem preguiça de trabalhar. III. Os povos tradicionais indígenas sofrem com a conquista cultural da modernidade que os descaracterizam. IV. A preservação das culturas dos povos tradicionais no Brasil não pode estar desassociada da manutenção da cidadania.
É correto o que se afirma em
Alternativas
Q1860468 Sociologia

Freyre (2013) afirmava que a sociedade brasileira, embasada historicamente nos dois extremos antagônicos, a Casa-Grande e a Senzala, foi sendo constituída em vários sentidos sociais de forma democrática, flexível e plástica, uma vez que a formação social brasileira não se processou no puro sentido da europeização ao entrar em contato com as culturas indígena e africana. A nossa sociedade, insiste este autor, foi formada em um “processo de equilíbrio de antagonismos” que tem como um dos seus fundamentos a relação entre os Senhores (homens) e as escravas (mulheres) nos períodos colonial e monárquico. Os extremos antagônicos teriam sido contrariados pelos efeitos sociais da miscigenação que ocorreu de início por parte dos Senhores que sem “escrúpulos de raça” se relacionavam com suas escravas em “coitos para sempre danados, de brancos com pretas, de portugas com índias”. Os portugueses colonizadores possuíam essa capacidade de miscibilidade e misturavam-se “gostosamente com mulheres de cor logo ao primeiro contato”. E para Freyre (2013), essas relações “danadas” eram, por vezes, pautadas curiosamente pelo “sadismo” do Senhor e o “masoquismo de escravo”. Mas, ao fim e assim, a índia e a “negra-mina” e depois, a “mulata” – termos de Freyre (2013) – “agiram poderosamente no sentido da democratização social no Brasil”.

FREYRE, Gilberto. Introdução à história da sociedade patriarcal no Brasil – 1. Casa-Grande e Senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 52ª Ed. São Paulo: Global, 2013.


Esta concepção freyriana sobre a formação da “democracia racial” da sociedade brasileira é criticada, dentre outras razões, por

Alternativas
Q1857080 Sociologia
Considere o seguinte excerto:
Em Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda desenvolve uma ideia em torno da qual constrói sua interpretação sociológica: a do “homem cordial”. Este seria o brasileiro típico, fruto da colonização portuguesa e representante conceitual da nossa sociedade. Acontece que, como a palavra “cordial” na linguagem comum tem o sentido de afável, afetuoso, a ideia do “homem cordial” ficou associada à concepção do brasileiro como gentil, hospitaleiro, pacífico. E Sérgio Buarque foi muito criticado por essa maneira de ver os brasileiros.
(O’DONNEL, Júlia et al. Tempos Modernos, Tempos de Sociologia. Rio de Janeiro: Editora do Brasil, 2018. p. 346-347.)
A partir da reflexão acima, é correto afirmar que para Sérgio Buarque de Holanda a “cordialidade” designa:
Alternativas
Q1802492 Sociologia
Segundo dados do Atlas da Violência de 2019, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e a partir do que constatou o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no ano de 2017, o Estado do Ceará obteve a trágica marca de 140,2 jovens mortos por cada cem mil habitantes. Foi, no período, a segunda maior taxa de homicídios de adolescentes do país. Além disso, o Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência, ligado à Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, em relatório do mesmo ano de 2017, aponta que a maioria dos jovens assassinados no Ceará eram pretos ou pardos, com média de idade de 17 anos, do sexo masculino e moradores de áreas de vulnerabilidade social.
Considerando a análise dos dados apresentados acima, é correto afirmar que, no Ceará,
Alternativas
Respostas
1: C
2: B
3: D
4: D
5: D