Questões da Prova IDECAN - 2014 - Colégio Pedro II - Estatístico

Foram encontradas 50 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q417711 Noções de Informática
Sobre os atalhos do Microsoft Excel 2010, relacione adequadamente as colunas.

1. Ctrl + Shift + (         ( ) Aplica o formato de número geral.
2. Ctrl + Shift + ~        ( ) Aplica o formato Hora com a hora e os minutos, AM ou PM.
3. Ctrl + Shift + $         ( ) Exibe novamente as linhas ocultas dentro da seleção.
4. Ctrl + Shift + ^         ( ) Aplica o formato Moeda com duas casas decimais.
5. Ctrl + Shift + @        ( ) Aplica o formato de número científico com duas casas decimais.

A sequência está correta em
Alternativas
Q417710 Noções de Informática
Observe a imagem de uma planilha do BrOffice Calc. Assinale o valor gerado em G1, resultado da fórmula =CONT.SE(A1:F1;”F”).

imagem-001.jpg
Alternativas
Q417709 Noções de Informática
As teclas de atalho são muito úteis na digitação de qualquer documento, pois possibilita adiantar qualquer trabalho. No Microsoft Word 2010, não é diferente. Quanto mais se utiliza as teclas de atalho, mais fácil é a familiarização com as mesmas. Assinale o atalho utilizado para escolher o comando salvar no Microsoft Word 2010.
Alternativas
Q417708 Noções de Informática
O Windows 7 é um Sistema Operacional da Microsoft, lançado logo após o Windows Vista. Trata-se de um sistema que substituirá o Windows XP que, recentemente, em 08/04/14, a Microsoft encerrou o suporte a ele. Quando o Windows 7 foi lançado, muitas novidades o acompanharam, inclusive uma ferramenta que permite reduzir o cansaço dos olhos, em telas LCD, padrão dos computadores, atualmente. Trata-se da ferramenta
Alternativas
Q417707 Português
                                         Cultura e terror


      Essa minha ideia de que o homem é, sobretudo, um ser cultural, não deve ser entendida como uma visão idealizada e otimista, pelo simples fato de que isso o distingue dos outros seres naturais. 
      Se somos seres culturais, se pensamos e com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade e agem conforme suas necessidades vitais imediatas. 
      Entendo que, ao contrário dos outros animais, o homem nasceu incompleto e, por essa razão, teve de inventar-se e inventar o mundo em que vive. Por exemplo, um bisão ou um tigre nasce com todos os recursos necessários à sua sobrevivência, mas o homem, para caçar o bisão, teve que inventar a lança. 
      Isso, no plano material. Mas nasceu incompleto também no plano intelectual, porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, que sentido tem a existência. Para responder a essas e outras perguntas, inventou a religião, a filosofia, a ciência e a arte. 
      Assim, construiu, ao longo da história, uma realidade cultural, inventada, que alcança hoje uma complexidade extraordinária e fascinante. O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele. 
      Mas, o fato mesmo de se inventar como ser cultural criou-lhe graves problemas, nascidos, em grande parte, daqueles valores culturais. É que, por serem inventados, variam de uma comunidade humana para outra, gerando muitas vezes conflitos insuperáveis. As diversas concepções filosóficas, religiosas, estéticas e políticas podem levar os homens a divergências insuperáveis e até mesmo a conflitos mortais. 
      Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo a aceitá-los por bem ou por mal. Chega-se à agressão, à guerra. 
      Certamente, nem sempre é assim, depende dos indivíduos e das comunidades humanas; depende sobretudo de quais valores os fundamentam. 
      De modo geral, é no campo da religião e da política que a intolerância se manifesta com maior frequência e radicalismo. A história humana está marcada por esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, com o sacrifício de centenas de milhares de vidas. 
      Com o desenvolvimento econômico e ampliação do conhecimento científico, a questão religiosa caiu para segundo plano, enquanto o problema ideológico ganhou o centro das atenções. 
      A questão da riqueza, da desigualdade social e consequentemente da justiça social tornou-se o núcleo dos conflitos entre as classes e o poder político. 
      Esse fenômeno, que se formou em meados do século XIX, ocuparia todo o século XX, com o surgimento dos Estados socialistas. O ápice desse conflito foi a Guerra Fria, resultante do antagonismo entre os Estados Unidos e a União Soviética. 
      Surpreendente, porém, é que, em pleno século do desenvolvimento científico e tecnológico, tenha eclodido uma das expressões mais irracionais da intolerância religiosa: o terrorismo islâmico, surgido de uma interpretação fanatizada daquela doutrina. 
      O terrorismo não nasceu agora mas, a partir do conflito entre judeus e palestinos, lideranças fundamentalistas islâmicas o adotaram como arma de uma guerra santa contra a civilização ocidental, que não segue as palavras sagradas do Corão. 
      Em consequência disso, homens e mulheres jovens, transformados em bombas humanas, não hesitam em suicidar-se inutilmente, convencidos de que cumprem a vontade de Alá e serão recompensados com o paraíso. 
      Parece loucura e, de fato, o é, mas diferente da doença psíquica propriamente dita. É uma loucura decorrente do fanatismo político ou religioso, que muda o amor a Deus em ódio aos infiéis. 
      Embora o Corão condene o assassinato de inocentes, na opinião dos promotores de tais atentados - que matam sobretudo inocentes - só é proibido matar os “nossos” inocentes, como afirmou Bin Laden, não os inocentes “deles”. 
      Tudo isso mostra que o homem é mesmo um ser cultural, mas que a cultura tanto pode nos transformar em santos como em demônios. 

                          (Ferreira Gullar. Cultura e terror. Folha de São Paulo. Abril/2013. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/1269134-cultura-e-terror.shtml.) 


Assinale a alternativa em que as três palavras são acentuadas graficamente pela mesma razão.
Alternativas
Respostas
31: B
32: B
33: A
34: B
35: E