Questões da Prova ESAF - 2004 - CGU - Analista de Finanças e Controle - Comum a todos - Prova 1

Foram encontradas 60 questões

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Q2362 Português
Leia o texto para responder às questões 03 e 04.

Livro tem começo, meio e fim. Como a
vida
. As grandes narrativas favorecem a nossa
visão histórica e criam o caldo de cultura no
qual brotam as utopias. Sem utopia não há
ideal - sem ideal não há valores nem projetos.
A vida reduz-se a um joguete nas oscilações
do mercado.
A literatura é a arte da palavra. E, como
toda arte, recria a realidade, subvertendo-a,
transfigurando-a, revelando o seu avesso. Por
isso, todo artista é um clone de Deus, já que
imprime ao real um caráter ético e um sabor
estético, superando a linguagem usual e refletindo,
de modo surpreendente, a imaginação
criadora.
Sem literatura, corremos o risco de resvalarmos
para a mesquinhez dos jargões burocráticos,
a farsa do "economês", que tudo explica
e quase nada justifica
, a palilalia estéril
da linguagem televisiva, a logorréia dos discursos
políticos, condenando-nos à visão estreita
e à pobreza de espírito despida de qualquer
bem-aventurança. Salvemos a literatura
para que possamos salvar a humanidade.

(Adaptado de Frei Betto)
Em relação ao texto, assinale a opção correta.
Alternativas
Q2361 Português
Leia o texto para responder às questões 03 e 04.

Livro tem começo, meio e fim. Como a
vida
. As grandes narrativas favorecem a nossa
visão histórica e criam o caldo de cultura no
qual brotam as utopias. Sem utopia não há
ideal - sem ideal não há valores nem projetos.
A vida reduz-se a um joguete nas oscilações
do mercado.
A literatura é a arte da palavra. E, como
toda arte, recria a realidade, subvertendo-a,
transfigurando-a, revelando o seu avesso. Por
isso, todo artista é um clone de Deus, já que
imprime ao real um caráter ético e um sabor
estético, superando a linguagem usual e refletindo,
de modo surpreendente, a imaginação
criadora.
Sem literatura, corremos o risco de resvalarmos
para a mesquinhez dos jargões burocráticos,
a farsa do "economês", que tudo explica
e quase nada justifica
, a palilalia estéril
da linguagem televisiva, a logorréia dos discursos
políticos, condenando-nos à visão estreita
e à pobreza de espírito despida de qualquer
bem-aventurança. Salvemos a literatura
para que possamos salvar a humanidade.

(Adaptado de Frei Betto)
Assinale a opção em que a substituição proposta para o trecho sublinhado prejudica a correção gramatical do texto.
Alternativas
Q2360 Português
Leia o texto para responder às questões 01 e 02.

O que leva um compositor popular consagrado,
uma glória da MPB, a escrever romances?
Para responder a essa pergunta, convém
lembrarmos algumas características da personalidade
de Chico Buarque de Holanda. Primeiro,
a forte presença de um pai que, além
de ser um historiador notável, era um fino crítico
literário. Depois, o fato de Chico ter se
dado conta de que sua genial produção musical
não bastava para dizer tudo que ele tinha a
nos dizer.
Não se pode dizer que o que o Chico nos
diz nos romances não tem nada a ver com o
que ele passa aos seus ouvintes através das
suas canções. No recém-lançado Budapeste,
por exemplo, eu, pessoalmente, vejo um clima
de bem-humorada resignação do personagem
com suas limitações, um clima que me parece
que encontrei, em alguns momentos, na sua
obra musical. Uma coisa, porém, são as imagens
sugestivas das canções; outra é a complexa
construção de um romance. A distância
entre ambas talvez pudesse ser comparada
àquela que vai das delicadas e rústicas capelas
românicas às imponentes catedrais góticas.
Chico Buarque percorreu esse caminho
com toda a humildade de quem queria aprender
a fazer melhor, mas também com a autoconfiança
de quem sabia que podia se tornar
um mestre romancista.
Valeu a pena. A autodisciplina lhe permitiu
mergulhar mais fundo na confusão da nossa
realidade, nas ambigüidades do nosso tempo.
A ficção, às vezes, possibilita uma percepção
mais aguda das questões em que estamos
todos tropeçando. No caso deste romance
mais recente de Chico Buarque, temos um rico
material para repensarmos, sorrindo, o problema
da nossa identidade: quem somos nós,
afinal?

(Leandro Konder, Jornal do Brasil, 18/10/2003)
Em relação ao texto, assinale a opção correta.
Alternativas
Q2359 Português
Leia o texto para responder às questões 01 e 02.

O que leva um compositor popular consagrado,
uma glória da MPB, a escrever romances?
Para responder a essa pergunta, convém
lembrarmos algumas características da personalidade
de Chico Buarque de Holanda. Primeiro,
a forte presença de um pai que, além
de ser um historiador notável, era um fino crítico
literário. Depois, o fato de Chico ter se
dado conta de que sua genial produção musical
não bastava para dizer tudo que ele tinha a
nos dizer.
Não se pode dizer que o que o Chico nos
diz nos romances não tem nada a ver com o
que ele passa aos seus ouvintes através das
suas canções. No recém-lançado Budapeste,
por exemplo, eu, pessoalmente, vejo um clima
de bem-humorada resignação do personagem
com suas limitações, um clima que me parece
que encontrei, em alguns momentos, na sua
obra musical. Uma coisa, porém, são as imagens
sugestivas das canções; outra é a complexa
construção de um romance. A distância
entre ambas talvez pudesse ser comparada
àquela que vai das delicadas e rústicas capelas
românicas às imponentes catedrais góticas.
Chico Buarque percorreu esse caminho
com toda a humildade de quem queria aprender
a fazer melhor, mas também com a autoconfiança
de quem sabia que podia se tornar
um mestre romancista.
Valeu a pena. A autodisciplina lhe permitiu
mergulhar mais fundo na confusão da nossa
realidade, nas ambigüidades do nosso tempo.
A ficção, às vezes, possibilita uma percepção
mais aguda das questões em que estamos
todos tropeçando. No caso deste romance
mais recente de Chico Buarque, temos um rico
material para repensarmos, sorrindo, o problema
da nossa identidade: quem somos nós,
afinal?

(Leandro Konder, Jornal do Brasil, 18/10/2003)
Em relação às idéias do texto, assinale a opção que apresenta inferência incorreta.
Alternativas
Q2395 Matemática
Genericamente, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado por mij, onde "i" representa a linha e "j" a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz X = xij, de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes A = (aij) e B=(bij). Sabendo-se que (aij) = i2 e que bij = (i-j)2, então o produto dos elementos x31 e x13 é igual a:
Alternativas
Respostas
56: E
57: E
58: E
59: C
60: D