Questões de Concurso
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No que diz respeito às fontes e documentos, é correto afirmar:
Considerando o ensino de História na etapa do Ensino Fundamental, é correto afirmar que esses processos são:
O patrimônio intelectual de origem medieval é impressionante. Fazem parte desse patrimônio inúmeras técnicas intelectuais.
(Hilário Franco Junior, A Idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001. Adaptado)
Entre os exemplos desse patrimônio, é possível identificar
O rei vinha, desde a Idade Média, tendo seu caráter de soberano superando o de suserano, o aspecto propriamente monárquico (“poder único”) sobrepujando o feudal, contratual, os vassalos tornando-se súditos.
(Hilário Franco Junior, A Idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001. Adaptado)
Para Hilário Franco Junior, tal lugar ocupado pelo monarca desde a Idade Média seria uma evidência de que
O Romantismo da primeira metade do século XIX inverteu, contudo, o preconceito em relação à Idade Média. O ponto de partida foi a questão da identidade nacional, que ganhara forte significado com a Revolução Francesa. As conquistas de Napoleão tinham alimentado o fenômeno, pois a pretensão do imperador francês de reunir a Europa sob uma única direção despertou em cada região dominada ou ameaçada uma valorização de suas especificidades, de sua história.
(Hilário Franco Junior, A Idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001. Adaptado)
De acordo com o autor, a nostalgia romântica pela Idade Média fazia com que ela fosse considerada
Não há menos beleza numa equação exata do que numa frase correta. Mas cada ciência tem sua estética que lhe é própria. Os fatos humanos são, por essência, fenômenos muito delicados, entre os quais muitos escapam à medida matemática. Para bem traduzi-los, portanto para bem penetrá-los, uma grande finesse, uma cor correta no tom verbal, são necessárias.
(Marc Bloch, Apologia da história ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. Adaptado)
No trecho, Marc Bloch sugere
Robespierristas, anti-robespierristas, nós vos imploramos: por piedade, dizei-nos simplesmente quem foi Robespierre.
(Marc Bloch, Apologia da história ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. Adaptado)
O apelo de Marc Bloch enfatiza a importância do esforço do historiador de
O processo de independência da Namíbia também pode ser considerado um exemplo clássico de intolerância e racismo. Pouco depois da Primeira Guerra Mundial, em 1920, o sudoeste africano alemão foi delegado à tutela internacional pela Sociedade das Nações para a jurisdição nacional, sob mandato da União Sul-Africana. Em 1925, foi proclamado “quinta província” da União e assimilado ao regime do apartheid. Essa mudança acarretou o confisco de terras do chefe tradicional superior dos hereros para entregá-las a colonos brancos.
(Leila Leite Hernandez, África na sala de aula: visita à História Contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005. Adaptado)
O trecho evidencia
Não são necessárias extensas leituras sobre o país para compreender duas de suas particularidades: a longa duração do seu império ultramarino, com a questão das colônias presente em todos os regimes, movimentos e resoluções políticas fundamentais; e o fato de o país ter um imaginário baseado em mitos estruturais permanentes, contidos nas diferentes variantes conjunturais do nacionalismo. Quanto à primeira característica, basta lembrar que o ultramar se formou desde o século XV e esteve presente até a metade do século XX, abrangendo, portanto, o “velho” e o “novo” imperialismo.
(Leila Leite Hernandez, África na sala de aula: visita à História Contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005. Adaptado)
O trecho trata
A nova impessoalidade da guerra tornava o matar e estropiar uma consequência remota de apertar um botão ou virar uma alavanca. A tecnologia tornava suas vítimas invisíveis, como não podiam fazer as pessoas evisceradas por baionetas ou vistas pelas miras de armas de fogo. Diante dos canhões permanentemente fixos estavam não homens, mas estatísticas. Lá embaixo dos bombardeios aéreos estavam não as pessoas que iam ser queimadas e evisceradas, mas somente alvos.
(Eric J. Hobsbawm, Era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Adaptado)
Tal impessoalidade tornou-se uma marca a partir da
Embora radicais, nem Fidel Castro, nem qualquer de seus camaradas eram comunistas, nem (com duas exceções) jamais disseram ter simpatias marxistas de qualquer tipo. Os diplomatas e conselheiros americanos debatiam constantemente se o movimento era ou não pró-comunista, mas claramente concluíram que não era. No entanto, tudo empurrava o movimento fidelista na direção do comunismo.
(Eric J. Hobsbawm, Era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Adaptado)
Entre os fatores que contribuíram para tal aproximação, segundo Hobsbawm, é correto identificar
O capitalismo do pós-guerra foi inquestionavelmente um sistema reformado a ponto de ficar irreconhecível. Essencialmente, foi uma espécie de casamento entre liberalismo econômico e democracia social (ou, em termos americanos, política do New Deal rooseveltiano), com substanciais empréstimos da URSS, que fora pioneira na ideia do planejamento econômico.
(Eric J. Hobsbawm, Era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Adaptado)
A reação contra esse casamento nas décadas de 1970 e 1980 pelos defensores do livre mercado esteve relacionada ao fato de que
Acerca da teoria e da história da arquitetura, do urbanismo e do patrimônio arquitetônico, julgue o item a seguir.
Arcos triunfais eram pontos focais na paisagem do império romano e serviam como espaços para competições entre gladiadores e festividades semelhantes.
“A pior das loucuras é, sem dúvida, pretender ser sensato num mundo de doidos.” - Erasmo de Rotterdam.
“Misture um pouco de loucura com a sua prudência: é bom ser bobo no momento certo.” - William Shakespeare.
A Loucura tem como conceito popularmente atribuída a termos de comportamentos que fogem àqueles estabelecidos por nossa sociedade, através dos tempos. Contudo é conveniente lembrar que muitos destas “loucuras” levaram a importantes descobertas e quebra de paradigmas ao longo da história. Sobre a História e o Tempo que marcou as ideias sobre a loucura e como também desses autores citados, assim como o espaço sociocultural das épocas, analise os itens abaixo:
I. Diferentemente da antiguidade clássica a loucura na Grécia antiga era considerada quase um privilégio, pois os gregos acreditavam que o “delirante” tinha a capacidade de se comunicar com as divindades, com o “sagrado”. Por isso, não havia necessidade de segregação ou exclusão. A loucura não era vista como uma questão de moral e de conduta.
II. Na Idade Média, e depois no Renascimento, a loucura está presente no horizonte social como um fato estético ou cotidiano; depois, no século XVII – a partir da internação – a loucura atravessa um período de silêncio, de exclusão. Ela perdeu essa função de manifestação, de revelação que ela tinha na época de Shakespeare e de Cervantes.
III. Percebe-se que o discurso sobre a loucura varia ao longo do tempo, mas que a cada época passam por verdadeiros, na perspectiva de Foucault de pensar e fazer a história e a historiografia, esse acreditava que os acontecimentos devem ser considerados em seu tempo, história e espaço. Dessa forma, a loucura não é algo universal, mas resulta de um determinado conjunto de práticas específicas num contexto circunscrito.
Marque a alternativa correta:
I – A Revolução Industrial promoveu o surgimento do proletariado e intensificou a urbanização, levando a debates sobre condições de trabalho.
II – As novas ideologias do século XIX, como o liberalismo e o socialismo, surgiram alheias às transformações industriais e políticas.
III – O nacionalismo e o imperialismo europeus, no final do século XIX, relacionam-se à expansão territorial e ao controle de recursos, resultando em tensões geopolíticas.
IV – O conservadorismo, nesse período, rejeitou qualquer influência religiosa na vida social, defendendo mudanças estruturais.
Estão corretas as afirmativas:
I – A sociedade de ordens na Idade Média sustentava-se em vínculos de suserania e vassalagem, reforçando a hierarquia feudal.
II – O sistema feudal desconhecia qualquer influência religiosa, pois a fé cristã não se imiscuía nos aspectos políticos.
III – A cristandade ocidental fomentou instituições monásticas e diálogos com o conhecimento antigo, mesclando fé e razão em debates escolásticos.
IV – A expansão comercial tardia no medievo não acarretou mudanças na ordem social, mantendo-se estática até a modernidade.
Estão corretas as afirmativas: