Questões da Prova IADES - 2015 - CRC-MG - Fiscal do CRCMG

A fim de obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar a própria opinião quanto às demonstrações contábeis auditadas, o auditor deve adotar procedimentos adicionais como os testes de controle e os procedimentos substantivos.

Os procedimentos de controle visam a detectar distorções relevantes nas demonstrações contábeis.

Os testes de controle se dividem em testes de detalhes e procedimentos de revisão analítica.

A aplicação de testes de controle permite verificar se uma determinada transação registrada nas demonstrações contábeis reflete, com exatidão, o fato contábil ocorrido.

Se, ao aplicar os procedimentos de auditoria, o auditor não detectar distorções relevantes, ele pode concluir, com absoluta certeza, que os controles internos da entidade são eficazes e efetivos.

de forma aleatória.

com base na intuição.

com base na experiência pessoal.

somente em populações pequenas.

somente em populações heterogêneas.

somente são válidos se elaborados pelo próprio auditor do Sistema de Controle Interno.

servem de base para a elaboração do relatório de auditoria, mas não para a elaboração do planejamento dos trabalhos.

devem ser guardados no arquivo circulante, quando contêm as conclusões obtidas nos trabalhos de auditoria.

devem ser destruídos, após a elaboração do relatório final da auditoria, para preservar o sigilo da entidade.

visam a evidenciar o trabalho feito e as conclusões emitidas, bem como servir de suporte aos relatórios, entre outras finalidades.

Por fazer parte da organização e dispor de livre acesso a todas as suas dependências, o trabalho dele goza de maior autonomia que o do auditor externo.

O auditor interno deve manter o conhecimento e a habilidade profissionais no nível necessário, a fim de prestar serviço profissional adequado.

Antes de elaborar o próprio parecer, o auditor interno deverá submeter suas conclusões à aprovação da Diretoria.

A obrigação de manter sigilo relativamente às informações obtidas durante o respectivo trabalho cessa com o fim do vínculo empregatício ou contratual.

O auditor interno não deve, sob hipótese de violação do sigilo profissional, compartilhar os respectivos papéis de trabalho com o auditor independente.

Essas informações devem ser fornecidas até o último dia útil do ano em curso.

O auditor, quando solicitado, deverá disponibilizar e fornecer, no prazo de 30 dias, a relação dos respectivos clientes e outras informações necessárias à fiscalização da atividade de auditoria independente.

A relação de clientes deverá identificar todas as companhias abertas, instituições financeiras e demais entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, fundos de investimento, entidades autorizadas a funcionar pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), administradoras de consórcio, entidades fechadas de previdência privada, empresas estatais (federais, estaduais e municipais), empresas públicas, sociedade por ações de capital fechado e as sociedades limitadas que tenham o controle societário, direto ou indireto, das referidas entidades.

As informações prestadas incluem os casos em que o faturamento de outros serviços prestados a quaisquer clientes ultrapassarem, na média dos últimos três anos, mais de 10 por cento dos honorários dos serviços de auditoria.

Os referidos dados incluem a relação dos respectivos clientes cujos honorários representem a partir de 30 por cento do seu faturamento anual.