Questões da Prova CESPE - 2017 - SEDF - Professor de Educação Básica - História

Foram encontradas 9 questões

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Q800482 Conhecimentos Gerais
Texto 15A2HHH
Os livros didáticos são, além de instrumentos para professores, uma proposta curricular. Ao fazer as seleções, os autores dos livros produzem e expressam posicionamentos políticos, ideológicos e pedagógicos, (re)contextualizando discursos oficiais e não oficiais. O caráter ideológico dos livros didáticos foi motivo de ataque por parte de diversos historiadores, principalmente na década de 80 do século passado, durante o processo de redemocratização. Nesse período, acusaram os livros didáticos de reproduzir o discurso dominante do Estado, o que implicava reproduzir também as desigualdades sociais. Muitos autores chegaram a defender a eliminação dos livros didáticos, considerando-os “vilões da história”; já outros defendiam sua permanência, afirmando que os livros expunham os conflitos existentes na sociedade, e que neles coexistiam diferentes, e às vezes contraditórias, concepções de história.

Érika Frazão e Adriana Ralejo. Narrativas do “outro” no currículo de História: uma reflexão a partir de livros didáticos. In: Ana Maria Monteiro (et al.). Pesquisa em Ensino de História. Rio de Janeiro: Mauad X; FAPERJ, 2014, p. 180-1 (com adaptações).

A respeito da produção e do uso dos livros didáticos nas escolas, julgue o item a seguir.

No modelo de História Integrada — perspectiva programática dominante nas coleções analisadas pelos Guias dos Livros Didáticos de História (anos finais do ensino fundamental) —, articulam-se os conteúdos de história europeia com os conteúdos de história do Brasil e história da América, a partir de um recorte temporal cronológico. As histórias africanas e indígenas, quando incluídas, são abordadas sob um enfoque secundário.

Alternativas
Q800480 Conhecimentos Gerais
Texto 15A2HHH
Os livros didáticos são, além de instrumentos para professores, uma proposta curricular. Ao fazer as seleções, os autores dos livros produzem e expressam posicionamentos políticos, ideológicos e pedagógicos, (re)contextualizando discursos oficiais e não oficiais. O caráter ideológico dos livros didáticos foi motivo de ataque por parte de diversos historiadores, principalmente na década de 80 do século passado, durante o processo de redemocratização. Nesse período, acusaram os livros didáticos de reproduzir o discurso dominante do Estado, o que implicava reproduzir também as desigualdades sociais. Muitos autores chegaram a defender a eliminação dos livros didáticos, considerando-os “vilões da história”; já outros defendiam sua permanência, afirmando que os livros expunham os conflitos existentes na sociedade, e que neles coexistiam diferentes, e às vezes contraditórias, concepções de história.

Érika Frazão e Adriana Ralejo. Narrativas do “outro” no currículo de História: uma reflexão a partir de livros didáticos. In: Ana Maria Monteiro (et al.). Pesquisa em Ensino de História. Rio de Janeiro: Mauad X; FAPERJ, 2014, p. 180-1 (com adaptações).

A respeito da produção e do uso dos livros didáticos nas escolas, julgue o item a seguir.

As autoras do texto defendem a eliminação do livro didático, visto que muitos deles expressam posicionamento político e ideológico, não havendo, dessa forma, espaço para a reprodução dos conflitos e das contradições da sociedade e do próprio conhecimento histórico.

Alternativas
Q800479 Conhecimentos Gerais
Texto 15A2HHH
Os livros didáticos são, além de instrumentos para professores, uma proposta curricular. Ao fazer as seleções, os autores dos livros produzem e expressam posicionamentos políticos, ideológicos e pedagógicos, (re)contextualizando discursos oficiais e não oficiais. O caráter ideológico dos livros didáticos foi motivo de ataque por parte de diversos historiadores, principalmente na década de 80 do século passado, durante o processo de redemocratização. Nesse período, acusaram os livros didáticos de reproduzir o discurso dominante do Estado, o que implicava reproduzir também as desigualdades sociais. Muitos autores chegaram a defender a eliminação dos livros didáticos, considerando-os “vilões da história”; já outros defendiam sua permanência, afirmando que os livros expunham os conflitos existentes na sociedade, e que neles coexistiam diferentes, e às vezes contraditórias, concepções de história.

Érika Frazão e Adriana Ralejo. Narrativas do “outro” no currículo de História: uma reflexão a partir de livros didáticos. In: Ana Maria Monteiro (et al.). Pesquisa em Ensino de História. Rio de Janeiro: Mauad X; FAPERJ, 2014, p. 180-1 (com adaptações).

A respeito da produção e do uso dos livros didáticos nas escolas, julgue o item a seguir.

As Diretrizes Pedagógicas para Organização Escolar do 3.º Ciclo para as Aprendizagens definem a apresentação de sugestões de material pedagógico adequado ao perfil da turma e aos objetos de aprendizagem como uma das ações que auxiliam o professor na construção de um contrato didático com os estudantes.

Alternativas
Q800478 Conhecimentos Gerais
Texto 15A2HHH
Os livros didáticos são, além de instrumentos para professores, uma proposta curricular. Ao fazer as seleções, os autores dos livros produzem e expressam posicionamentos políticos, ideológicos e pedagógicos, (re)contextualizando discursos oficiais e não oficiais. O caráter ideológico dos livros didáticos foi motivo de ataque por parte de diversos historiadores, principalmente na década de 80 do século passado, durante o processo de redemocratização. Nesse período, acusaram os livros didáticos de reproduzir o discurso dominante do Estado, o que implicava reproduzir também as desigualdades sociais. Muitos autores chegaram a defender a eliminação dos livros didáticos, considerando-os “vilões da história”; já outros defendiam sua permanência, afirmando que os livros expunham os conflitos existentes na sociedade, e que neles coexistiam diferentes, e às vezes contraditórias, concepções de história.

Érika Frazão e Adriana Ralejo. Narrativas do “outro” no currículo de História: uma reflexão a partir de livros didáticos. In: Ana Maria Monteiro (et al.). Pesquisa em Ensino de História. Rio de Janeiro: Mauad X; FAPERJ, 2014, p. 180-1 (com adaptações).

A respeito da produção e do uso dos livros didáticos nas escolas, julgue o item a seguir.

O Programa Nacional do Livro Didático tornou-se uma importante política pública de avaliação, compra e distribuição de material didático no país. No entanto, ainda não foram desenvolvidos programas de avaliação e distribuição dos livros utilizados no ensino médio e na educação de jovens e adultos.

Alternativas
Q800473 Conhecimentos Gerais

Texto 15A2FFF

Depois de quarenta e cinco anos desaparecido, o Relatório Figueiredo, que apurou matanças de comunidades inteiras, torturas e todo tipo de crueldades praticadas contra indígenas em todo o país — principalmente por latifundiários e funcionários do extinto Serviço de Proteção ao Índio (SPI) —, ressurgiu quase intacto em abril de 2013. Supostamente eliminado em um incêndio no Ministério da Agricultura, ele foi encontrado no Museu do Índio, no Rio de Janeiro, com mais de sete mil páginas preservadas e contendo vinte e nove dos trinta tomos originais. Entre denúncias de caçadas humanas promovidas com metralhadoras e dinamites atiradas de aviões, inoculações propositais de varíola em povoados isolados e doações de açúcar misturado a estricnina — um veneno —, o texto, redigido pelo então procurador Jader de Figueiredo Correia, deve ser analisado agora pela Comissão da Verdade, que apura violações de direitos humanos cometidas entre 1946 e 1988.
Internet: (com adaptações).

Texto 15A2GGG

Apesar da criação da Lei n.º 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da história e da cultura indígena nas escolas, grande parte dos livros didáticos e paradidáticos ainda carrega consigo uma visão estereotipada dos grupos nativos brasileiros, sendo constantemente matizados como sujeitos a-históricos — ora como simples componentes sociais que haviam sido conquistados pelo superior modelo europeu, ora como objetos das fantasiosas aventuras missionárias e expedicionárias dos colonizadores, ou ainda como sujeitos responsáveis por ações selvagens e atos desumanos, que aterrorizavam o projeto civilizatório cristão. Em uma análise feita em 2012, das coletâneas didáticas de História aprovadas pelo Programa Nacional do Livro Didático, que no total foram dezesseis, apenas 25% traziam nos seus conteúdos uma visão crítico-reflexiva com relação à história das populações nativas do Brasil.

Fredson Martins. As populações indígenas e a ditadura civil-militar brasileira nas aulas de história. In: Revista eletrônica discente História.com, vol. 3, n.º 5, 2016, p. 13 (com adaptações).
A respeito dos textos 15A2FFF e 15A2GGG e do documento apresentados bem como do ensino das histórias indígenas, julgue o próximo item. A inclusão do ensino das histórias e culturas indígenas nas escolas deve permitir a participação de representantes das sociedades indígenas na formação de docentes e no debate sobre quais temáticas podem ser incorporadas aos livros didáticos.
Alternativas
Respostas
1: C
2: E
3: C
4: E
5: C