Questões da Prova UECE-CEV - 2018 - SECULT-CE - Arquivista

O Memex chegou a ser construído e é considerado hoje um precursor da web e da moderna gestão eletrônica de documentos.

O livro de Paul Otlet intitulado Traité de documentation, publicado em 1912, foi um marco fundamental do desenvolvimento da gestão da informação, disciplina que, na época, era conhecida como documentação.

A gestão da informação não tem sua origem na documentação.

Tanto a gestão da informação quanto a gestão do conhecimento surgiram das contribuições de pensadores que viveram muito antes da introdução dos computadores e da recente explosão informacional.

a importância na definição de uma política de formação de acervo reside no fato de, além de definir a natureza e linhas de acervos que serão abrigados, versa sobre os critérios que deverão orientar as atividades de avaliação, seleção, aquisição, preservação, assim como as condições de descarte de acervo, quando necessário.

o sistema ordinário de entrada de documentos caracteriza-se por ser um tipo de transferência de documentos que se produz no seio do sistema arquivístico, sem interferências externas.

doação e compra são as únicas formas de entrada de documentos em arquivo.

o sistema extraordinário de entrada de documentos diz respeito apenas à incorporação de documentos oriundos da administração que os recebe.

Na década de 1970, ações governamentais, como o Programa Nacional de Preservação da Documentação Histórica – Pró-documento –, conduzido pela Secretaria de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Sphan –, ou a criação de um Sistema Nacional de Arquivos – Sinar –, sob a coordenação do Arquivo Nacional, tentavam dar conta da proteção dos arquivos permanentes de modo articulado e com propostas de discussão sobre a articulação arquivo-escola.

Os investimentos dos arquivos brasileiros em atividades educativas, quando comparados aos dos museus, são considerados proporcionais.

Os trabalhos educativos nos arquivos têm que ser contínuos e reconhecidos como uma exigência de difusão dos arquivos, como custodiadores de parte importante do patrimônio cultural do país, do estado ou da cidade e como garantidores de direitos.

Promover política e patrimônio cultural em instituições arquivísticas restringe-se a ensinar a história por meio dos acervos existentes nos arquivos.

Uma política arquivística é caracterizada por conjunto de premissas, decisões e ações produzidas pelo Estado e inseridas nas agendas governamentais em nome do interesse social que contemplam os diversos aspectos – administrativos, legal, científico, cultural, tecnológico, etc. – relativos à produção, uso e preservação da informação arquivística de natureza pública e privada.

Se há de se estabelecer prioridades quanto ao uso dos documentos, devem estas basear-se no caráter de quem o faz e não de quem solicita.

O planejamento resultará em um documento formal, respaldado em informações quantitativas e seguras. Esse documento, sendo fruto do trabalho conjunto das equipes, adquire credibilidade institucional, mas não servirá de base para futuras atividades que visem à preservação do acervo.

A inexistência de uma política arquivística de acesso formalizada não compromete os procedimentos de preservação de acervos.

ordem original é aquela em que os documentos de um mesmo produtor estão agrupados conforme o fluxo das ações que os produziram ou receberam.

o princípio de manutenção ou reconstituição da ordem original está no princípio de proveniência de segundo grau, ou seja, a proveniência do item documental, que é a ação que o gerou, oferecerá sua identidade.

o princípio de indivisibilidade ou integridade sempre esteve implícito no princípio de respeito aos fundos.

a dispersão de documentos não compromete a inteligibilidade do arquivo.