Passando-se por funcionária de certa instituição
financeira, Helena usou um aplicativo de mensagens para fazer
contato com a idosa Abigail, informando-lhe falsamente que o
cartão bancário desta fora clonado e pediu que a idosa fornecesse
seus dados qualificativos e senha do cartão para cancelamento.
Abigail, confiando na suposta funcionária, repassou os dados.
Em seguida, Helena disse para Abigail cortar seu cartão ao meio
e entregar ambas as partes a outra funcionária, que iria até sua
casa para buscá-las. A própria Helena, então, usando camiseta da
instituição financeira e um crachá falso, foi até a casa de Abigail,
em Niterói, e pegou as duas partes do cartão. Como o chip se
encontrava preservado, Helena o utilizou para a confecção de um
novo cartão, com o qual transferiu dinheiro da conta de Abigail,
sediada em uma agência de São Gonçalo, para conta diversa,
com agência em Rio Bonito. Além disso, Helena fez compras em
uma loja virtual, tendo recebido as mercadorias adquiridas em
sua casa, em Maricá.
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção que
indica o local em que se consumaram os crimes patrimoniais
decorrentes da transferência bancária e da aquisição de
mercadorias, respectivamente.