Questões de Concurso Sobre português para médico em medicina intensiva

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Ano: 2014 Banca: IDECAN Órgão: EBSERH Provas: IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Acupuntura | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Otorrinolaringologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Patologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Pediatria | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Pneumologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Psiquiatria | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Psiquiatria da Infância e da Adolescência | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Radiologia e Diagnóstico por Imagem | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Radioterapia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Reumatologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Reumatologia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Urologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Medicina do Sono | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Medicina do Trabalho | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Medicina Física e Reabilitação | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Medicina Intensiva | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Medicina Paliativa | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Medicina Nuclear | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Neonatologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Neurocirurgia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Neurofisiologia Clínica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Neurologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Neurologia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Nutrologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Oftalmologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Ortopedia e Traumatologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Nefrologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Gastroenterologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Gastroenterologia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Genética Médica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Geriatria | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Ginecologia e Obstetrícia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Hematologia e Hemoterapia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Hematologia e Hemoterapia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Hepatologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Infectologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Mastologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Clínica Médica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Coloproctologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Dermatologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Diagnóstico por Imagem | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Dor | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Ecocardiografia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Ecografia Vascular com Doppler | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Endocrinologia e Metabologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Endocrinologia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Endoscopia Digestiva | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cardiologia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cirurgia de Cabeça e Pescoço | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cirurgia do Aparelho Digestivo | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cirurgia Geral | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cirurgia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cirurgia Vascular | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cirurgia Torácica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cirurgia Plástica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Alergia e Imunologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Anestesiologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cancerologia Cirúrgica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cancerologia Clínica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cancerologia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cardiologia |
Q1333676 Português

O fumo em lugares fechados


    Incrível como esse tema ainda gera discussões acaloradas. Como é possível considerar a proibição de fumar, nos lugares em que outras pessoas respiram, uma afronta à liberdade individual?

    As evidências científicas de que o fumante passivo também fuma são tantas e tão contundentes, que os defensores do direito de encher de fumaça bares, restaurantes e demais espaços públicos só podem fazê-lo por duas razões: ignorância ou interesse financeiro. Sinceramente, não consigo imaginar terceira alternativa.

    Vamos começar pela ignorância. Num país de baixos níveis de escolaridade como o nosso, nem todos têm acesso a conhecimentos básicos. A fumaça expelida dos pulmões fumantes contém, em média, um sétimo das substâncias voláteis e particuladas do total inalado. Já aquela liberada a partir da ponta acesa contém substâncias tóxicas em concentrações bem maiores: três vezes mais nicotina, três a oito vezes mais monóxido de carbono, 47 vezes mais amônia, quatro vezes mais benzopireno e 52 vezes mais DNPB (estes dois, cancerígenos potentes).

    Por serem de tamanho menor, as partículas que se desprendem da ponta acesa, produzidas durante 96% do tempo em que um cigarro é consumido, penetram com mais facilidade nos alvéolos pulmonares.

    Depois de uma manhã de trabalho num escritório em que várias pessoas fumam, a concentração de nicotina no sangue de um abstêmio pode atingir os níveis de quem tivesse fumado três a cinco cigarros. Empregados de bares e restaurantes, que passam seis horas em ambientes carregados de fumaça, chegam a ter concentrações sanguíneas de nicotina equivalentes a de quem fumou cinco ou mais cigarros.

    Mulheres gestantes expostas à poluição do fumo, em casa ou no trabalho, apresentam nicotina não apenas na corrente sanguínea, mas no líquido amniótico e no cordão umbilical do bebê.

     [...]

    Agora, vamos ao interesse pessoal dos que entendem que proibir a poluição ambiental causada pelo fumo é uma interferência do Estado na liberdade individual. Se ainda não foi inventado um método de exaustão capaz de impedir que a fumaça se dissemine pelo ambiente inteiro, esses senhores defendem o indefensável. Liberdade para através de uma ação individual causar mal à coletividade? Não sejamos ridículos.

    Os sindicatos dos empregados de bares e restaurantes, que sempre se levantaram contra a proibição, alegando risco de desemprego (fato que não ocorreu em nenhuma cidade do mundo), que medidas tomaram até hoje para proteger seus associados da poluição ambiental em que trabalham? Alguma vez lutaram para que eles recebessem adicional de insalubridade? Para que tivessem um plano de saúde decente?

    Não é função do Estado proteger o cidadão do mal que ele causa a si mesmo. Mas é dever, sim, defendê-lo do mal que terceiros possam fazer contra ele.

(Dráuzio Varella. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/tabagismo/o-fumo-em-lugares-fechados-3/. Adaptado.) 

Em “[...] esses senhores defendem o indefensável.” (7º§), o pronome de tratamento indica, do ponto de vista do discurso do autor na defesa de suas ideias,
Alternativas
Ano: 2014 Banca: IDECAN Órgão: EBSERH Provas: IDECAN - 2014 - EBSERH - Assistente Social | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Acupuntura | IDECAN - 2014 - EBSERH - Profissional de Educação Física | IDECAN - 2014 - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar | IDECAN - 2014 - EBSERH - Psicólogo - Área Organizacional | IDECAN - 2014 - EBSERH - Cirurgião Dentista - Buco-Maxilo-Faciais | IDECAN - 2014 - EBSERH - Cirurgião Dentista | IDECAN - 2014 - EBSERH - Biólogo | IDECAN - 2014 - EBSERH - Físico - Física Médica - Medicina Nuclear | IDECAN - 2014 - EBSERH - Físico - Física Médica - Radiodiagnóstico | IDECAN - 2014 - EBSERH - Físico - Física Médica - Radioterapia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Fisioterapeuta | IDECAN - 2014 - EBSERH - Fisioterapeuta - Terapia Intensiva | IDECAN - 2014 - EBSERH - Fisioterapeuta - Terapia Intensiva Neonatal | IDECAN - 2014 - EBSERH - Fonoaudiólogo | IDECAN - 2014 - EBSERH - Nutricionista | IDECAN - 2014 - EBSERH - Farmacêutico | IDECAN - 2014 - EBSERH - Biomédico | IDECAN - 2014 - EBSERH - Enfermeiro - Oncologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Enfermeiro - Terapia Intensiva | IDECAN - 2014 - EBSERH - Enfermeiro - Saúde da Mulher - Obstetrícia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Enfermeiro - Saúde do Trabalhador | IDECAN - 2014 - EBSERH - Enfermeiro - Assistencial | IDECAN - 2014 - EBSERH - Enfermeiro - Nefrologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Enfermeiro - Neonatologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Otorrinolaringologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Patologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Pediatria | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Pneumologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Psiquiatria | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Psiquiatria da Infância e da Adolescência | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Radiologia e Diagnóstico por Imagem | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Radioterapia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Reumatologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Reumatologia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Urologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Medicina do Sono | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Medicina do Trabalho | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Medicina Física e Reabilitação | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Medicina Intensiva | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Medicina Paliativa | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Medicina Nuclear | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Neonatologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Neurocirurgia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Neurofisiologia Clínica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Neurologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Neurologia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Nutrologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Oftalmologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Ortopedia e Traumatologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Nefrologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Gastroenterologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Gastroenterologia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Genética Médica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Geriatria | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Ginecologia e Obstetrícia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Hematologia e Hemoterapia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Hematologia e Hemoterapia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Hepatologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Infectologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Mastologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Clínica Médica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Coloproctologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Dermatologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Diagnóstico por Imagem | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Dor | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Ecocardiografia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Ecografia Vascular com Doppler | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Endocrinologia e Metabologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Endocrinologia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Endoscopia Digestiva | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cardiologia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cirurgia de Cabeça e Pescoço | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cirurgia do Aparelho Digestivo | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cirurgia Geral | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cirurgia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cirurgia Vascular | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cirurgia Torácica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cirurgia Plástica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Alergia e Imunologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Anestesiologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cancerologia Cirúrgica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cancerologia Clínica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cancerologia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cardiologia |
Q1333674 Português

O fumo em lugares fechados


    Incrível como esse tema ainda gera discussões acaloradas. Como é possível considerar a proibição de fumar, nos lugares em que outras pessoas respiram, uma afronta à liberdade individual?

    As evidências científicas de que o fumante passivo também fuma são tantas e tão contundentes, que os defensores do direito de encher de fumaça bares, restaurantes e demais espaços públicos só podem fazê-lo por duas razões: ignorância ou interesse financeiro. Sinceramente, não consigo imaginar terceira alternativa.

    Vamos começar pela ignorância. Num país de baixos níveis de escolaridade como o nosso, nem todos têm acesso a conhecimentos básicos. A fumaça expelida dos pulmões fumantes contém, em média, um sétimo das substâncias voláteis e particuladas do total inalado. Já aquela liberada a partir da ponta acesa contém substâncias tóxicas em concentrações bem maiores: três vezes mais nicotina, três a oito vezes mais monóxido de carbono, 47 vezes mais amônia, quatro vezes mais benzopireno e 52 vezes mais DNPB (estes dois, cancerígenos potentes).

    Por serem de tamanho menor, as partículas que se desprendem da ponta acesa, produzidas durante 96% do tempo em que um cigarro é consumido, penetram com mais facilidade nos alvéolos pulmonares.

    Depois de uma manhã de trabalho num escritório em que várias pessoas fumam, a concentração de nicotina no sangue de um abstêmio pode atingir os níveis de quem tivesse fumado três a cinco cigarros. Empregados de bares e restaurantes, que passam seis horas em ambientes carregados de fumaça, chegam a ter concentrações sanguíneas de nicotina equivalentes a de quem fumou cinco ou mais cigarros.

    Mulheres gestantes expostas à poluição do fumo, em casa ou no trabalho, apresentam nicotina não apenas na corrente sanguínea, mas no líquido amniótico e no cordão umbilical do bebê.

     [...]

    Agora, vamos ao interesse pessoal dos que entendem que proibir a poluição ambiental causada pelo fumo é uma interferência do Estado na liberdade individual. Se ainda não foi inventado um método de exaustão capaz de impedir que a fumaça se dissemine pelo ambiente inteiro, esses senhores defendem o indefensável. Liberdade para através de uma ação individual causar mal à coletividade? Não sejamos ridículos.

    Os sindicatos dos empregados de bares e restaurantes, que sempre se levantaram contra a proibição, alegando risco de desemprego (fato que não ocorreu em nenhuma cidade do mundo), que medidas tomaram até hoje para proteger seus associados da poluição ambiental em que trabalham? Alguma vez lutaram para que eles recebessem adicional de insalubridade? Para que tivessem um plano de saúde decente?

    Não é função do Estado proteger o cidadão do mal que ele causa a si mesmo. Mas é dever, sim, defendê-lo do mal que terceiros possam fazer contra ele.

(Dráuzio Varella. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/tabagismo/o-fumo-em-lugares-fechados-3/. Adaptado.) 

Considerando as estratégias discursivas escolhidas pelo autor, é correto afirmar que o texto tem por principal objetivo
Alternativas
Ano: 2014 Banca: IDECAN Órgão: EBSERH Provas: IDECAN - 2014 - EBSERH - Assistente Social | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Acupuntura | IDECAN - 2014 - EBSERH - Profissional de Educação Física | IDECAN - 2014 - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar | IDECAN - 2014 - EBSERH - Psicólogo - Área Organizacional | IDECAN - 2014 - EBSERH - Cirurgião Dentista - Buco-Maxilo-Faciais | IDECAN - 2014 - EBSERH - Cirurgião Dentista | IDECAN - 2014 - EBSERH - Biólogo | IDECAN - 2014 - EBSERH - Físico - Física Médica - Medicina Nuclear | IDECAN - 2014 - EBSERH - Físico - Física Médica - Radiodiagnóstico | IDECAN - 2014 - EBSERH - Físico - Física Médica - Radioterapia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Fisioterapeuta | IDECAN - 2014 - EBSERH - Fisioterapeuta - Terapia Intensiva | IDECAN - 2014 - EBSERH - Fisioterapeuta - Terapia Intensiva Neonatal | IDECAN - 2014 - EBSERH - Fonoaudiólogo | IDECAN - 2014 - EBSERH - Nutricionista | IDECAN - 2014 - EBSERH - Farmacêutico | IDECAN - 2014 - EBSERH - Biomédico | IDECAN - 2014 - EBSERH - Enfermeiro - Oncologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Enfermeiro - Terapia Intensiva | IDECAN - 2014 - EBSERH - Enfermeiro - Saúde da Mulher - Obstetrícia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Enfermeiro - Saúde do Trabalhador | IDECAN - 2014 - EBSERH - Enfermeiro - Assistencial | IDECAN - 2014 - EBSERH - Enfermeiro - Nefrologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Enfermeiro - Neonatologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Otorrinolaringologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Patologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Pediatria | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Pneumologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Psiquiatria | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Psiquiatria da Infância e da Adolescência | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Radiologia e Diagnóstico por Imagem | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Radioterapia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Reumatologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Reumatologia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Urologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Medicina do Sono | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Medicina do Trabalho | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Medicina Física e Reabilitação | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Medicina Intensiva | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Medicina Paliativa | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Medicina Nuclear | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Neonatologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Neurocirurgia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Neurofisiologia Clínica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Neurologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Neurologia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Nutrologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Oftalmologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Ortopedia e Traumatologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Nefrologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Gastroenterologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Gastroenterologia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Genética Médica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Geriatria | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Ginecologia e Obstetrícia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Hematologia e Hemoterapia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Hematologia e Hemoterapia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Hepatologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Infectologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Mastologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Clínica Médica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Coloproctologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Dermatologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Diagnóstico por Imagem | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Dor | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Ecocardiografia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Ecografia Vascular com Doppler | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Endocrinologia e Metabologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Endocrinologia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Endoscopia Digestiva | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cardiologia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cirurgia de Cabeça e Pescoço | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cirurgia do Aparelho Digestivo | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cirurgia Geral | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cirurgia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cirurgia Vascular | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cirurgia Torácica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cirurgia Plástica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Alergia e Imunologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Anestesiologia | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cancerologia Cirúrgica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cancerologia Clínica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cancerologia Pediátrica | IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cardiologia |
Q1330647 Português

O fumo em lugares fechados


    Incrível como esse tema ainda gera discussões acaloradas. Como é possível considerar a proibição de fumar, nos lugares em que outras pessoas respiram, uma afronta à liberdade individual?

    As evidências científicas de que o fumante passivo também fuma são tantas e tão contundentes, que os defensores do direito de encher de fumaça bares, restaurantes e demais espaços públicos só podem fazê-lo por duas razões: ignorância ou interesse financeiro. Sinceramente, não consigo imaginar terceira alternativa.

    Vamos começar pela ignorância. Num país de baixos níveis de escolaridade como o nosso, nem todos têm acesso a conhecimentos básicos. A fumaça expelida dos pulmões fumantes contém, em média, um sétimo das substâncias voláteis e particuladas do total inalado. Já aquela liberada a partir da ponta acesa contém substâncias tóxicas em concentrações bem maiores: três vezes mais nicotina, três a oito vezes mais monóxido de carbono, 47 vezes mais amônia, quatro vezes mais benzopireno e 52 vezes mais DNPB (estes dois, cancerígenos potentes).

    Por serem de tamanho menor, as partículas que se desprendem da ponta acesa, produzidas durante 96% do tempo em que um cigarro é consumido, penetram com mais facilidade nos alvéolos pulmonares.

    Depois de uma manhã de trabalho num escritório em que várias pessoas fumam, a concentração de nicotina no sangue de um abstêmio pode atingir os níveis de quem tivesse fumado três a cinco cigarros. Empregados de bares e restaurantes, que passam seis horas em ambientes carregados de fumaça, chegam a ter concentrações sanguíneas de nicotina equivalentes a de quem fumou cinco ou mais cigarros.

    Mulheres gestantes expostas à poluição do fumo, em casa ou no trabalho, apresentam nicotina não apenas na corrente sanguínea, mas no líquido amniótico e no cordão umbilical do bebê.

     [...]

    Agora, vamos ao interesse pessoal dos que entendem que proibir a poluição ambiental causada pelo fumo é uma interferência do Estado na liberdade individual. Se ainda não foi inventado um método de exaustão capaz de impedir que a fumaça se dissemine pelo ambiente inteiro, esses senhores defendem o indefensável. Liberdade para através de uma ação individual causar mal à coletividade? Não sejamos ridículos.

     Os sindicatos dos empregados de bares e restaurantes, que sempre se levantaram contra a proibição, alegando risco de desemprego (fato que não ocorreu em nenhuma cidade do mundo), que medidas tomaram até hoje para proteger seus associados da poluição ambiental em que trabalham? Alguma vez lutaram para que eles recebessem adicional de insalubridade? Para que tivessem um plano de saúde decente?

    Não é função do Estado proteger o cidadão do mal que ele causa a si mesmo. Mas é dever, sim, defendê-lo do mal que terceiros possam fazer contra ele.

(Dráuzio Varella. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/ tabagismo/o-fumo-em-lugares-fechados-3/. Adaptado.) 

De acordo com as ideias apresentadas no texto, é correto afirmar que o autor mostra-se, em relação à liberdade individual,
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Q529194 Português
Unesco: mundo precisará mudar consumo para garantir
                                                                abastecimento de água
                                                                                                                                                                    20/03/15

        Relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) mostra que há no mundo água suficiente para suprir as necessidades de crescimento do consumo, “mas não sem uma mudança dramática no uso, gerenciamento e compartilhamento". Segundo o documento, a crise global de água é de governança, muito mais do que de disponibilidade do recurso, e um padrão de consumo mundial sustentável ainda está distante.
        De acordo com a organização, nas últimas décadas o consumo de água cresceu duas vezes mais do que a população e a estimativa é que a demanda cresça ainda 55% até 2050. Mantendo os atuais padrões de consumo, em 2030 o mundo enfrentará um déficit no abastecimento de água de 40%. Os dados estão no Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento de Recursos Hídricos 2015 – Água para um Mundo Sustentável.
     O relatório atribui a vários fatores a possível falta de água, entre eles, a intensa urbanização, as práticas agrícolas inadequadas e a poluição, que prejudica a oferta de água limpa no mundo. A organização estima que 20% dos aquíferos estejam explorados acima de sua capacidade. Os aquíferos, que concentram água no subterrâneo e abastecem nascentes e rios, são responsáveis atualmente por fornecer água potável à metade da população mundial e é de onde provêm 43% da água usada na irrigação.
     Os desafios futuros serão muitos. O crescimento da população está estimado em 80 milhões de pessoas por ano, com estimativa de chegar a 9,1 bilhões em 2050, sendo 6,3 bilhões em áreas urbanas. A agricultura deverá produzir 60% a mais no mundo e 100% a mais nos países em desenvolvimento até 2050. A demanda por água na indústria manufatureira deverá quadruplicar no período de 2000 a 2050.
      Segundo a oficial de Ciências Naturais da Unesco na Itália, Angela Ortigara, integrante do Programa Mundial de Avaliação da Água (cuja sigla em inglês é WWAP) e que participou da elaboração do relatório, a intenção do documento é alertar os governos para que incentivem o consumo sustentável e evitem uma grave crise de abastecimento no futuro. “Uma das questões que os países já estão se esforçando para melhorar é a governança da água. É importante melhorar a transparência nas decisões e também tomar medidas de maneira integrada com os diferentes setores que utilizam a água. A população deve sentir que faz parte da solução."
      Cada país enfrenta uma situação específica. De maneira geral, a Unesco recomenda mudanças na administração pública, no investimento em infraestrutura e em educação. “Grande parte dos problemas que os países enfrentam, além de passar por governança e infraestrutura, passa por padrões de consumo, que só a longo prazo conseguiremos mudar, e a educação é a ferramenta para isso", diz o coordenador de Ciências Naturais da Unesco no Brasil, Ary Mergulhão.
     No Brasil, a preocupação com a falta de água ganhou destaque com a crise hídrica no Sudeste. Antes disso, o país já enfrentava problemas de abastecimento, por exemplo no Nordeste. Ary Mergulhão diz que o Brasil tem reserva de água importante, mas deve investir em um diagnóstico para saber como está em termos de política de consumo, atenção à população e planejamento. “É um trabalho contínuo. Não quer dizer que o país que tem mais ou menos recursos pode relaxar. Todos têm que se preocupar com a situação.
    O relatório será mundialmente lançado hoje (20) em Nova Délhi, na Índia, antes do Dia Mundial da Água (22). O documento foi escrito pelo WWAP e produzido em colaboração com as 31 agências do sistema das Nações Unidas e 37 parceiros internacionais da ONU-Água. A intenção é que a questão hídrica seja um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que vêm sendo discutidos desde 2013, seguindo orientação da Conferência Rio+20 e que deverão nortear as atividades de cooperação internacional nos próximos 15 anos.

                                                                   Texto adaptado - Fonte: http://afolhasaocarlos.com.br/noticias/
                                                                                                                    ver_noticia/5215/controler:noticias 
Em “...(Unesco) mostra que há no mundo água suficiente para suprir as necessidades de crescimento do consumo, ‘mas não sem uma mudança dramática no uso...’”, o termo em destaque expressa
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Unesco: mundo precisará mudar consumo para garantir
                                                                abastecimento de água
                                                                                                                                                                    20/03/15

        Relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) mostra que há no mundo água suficiente para suprir as necessidades de crescimento do consumo, “mas não sem uma mudança dramática no uso, gerenciamento e compartilhamento". Segundo o documento, a crise global de água é de governança, muito mais do que de disponibilidade do recurso, e um padrão de consumo mundial sustentável ainda está distante.
        De acordo com a organização, nas últimas décadas o consumo de água cresceu duas vezes mais do que a população e a estimativa é que a demanda cresça ainda 55% até 2050. Mantendo os atuais padrões de consumo, em 2030 o mundo enfrentará um déficit no abastecimento de água de 40%. Os dados estão no Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento de Recursos Hídricos 2015 – Água para um Mundo Sustentável.
     O relatório atribui a vários fatores a possível falta de água, entre eles, a intensa urbanização, as práticas agrícolas inadequadas e a poluição, que prejudica a oferta de água limpa no mundo. A organização estima que 20% dos aquíferos estejam explorados acima de sua capacidade. Os aquíferos, que concentram água no subterrâneo e abastecem nascentes e rios, são responsáveis atualmente por fornecer água potável à metade da população mundial e é de onde provêm 43% da água usada na irrigação.
     Os desafios futuros serão muitos. O crescimento da população está estimado em 80 milhões de pessoas por ano, com estimativa de chegar a 9,1 bilhões em 2050, sendo 6,3 bilhões em áreas urbanas. A agricultura deverá produzir 60% a mais no mundo e 100% a mais nos países em desenvolvimento até 2050. A demanda por água na indústria manufatureira deverá quadruplicar no período de 2000 a 2050.
      Segundo a oficial de Ciências Naturais da Unesco na Itália, Angela Ortigara, integrante do Programa Mundial de Avaliação da Água (cuja sigla em inglês é WWAP) e que participou da elaboração do relatório, a intenção do documento é alertar os governos para que incentivem o consumo sustentável e evitem uma grave crise de abastecimento no futuro. “Uma das questões que os países já estão se esforçando para melhorar é a governança da água. É importante melhorar a transparência nas decisões e também tomar medidas de maneira integrada com os diferentes setores que utilizam a água. A população deve sentir que faz parte da solução."
      Cada país enfrenta uma situação específica. De maneira geral, a Unesco recomenda mudanças na administração pública, no investimento em infraestrutura e em educação. “Grande parte dos problemas que os países enfrentam, além de passar por governança e infraestrutura, passa por padrões de consumo, que só a longo prazo conseguiremos mudar, e a educação é a ferramenta para isso", diz o coordenador de Ciências Naturais da Unesco no Brasil, Ary Mergulhão.
     No Brasil, a preocupação com a falta de água ganhou destaque com a crise hídrica no Sudeste. Antes disso, o país já enfrentava problemas de abastecimento, por exemplo no Nordeste. Ary Mergulhão diz que o Brasil tem reserva de água importante, mas deve investir em um diagnóstico para saber como está em termos de política de consumo, atenção à população e planejamento. “É um trabalho contínuo. Não quer dizer que o país que tem mais ou menos recursos pode relaxar. Todos têm que se preocupar com a situação.
    O relatório será mundialmente lançado hoje (20) em Nova Délhi, na Índia, antes do Dia Mundial da Água (22). O documento foi escrito pelo WWAP e produzido em colaboração com as 31 agências do sistema das Nações Unidas e 37 parceiros internacionais da ONU-Água. A intenção é que a questão hídrica seja um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que vêm sendo discutidos desde 2013, seguindo orientação da Conferência Rio+20 e que deverão nortear as atividades de cooperação internacional nos próximos 15 anos.

                                                                   Texto adaptado - Fonte: http://afolhasaocarlos.com.br/noticias/
                                                                                                                    ver_noticia/5215/controler:noticias 
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